domingo, 28 de fevereiro de 2010

PRATICAS ESPIRITAS

Poderíamos comparar as práticas espíritas a uma carroça puxada pelos progressistas, tendo na retaguarda os ortodoxos pisando fundo no freio.

Na verdade, tal composição é importante para que essa carroça não corra depressa demais, podendo perder-se nos descaminhos. Mas como todo excesso é prejudicial, entendemos que os do freio estão pisando fundo demais, travando um progresso mais que necessário. Então vamos encontrar um movimento espírita atuando, em muitas das suas ações, no mesmo formato de 40 anos atrás.

Se, conforme a codificação do Espiritismo, já estamos ensaiando os primeiros passos nessa transição de “provas e expiações” para “mundo de regeneração”, devemos lembrar que transição pede mudanças. Assim, o que é necessário fazer? Permanecer como antes ou participar ativamente para que ela se dê mais depressa e de forma mais fácil?




sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

APÓS O CARNAVAL

P.Moryah.
"Examina se a tua alegria de hoje será, também, tua alegria amanhã" André Luiz

Mais um Carnaval se foi. Inúmeros momentos de insõnia e desespero, onde tantos enveredaram por caminhos tortuosos que só conduzem à Dor, encontram-se registrados nos corações aflitos de mães, pais, filhos, amigos. Quatro dias de desequilíbrio, mas com conseqüências que se arrastarão por anos a fio. Talvez esta encarnação não seja suficiente para restaurar a destruição causada neste período de "festas", no nosso ainda frágil mundo íntimo.

A chuva incessante destes dias, recurso balsâmico presenteado pela Natureza de modo a amenizar a atmosfera psíquica carregada de vibrações de baixo teor, parece representar a Vida chorando as oportunidades perdidas por aqueles que se deixaram envolver pelo chamado do "carne", na "festa" de Momo. O velho argumento de que "a carne é fraca" é repetido por inúmeras bocas, tentando explicar o inexplicável. A carne não é fraca, ela não pensa ou decide coisa alguma. Não é ela que determina nossas atitudes. O Espírito, sim, é imperfeito e se deixa arrastar por suas más tendências, por suas paixões.

Observando, hoje, as estatísticas nos jornais, verificamos inúmeros mortos e feridos em acidentes de trânsito onde motoristas bêbados ou drogados se digladiavam como alucinados, assassinatos e suicídios, desequilíbrio de toda ordem estampados nas primeiras páginas dos jornais. Foi uma verdadeira devastação física e moral. Foi uma guerra. Todo Carnaval é uma guerra psíquica onde tantos, no mundo espiritual, aproveitam para instaurar processos obsessivos que poderão se arrastar por muito tempo, à partir de brechas abertas por "apenas" alguns dias de folia.

O Centro Espírita neste período funciona incessantemente, como um hospital, atendendo a inúmeros desencarnados e encarnados desprendidos do corpo físico por ocasião do sono. A assistência do Bem é ininterrupta, com o fim de amenizar o desequilíbrio reinante. Muita gente busca auxiliar, e são muitos os necessitados.

Mais um Carnaval se foi. Um rastro de sofrimento foi deixado, mas o Bem triunfa sempre, e a Luz brilhará no caminho de todos. Em alguns casos, logo, noutros a Irmã Dor cumprirá o seu papel e remeterá todos os transviados de volta à estrada da evolução.

Mais um Carnaval se foi, mas outros virão, e nós precisamos estar preparados para suportar essas pesadas vibrações e oferecer ao Mundo, vibrações de Paz. Precisamos "arregaçar as mangas" e auxiliar na construção de um Mundo Novo, orientando e amparando, libertando as pessoas da ilusão de Momo, do falso brilho, pelo menos aquelas que durante o ano buscam o refúgio na Casa Espírita mas se comprazem, ainda, em viver os carnavais da vida, deixando-se dominar pelos vícios e paixões que somente nos conduzem à Dor.








quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

ESPIRITISMO & CRISTIANISMO

P.Moryah.


- Comparando a história do espiritismo, com a do cristianismo primitivo original, chegamos a importantes conclusões, para o nosso entendimento de um modo geral, tanto do futuro da doutrina espírita, como do seu movimento social.

