quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

ESPIRITISMO & CRISTIANISMO

P.Moryah.


- Comparando a história do espiritismo, com a do cristianismo primitivo original, chegamos a importantes conclusões, para o nosso entendimento de um modo geral, tanto do futuro da doutrina espírita, como do seu movimento social.

-O cristianismo cuja pureza doutrinária, humildade e funcionalidade, dos primeiros cristãos conquistaram, lenta e seguramente toda a sociedade, porém com o tempo cronológico, sofreu grande desgaste ideológico, deturpando em muito a sua realidade

- E acabou se corrompendo, pela força dos interesses políticos e sociais, dos interesses financeiros, além dos interesses institucionais.

-Os novos adeptos e líderes, após tentarem em vão, não conseguiram penetrar, na essência do evangelho e da íntima regeneração.

-No doloroso mergulho, ao mundo interior e intima reversão, da atitudes exteriores, e por comodismo então, preferiram adaptar a doutrina, aos limites da sua situação.

-De suas próprias conveniências, atacando com rara disposição, suas revelações mais contundentes, como a moral e a reencarnação.

- Alimentaram um mecanismo de defesa, em suas mentes diante dos labores, fazendo concessões as fraquezas de seus adeptos, em ridículas “trocas de favores”, desviando-os para o comodismo, e disfarces em rituais exteriores.

- Reprimiram as forças espirituais espontâneas, sob o manto do falso servilismo, e as idéias que ameaçassem o clero, falsificando tradições e adotando o sincretismo.

-E os resultados aí estão, dois milênios de intolerância encerra, com a violência exacerbada pelo atraso espiritual, a perpetuação da injustiça social é a quimera, o agravamento dos compromisso com as leis de ação e reação, e o forte comprometimento da regeneração do planeta terra.

- com o espiritismo atual, as coisas também não, são diferentes ! apesar das advertências dos espíritos dos espíritos, e do próprio Allan Kardec conseqüentemente, que tanto recomendou, as vezes de modo até contundente, quanto as períodos históricos e as tendências do movimento, os espíritas cometem os mesmos erros infelizmente.

-Isto porque provavelmente, na atual realidade, sejamos as mesma almas, que naquela oportunidade, rejeitamos e desviamos o cristianismo, da sua real objetividade.

-E que hoje em dia posamos de puristas ortodoxos da virtuosidade, inimigos oculto, da doutrina espírita na verdade, e por isso negligentes com a oração e a vigilância, cedemos constantemente aos tentáculos do poder e da vaidade.

- Desprezando a todo instante, o amai-vos e instruí-vos do nosso ideário, por entende-lo egoisticamente, como num ritual temerário, ora fortalecemos o intelectual, ora afrouxamos o doutrinário.

-Não conseguindo adaptar-se a doutrina espírita, compreendendo e praticando as suas verdades, adaptam pouco a pouco a doutrina, aos limites das suas vaidades, corrompendo os textos da codificação, ignorando de ante-mão, a experiência histórica de Kardec, e de seus colaboradores da espiritualidade.

- Trazendo para o centro espírita, práticas dogmáticas e rituais, de suas preferências religiosas, das agremiações que participam, e de seus caprichos pessoais.

-É verdade que como os primeiros cristãos, todos nós também lutamos , pelo crescimento da nossa instituição, mais até nisso nós erramos, nos deixando seduzir pelo mundo exterior, imitar grupos pervertidos nos tentamos, sonhando construir palácios arquitetônicos para causar boa impressão aos olhos, e prestigio político de que não necessitamos.

-Para no interior de tanto luxo, praticarmos as mesmas deslealdades, perseguições aos desafetos, invejas e rivalidades, auto –afirmação via liderança autoritária, além de críticas e boicotes as idéias com que não concordarmos na verdade.

-Além disso o cultivo, de uma equívoca concepção de unificação, de que um punhado de idéias , dos grupo de direção, possam vir a ser ideais majoritários, num majestoso órgão, do espiritismo mundial, a partir dessa pseuda “união”.

-Insensatos! A doutrina é dos espíritos, e não admite cúpula de administração humana para sua manipulação, mudanças só do “caroço para a casca”, a natureza nos dá a lição.Hoje a administração humana do espiritismo, anda bem unida na verdade, somente na displicência, porém sempre dividida nas responsabilidades.

-Nunca nos deixaremos dominar, por este disfarçado clero institucional, comando de vozes medíocres e ciumentas , figueiras estéreis afinal, encantadores improdutivos, e sem nenhum cabedal.

- Velhas almas velhas tendências , este é o seu relicário, vinho azedo frutas podres, em nossos mais caros celeiros doutrinários.

-A administração do movimento é humana, composta de espíritos ainda imaturos e inexperiente, e isto realmente preocupa, aos que não vêem só com os olhos nem ouvem com os ouvidos somente, e que sabem que os maiores inimigos do espiritismo atual, estão entre os próprios espíritas infelizmente.

-Porém a doutrina espírita, e todo o seu itinerário, foram elaborados por espíritos superiores, do espírito de verdade é um trabalho, o que nos deixa bem tranqüilo, quanto ao nosso futuro, doutrinário.





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