-O cristianismo cuja pureza doutrinária, humildade e funcionalidade, dos primeiros cristãos conquistaram, lenta e seguramente toda a sociedade, porém com o tempo cronológico, sofreu grande desgaste ideológico, deturpando em muito a sua realidade

- E acabou se corrompendo, pela força dos interesses políticos e sociais, dos interesses financeiros, além dos interesses institucionais.

-Os novos adeptos e líderes, após tentarem em vão, não conseguiram penetrar, na essência do evangelho e da íntima regeneração.

-No doloroso mergulho, ao mundo interior e intima reversão, da atitudes exteriores, e por comodismo então, preferiram adaptar a doutrina, aos limites da sua situação.

-De suas próprias conveniências, atacando com rara disposição, suas revelações mais contundentes, como a moral e a reencarnação.

- Alimentaram um mecanismo de defesa, em suas mentes diante dos labores, fazendo concessões as fraquezas de seus adeptos, em ridículas “trocas de favores”, desviando-os para o comodismo, e disfarces em rituais exteriores.

- Reprimiram as forças espirituais espontâneas, sob o manto do falso servilismo, e as idéias que ameaçassem o clero, falsificando tradições e adotando o sincretismo.

-E os resultados aí estão, dois milênios de intolerância encerra, com a violência exacerbada pelo atraso espiritual, a perpetuação da injustiça social é a quimera, o agravamento dos compromisso com as leis de ação e reação, e o forte comprometimento da regeneração do planeta terra.

- com o espiritismo atual, as coisas também não, são diferentes ! apesar das advertências dos espíritos dos espíritos, e do próprio Allan Kardec conseqüentemente, que tanto recomendou, as vezes de modo até contundente, quanto as períodos históricos e as tendências do movimento, os espíritas cometem os mesmos erros infelizmente.

-Isto porque provavelmente, na atual realidade, sejamos as mesma almas, que naquela oportunidade, rejeitamos e desviamos o cristianismo, da sua real objetividade.

-E que hoje em dia posamos de puristas ortodoxos da virtuosidade, inimigos oculto, da doutrina espírita na verdade, e por isso negligentes com a oração e a vigilância, cedemos constantemente aos tentáculos do poder e da vaidade.

- Desprezando a todo instante, o amai-vos e instruí-vos do nosso ideário, por entende-lo egoisticamente, como num ritual temerário, ora fortalecemos o intelectual, ora afrouxamos o doutrinário.

-Não conseguindo adaptar-se a doutrina espírita, compreendendo e praticando as suas verdades, adaptam pouco a pouco a doutrina, aos limites das suas vaidades, corrompendo os textos da codificação, ignorando de ante-mão, a experiência histórica de Kardec, e de seus colaboradores da espiritualidade.

- Trazendo para o centro espírita, práticas dogmáticas e rituais, de suas preferências religiosas, das agremiações que participam, e de seus caprichos pessoais.

-É verdade que como os primeiros cristãos, todos nós também lutamos , pelo crescimento da nossa instituição, mais até nisso nós erramos, nos deixando seduzir pelo mundo exterior, imitar grupos pervertidos nos tentamos, sonhando construir palácios arquitetônicos para causar boa impressão aos olhos, e prestigio político de que não necessitamos.

-Para no interior de tanto luxo, praticarmos as mesmas deslealdades, perseguições aos desafetos, invejas e rivalidades, auto –afirmação via liderança autoritária, além de críticas e boicotes as idéias com que não concordarmos na verdade.

-Além disso o cultivo, de uma equívoca concepção de unificação, de que um punhado de idéias , dos grupo de direção, possam vir a ser ideais majoritários, num majestoso órgão, do espiritismo mundial, a partir dessa pseuda “união”.

-Insensatos! A doutrina é dos espíritos, e não admite cúpula de administração humana para sua manipulação, mudanças só do “caroço para a casca”, a natureza nos dá a lição.Hoje a administração humana do espiritismo, anda bem unida na verdade, somente na displicência, porém sempre dividida nas responsabilidades.

-Nunca nos deixaremos dominar, por este disfarçado clero institucional, comando de vozes medíocres e ciumentas , figueiras estéreis afinal, encantadores improdutivos, e sem nenhum cabedal.

- Velhas almas velhas tendências , este é o seu relicário, vinho azedo frutas podres, em nossos mais caros celeiros doutrinários.

-A administração do movimento é humana, composta de espíritos ainda imaturos e inexperiente, e isto realmente preocupa, aos que não vêem só com os olhos nem ouvem com os ouvidos somente, e que sabem que os maiores inimigos do espiritismo atual, estão entre os próprios espíritas infelizmente.

-Porém a doutrina espírita, e todo o seu itinerário, foram elaborados por espíritos superiores, do espírito de verdade é um trabalho, o que nos deixa bem tranqüilo, quanto ao nosso futuro, doutrinário.





terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

CONVIVENCIA PACIFICA

M.Moryah.


Muitos Centros Espíritas estudam alternativas de organogramas e arranjos administrativos como forma de melhorar a eficiência de suas atividades, o que fazem corretamente. Mas é solução parcial. Além dos aspectos administrativos, há que se considerar primordialmente a necessidade constante de estruturação da espinha dorsal do Centro Espírita, que é a relação pessoal entre seus trabalhadores e os laços de amizade que os devem unir e se tornar cada vez mais apertados.

O quadro harmonioso da convivência entre os membros da Casa Espírita deve ser colorido com as cores do trabalho, da solidariedade e da tolerância, pois, conforme Emmanuel nos diz: “Viver é de todos, mas a convivência é o fator que nos ensina a compreensão e a solidariedade de uns para com os outros.” 1

A convivência pacífica entre as pessoas, por certo, é uma questão de maturidade do senso moral, sendo, portanto, uma conquista de cada um, fruto de esforço e exercício diário de edificação dessa virtude. Somente adquirindo os valores da convivência pacífica atingiremos a condição de manter relacionamentos pessoais estáveis, duráveis, promissores, responsáveis, fraternos.

A busca comum do aprendizado e o empenho de todos no exercício das lições espíritas é o grande elemento de aproximação de todos nós num Centro Espírita, fatores que propiciam e incentivam a convivência. E, uma vez juntos, ali reunidos, a solidariedade e a tolerância devem ser nossas companhias comuns. Tornar-se útil, ser gentil, bondoso e respeitoso, são instrumentos valiosos para fazer de nossa presença uma contribuição para o êxito da convivência pacífica, o que significa dizer que a proposta da convivência pacífica deve ter início com compromisso perante a própria consciência e seguir, como desdobramento, em nossas atitudes diárias na Instituição (claro que todo esse arrazoado se aplica em todos os momentos de nossas relações humanas, na sociedade, na família, etc.).

Em todas as atividades de um Centro Espírita, cada um precisa estar se perguntando como agir o mais adequadamente em face das orientações doutrinárias para que, quando diante de problemas, as soluções possíveis possam ser buscadas sob a ótica espírita e não segundo ponto-de-vista de fulano ou beltrano. Nas deliberações de uma organização espírita, deve preponderar o pensamento de Allan Kardec.

É interessante de se observar uma reunião de diretoria de Centro Espírita. Quase sempre se discute a pauta pretendida à luz do que pensa cada um dos participantes, mas quase nunca esse colegiado procura, em conjunto, encontrar o pensamento eminentemente kardequiano para o que se apresenta para o debate e a deliberação. Claro que se nessas reuniões houver enorme luta para que preponderem as opiniões pessoais, nem sempre transcorrerá em clima de harmonia, e, por conseguinte, nem sempre há de terminar bem.

Quando de nossa participação em reuniões de trabalho, do colegiado, de diretoria, de conselhos diretivos, ou outros momentos que sejam, exercitar espontaneamente o respeito, a tolerância, a compreensão, a fraternidade. Não se pode conceber reunião em Centro Espírita, ou outra organização espírita, onde faltem esses elementos básicos da convivência pacífica.

Também não se pode conceber quem se diga trabalhador espírita e fique: de rixas com outros membros da Casa; cheio de melindres para com tudo e para com todos; com rancores e mágoas intermináveis para com esse ou aquele companheiro de lida; eternamente de mau-humor, tratando os demais com descortesia, com deselegância, com deseducação, com grosserias; tecendo pré-julgamentos sobre quem quer que seja; fomentando disse-me-disse-me sobre qualquer pretexto; de pancadaria verbal contra os demais obreiros; fazendo críticas destrutivas em conversas de boca a ouvido pelos cantos da Casa.

É preciso, portanto, saber falar e saber ouvir. Saber fazer e saber dar oportunidade a que outros também o façam. Saber orientar e saber acatar orientações. Saber atender quem chega e saber procurar atendimento, quando for o caso. Saber colaborar e saber aceitar colaboração.

Até porque, a rigor, sabemos como faz falta a solidariedade e a tolerância, em torno de trabalho sério mais em benefício da Casa e da Causa espírita, do que em benefício pessoal!

Como faz falta a amizade entre os membros de um Centro Espírita!

Como faz falta o Espiritismo bem estudado e bem compreendido entre os espíritas!

Como faz falta o sentimento de afeto pelo Centro Espírita que freqüentamos!

E, se persistirem tantas carências assim, a união fraterna de todos se apresentará num tempo ainda muito distante.

E a falta de união significa falta de unidade orientativa, o que quer dizer que a Casa está dividida, e, casa dividida rui, na afirmativa de Jesus.

Como medida profilática, recordemos Bezerra de Menezes: “Solidários, seremos união. Separados uns dos outros, seremos pontos de vista. Juntos, alcançaremos a realização de nossos propósitos. Distanciados entre nós, continuaremos à procura do trabalho com que já nos encontramos honrados pela Divina Providência.”

Em resumo: sabemos como construir clima de convivência pacífica, e sabemos que a construção é trabalho de cada um, cujo início não pode ser postergado. Logo, só nos falta vontade de assim fazer.

Afinal, todos necessitamos de compreensão e de tolerância, cabendo-nos distribuir tais valores na medida exata em que esperamos um dia recebê-los de alguém em momento próprio.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

O CENTRO ESPIRITA

O Centro Espíritismo Evangélico, por mais humilde, é sempre um santuário de renovação mental na direção da vida superior.

Nenhum de nós que serve, embora com a simples presença, a uma instituição dessa natureza, deve esquecer a dignidade do encargo recebido e a elevação do sacerdócio que nos cabe.

Nesse sentido, é sempre lastimável duvidar da essênçia divina da nossa tarefa.

O ensejo de conhecer, iluminar, contribuir, criar e auxiliar, que uma organização nesses moldes nos faculta, procede invariavelmente de algum acto de amor ou de alguma sementeira de simpatia que nosso espírito, ainda não burilado, deixou a distância, no pretérito escuro que até agora não resgatamos de todo.

Um centro espírita é uma escola onde podemos aprender e ensinar, plantar o bem e recolher-lhe as graças, aprimorar-nos e aperfeiçoar os outros, na senda eterna.

Quando se abrem as portas de um templo espírita cristão ou de um santuário doméstico, dedicado ao culto do Evangelho, uma luz divina acende-se nas trevas da ignorânçia humana e através dos raios benfazejos desse astro de fraternidade e conhecimento, que brilha para o bem da comunidade, os homens que dele se avizinham, ainda que não desejem, caminham, sem perceber, para a vida melhor.

Emmanuel

(Página recebida pelo médium Francisco Cândido Xavier, em sessão pública, no Centro Espírita "Luíz Gonzaga", em Pedro Leopoldo, na noite de 10 Abril de 1950)

Fonte:Revista Reformador de Janeiro de 1951

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Gostaria de realçar que uma das características que destaca um centro espírita idóneo é a gratuitidade dos seus serviços, o altruísmo, bem como o seguimento da doutrina espírita codificada por Allan Kardec.

Temos assim duas realidades distintas e naturais: uma é a doutrina espírita, bem estruturada, com alicerces sólidos e muito actual. Outra, é o movimento espírita, que em virtude de funcionar com grupos no sentido sociológico não deixa de carregar as idiossincrasias próprias da condição humana.

Assim é natural que, embora objectivando o mesmo fim, cada centro espírita possa ter metodologias diferenciadas e daí que quem procura um centro espírita possa sentir maior afinidade com um ou outro centro e nenhuma afinidade com um outro centro.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

SEAEIROS DA CASA ESPÍRITA

P.Moryah.


- De um modo geral o que se espera encontrar, em um centro espírita de verdade, senão uma palavra amiga, de um seaeiro de boa vontade? Que possa levar ao visitante, de dúvidas e de angustias padecente, uma singela porém sincera mensagem.

- Nada muito solene, como faria um conferencista profissional, já que isto na verdade é mais aféto as convenções e congressos de cunho espiritual.

- Sendo assim abnegados companheiros, voltemos as nossas vistas, a doar sempre o melhor de nós, espalhando o reconforto que proporciona a doutrina espírita.

- Somos nós os seaeiros! Não deixemos esta luz no escondido, coloquemo-na no ponto mais alto, para que todos possam ser atingido, por sua intensa claridade, semeemos esta verdade, para isso fomos escolhidos.

- Na medida exata de nossas possibilidades, todos somos expositores espíritas! Até com uma certa vantagem, daqueles que detém a dupla vista, todos aqui temos uma missão, um talento que o senhor colocou em nossas mãos, multiplicá-lo deve ser o nosso ponto de vista.

- Não é possível fazer tudo, mais se cada um fizer a sua parte, o todo fluirá melhor, impulsionado por cada individualidade, o bom médiun não necessita de mesa mediúnica , para exercer as suas faculdades.

- Se o nosso lema é amar o próximo, e cremos com racionalidade, e se cremos que a doutrina espírita, nos direciona para a suprema felicidade, deixar de divulgar esta dádiva é no mínimo falta de caridade!

- Deixar de comparecer sem justificar, a qualquer atividade, desenvolvida no centro espírita, em prol da comunidade, é negar a sua contribuição, é enterrar o talento que você tem em suas mãos, se esquivando de quem ainda precisa despertar para a espiritualidade.

-As idéias e sentimentos de um médiun, precisam ser imediatamente comunicados, esta é a sua colaboração, a este empreendimento tão elevado, que é o projeto de transformar o mundo pela luz, sob a orientação de Jesus, no plano que pelo Pai foi traçado.

- Precisamos atender muito bem, as expectativas e anseios, de todos os que ainda precisam entender o seu lado espiritual, transmitindo-lhes por todos os meios, os ensinos de Kardec, mercê da decodificação que através dele veio.

- Uma mensagem sempre consola, e cria nova esperança, esclarece e fortalece, a adultos e crianças, e esta é a nossa missão, multiplicar pó um milhão, um grão de fé e de esperança.

-Uma coisa porém é divulgar, o espiritismo freqüentemente, outra se prenuncia, totalmente incoerente querer promover a conversão, de todos para a nossa convicção, não é este o objetivo realmente.

- A doutrina precisa ser divulgada, a catequése não tem sentido, nem as pregações fanáticas, impondo os nossos princípios, até porque a semente só germina, depois do fruto amadurecido.

- A melhor pregação espírita, será sempre o bom exemplo, ou seja “tudo o que eu ensino eu faço”, ou prá isto me esforço o máximo, em qualquer ocasião ou evento, o ensinar diferente do agir, leva qualquer ensinamento, ao fracasso a derrocada e ao lamento.

- Só a união fará a força, em prol de nossos irmãos, unidos muito poderemos fazer, entendendo o refrão , de que uma andorinha, voando sozinha, não faz verão.



FOTOGRAFANDO ESPIRITOS

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

NINGUÉM PODE AGRADAR A GREGOS E TROIANOS

P.Moryah.


-Nem Jesus Cristo agradou a todo mundo, isto é fato infelizmente! Por isto ao tomar uma decisão, que polemize o ambiente, você tem duas opções, a seguir imediatamente, ou recuar ante as críticas e começar tudo novamente, ou então se desobrigar das opiniões alheias, levando a sua idéia em frente.
- Desde que tenha convicção, de que em suas atitudes não há engodo, doa em que doer, você deve compreender, que jamais agradará a todos.
- Que mesmo você fazendo ou deixando de fazer, haverá sempre uma ou outra ironia, de pessoas que se comprazem aos outros desgastar, diminuindo a sua energia, com frases de duplo sentido, para semear antipatia.
- É preciso então que se eleve, acima do entendimento geral da humanidade, renunciando a satisfação, de um possível reconhecimento da sua comunidade, de qualquer elogío humano, ou apelo da coletividade.
- A aprovação que devemos buscar é a divina, impulsionados pela nossa fé, os buscam somente o reconhecimento humano, segundo Jesus de Nazaré, já receberam as suas recompensas, pois material é a sua a sua fé.
-“É por ventura a favor de homens, que nesta dolorosa luta insisto? Ou será pelo amor de Deus? Não tenho dúvidas disso, se eu quisesse agradar aos homens, não seria servo de Jesus Cristo. (gálatas 1.10)

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

SE DEUS É POR NÓS....?

PMoryah.



- Esta interrogação do apostolo Paulo, detém toda primazia, representando precioso aprendizado a humanidade, daquele tempo até os nossos dias.
- Diante de nossos esforços, de fidelidade absoluta, desdobra-se imenso campo e a nossa ação portanto, precisa ser resoluta.
-Existiram porém companheiros, que refugaram este destino, preferindo “abandonar” a missão, preferindo os “desvios” do caminho.
- Devemos ser conscientes, ao fazermos a nossa parte, que elementos adversos, partirão para o embate, como obstáculos já esperados, a nos impulsionar ao bom combate.
- Situações que se prometiam favoráveis, até ontem na realidade, hoje se apresenta metamorfoseada, em cruéis realidade.
- QUANTOS TRABALHADORES JÁ FUGIRAM, feridos por seus desaprumos, por temerem as borrascas da vida, esquecendo o testemunho?
- Deus não nos situou nesta obra, para nos rendermos ao pânico, nem fomos enviados a este trabalho, com objetivos “satânicos”
- O objetivo é nos moldar, aos dons superiores, pela troca de experiência com os círculos exteriores.
- Para juntos construirmos, uma nova realidade, por isto temos que estar preparados, para todas as eventualidades.
-Seja no dia-a-dia, ao enfrentar forças contrárias, que dificultam a edificação, as vezes dentro da própria ceára
- Nossa luta será sempre assediada, por intensa perturbação, pela fadiga inevitável, como é a luta de todos os bons cristãos.
- E em razão deste imperativo, entre indiferenças e incompreensão, nos cabe no silencio da prece, bradarmos com convicção, SE O DEUS PAI É POR NOS, QUEM É DO CONTRA ENTÃO!



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sábado, 13 de fevereiro de 2010

ESPIRITAS MULTI-USO

P.Moryah
- Há um ditado que diz, “quem muito abarca pouco aperta na verdade”, geralmente que pretende fazer tudo, faz mal feito em sua totalidade, de onde vem esta sua pretensão de fazer tudo sozinho prá “salvar” a humanidade?

- Se cada um cumprir bem o apenas o seu dever, com a dedicação ideal, no local em que o senhor o colocou, já estará realizando afinal, o mais importante trabalho que lhe cabe, na senda espiritual.

- Tentar atender a tudo e a todos, é uma forma de auto-suficiência que se tem, pessoas que acreditam que não estando em algum lugar, as coisas ali não irão bem. E quando essa pessoa desencarnar, a espiritualidade falirá também?

- Ninguém evolui sozinho, sozinho ninguém chega a perfeição, porque este “ar” de superioridade que em todos os demais na verdade, só enxerga imperfeição?

- No espiritismo não tem “autoridades” nem “doutores” das leis doutrinarias especializados, não existem mediunidades mais importantes, nem médiuns mais iluminados, ninguém na verdade é insubstituível, a espiritualidade a tudo decide impassível, E A VERDADE NASCE POR TODOS OS LADOS!

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

IRMÃOS ESPANHOIS E PORTUGUESES


-AGRADECEMOS NOSSOS IRMÃOS PELOS EMAIL DE APOIO, E APROVEITAMOS PARA DIVULGAR O CONGRESSO MUNDIAL ESPÍRITA A SE REALIZAR NA ESPANHA, EM OUTUBRO DE 2010

SACUDINDO O PÓ DOS PÉS

P.Moryah

- “Se alguém não vos receber, nem escutar o que disser, saindo daquela casa, sacudi o pó dos vossos pés"(Mateus 10.4).

- Os discípulos materializaram bem, este exemplo de Jesus, sacudindo a poeira de suas sandálias, por onde a rebeldia se fazia juz, que equivalia a dizer, “carrega a tua cruz”.
- Todavia este símbolo, utilizado por Jesus nesta lição, fosse somente pelo gesto mecânico, não teríamos senão, um conjunto de palavras vazias, que jamais chamariam tanto a atenção.
- seu objetivo foi bem mais profundo, nos recomendando a extinção, do fermento doentio, pela mágoa da incompreensão, “sacudi o pó dos vossos pés” é não ter mágoas guardadas, em face a ignorância apresentada, durante uma curta relação.
- É natural o desejo que nos temos, em partilharmos as sementes da verdade, entretanto se não formos bem recebidos, ou se sofrermos violência ou hostilidades, é oportuno que nos retiremos, o apostolo Paulo nos deu este exemplo supremo, ao deixar os judeus entregues a sua própria imaturidade.
- Se alguém não te recebe, com boa vontade e educação, para que perder mais tempo, com inócua discussão? Seria uma atitude até venal, que não solucionaria  o problema espiritual, das criaturas em questão.
- O que se ignora infelizmente, é que independentemente da matizes, o crente, o indiferente, o negador, um dia voltarão as suas origens, convocados pela morte corporal e na condição moral, de bons ou de maus aprendizes.
- Devemos entregar tudo a Jesus, e seguirmos em linha reta, na busca dos nossos objetivos, das nossas mais sagradas metas, ainda temos muito o que fazer, para sobrar tempo a perder, com almas ainda indispertas.





terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

ESTÁ ESCRITO

                                                           ESTÁ ESCRITO
P.  Moryah

-Não te deixe desanimar, encontrarás contraditores encarniçados e contusos, sobre tudo aqueles que tem algum interesse, na permanência da prática de abusos.
- Encontrá-lo-ás mesmo entre os espíritos, que vos seguem a curta distância, e que por não estarem completamente desmaterializados, procuram frequentemente semear a duvida, por malícia ou por ignorância.
- Prossegue sempre e crê em Deus, e caminha sempre pela confiança enlaçado, que aqui estaremos para te amparar, pois já vem próximo o dia em que a verdade brilhará, vinda de todos os lados.
- A vaidade de certos homens, que julgam tudo saber realmente, e que tudo querem explicar a seu modo, dará nascimento a opiniões dissidentes.
- Porem aqueles que tiverem em vista, os princípios de Jesus por conselheiro, se confundirão num só sentimento, o da prática do bem e do amor altaneiro, se unindo num laço fraterno, que prenderá o mundo inteiro.
- Estes então deixarão de lado, as miseráveis questões de palavras afinal, passando a preocupar-se somente, com o que é essencial.
-E a doutrina então será a mesma, quanto ao fundo e interiores, para todos quantos receberem, comunicações de espíritos superiores.
- O prazer que experimentarás, vendo a doutrina propagar-se integralmente, séria e bem compreendida, será uma recompensa diferente, talvez mais para o futuro porém, do que no momento presente.
-Não te inquietes Pois, com as pedras e os espinhos, que os incrédulos e os maus, acumularão em teu caminho, conserva a confiança, e ela te levará ao teu destino.
- Lembra-te que os bons espíritos, só assistem os que servem a Deus com humildade, que repudiam todos aqueles que buscam na senda do céu um degrau, prá conquistar coisas terrenas na verdade
- Que se afastam dos orgulhosos e dos ambiciosos, sentimentos que da humanidade são a cruz, uma barreira erguida entre o homem e Deus, e entre o homem e Jesus, que lançam um véu sobre as claridades celestes, pois DEUS NÃO PODE SERVIR-SE DE UM CEGO, PARA FAZER PERCEPTIVEL A LUZ.
(Livr. Dos esp., cap. Prolegômenos, últimos .parágrafos)

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

ATENÇAO PARA A ENTRADA PARA O CENTRO ESPIRITA O MENSAGEIRO DO AMOR

a placa no poste, a dois quarteirões da praia do amor, na ilha do outeiro

CENTRO ESPIRITA MENSAGEIRO DO AMOR

LOCALIZADO NA ILHA DO OUTEIRO A DOIS QUARTEIRÕES DA PRAIA DO AMOR, ambiente acolhedor, com salas bem ditribuidas, de parabens a direção que está realmente trabalhando, e MOSTRANDO SERVIÇO.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

CARTA ABERTA AOS DIRIGENTE DO MOVIMENTO ESPIRITA

- Nunca o homem se assemelha tanto aos animais irracionais, que quando atacam tudo o que é novo ao seu redor, mesmo assim os dirigentes do movimento espírita talvez pelo medo de ser “substituídos”, desenvolveram uma lógica, de que quanto menos inovação melhor!

- Todos podem sim mudar de idéia, ao surgir uma nova informação, ninguém precisa ter medo de ser convencido, nem de aceitas novos argumento e dar razão.

- A maior dificuldade porém, está em um dirigente alterar a sua opinião, “jogar fora”juízos que alicerçam, seu ponto de apoio, prestigio e reputação, preferem então ignorar as evidencias a dar o braço a torcer, independentemente do resultado, do sucesso ou do fracasso da ação.

- Para os “dirigentes é bem mais cômodo, por todos os meios se manter, fechado a novos aprendizados, porém bem ajustados a um nível limitado de saber.

- Preferem não correr “riscos”, nem se exporem ao “inferno”.

aderindo a opiniões, que fujam ao seu padrão interno, que contrarie o seu “cabedal”, ou que limite o seu “referencial externo”.

- Por isso são muito pouco receptivos, as idéias de renovação, acham que é humilhante, reconhecerem em si, uma falsa interpretação, principalmente se for preciso, anular uma opinião.

Todavia os dias passam, inexorável o progresso avança, e acabará tornando evidente, toda a nossa ignorância, e só então perceberemos, que a oposição obstinada que fizemos, era fruto do nosso orgulho e da nossa arrogância.

- Quantas vezes por comodismo, um ser, um grupo, ou todo um povo, perde a chance de evoluir, simplesmente pelo medo de encarar o que é novo.

- No entanto as mudanças são necessárias, e nos faz bem em todos os momentos, exigindo de nos um novo olhar, estimular a reflexão acarreta amadurecimento.

- Interagir com o novo, é ter bom senso e ciência, aceitar as mudanças necessárias, é prova de inteligência.

- Diante do novo nem sempre, o caminho é preciso mudar, sendo na maioria das vezes necessário apenas, mudar o “jeito” de caminhar.

- Acordem! Os tempos são outros, mudaram as contingências, hoje ninguém aquenta mais, este modelo de comodismo e displicência, do “eu” mando “vocês” cumprem e “nos” sofremos as conseqüências.

- Lembrem-se que ao surgir um fato novo, que não guarda relação com nenhuma ciência conhecida, um sábio paras estudá-lo, deve se abster da ciência por si mesmo adquirida, já que um estudo novo é impossível de ser feito, com idéias preconcebidas(intr. Livr. Esp. Cap.7).

- E o que chamam de razão, centrados e impassíveis, muitas vezes é apenas orgulho disfarçado, daqueles que se consideram “infalíveis”(intr. Livr. Esp. Cap. 7)



terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

NÃO FALTA DEUS PRÁ NINGUÉM

-A grande preocupação de Jesus, pela multidão sem alento, continua viva até hoje, a despeito do próprio tempo, procurando preparar o ser humano, em todos os seus momentos,

- Quantas escolas religiosas, palpitam com seus ensinos, no seio de todas as nações, num influxo providencial e divino- Podem existir homens peversos, deseperado como estiver,na corrupção e na malícia, sem saber enm o que quer, porém não existe ninguém no mundo, sem o socorro da fé.

- Até os selvagens recebem, postos de assistencia do criador, naturalmente de acordo co a sua rusticidade, e do seu primitivo labor, provando assim que aqui ninquém está orfão, como prometeu o Cristo nosso senhor.

- E se existem espiritos, que por outros caminhos se desviaram, e por que se acham enfermos, e que em outras existencias já falharam, e pelas ruínas interiores produzidas, a este ponto chegaram.

- Jesus em dua proteção, nutre aos espiritos tutelados de un só golpe, desde as tribos indigenas, em barracos de pequeno porte, até as suntuosas catedrais, no centro das grandes metrópoles.

- Nestes postos de socorro, os homens se transformam devagar , num esforço gradativo da mãe natureza a trabalhar, para alimentar a cada espirito, até que por sí só, passe então a caminhar.

- muito pouca gente até hoje, já parou para meditar sobre a infinita misericórdia, da grandiosas e edificantes, idéias religiosas, e como o Deus pai sabe alimentar, com recursos específicos, o ignorante, o sábio, o indagadore o novíço, o revoltado, o infeliz, a cada um um crédo em seu benefício.

-Daí a grande diversidade, de religiões afinal,singrando a nave terrena, como escolasdegradação natural, e que juntas conduzirão o homem, a eternidade espiritual.

P Moryah

O QUE O MOVIMENTO ESPIRITA DE ICOARACI PRECISA ENTENDER COM URGENCIA


- Que devemos amar uns aos outros, segundo o evangelho Cristão, porém jamais podemos permitir que este amor, se transforme em um grilhão.
- Que devemos sim ajudar aos mais necessitados, ampara-los em nosso próprio seio, porém que não podemos deixar que este amor, crie perturbações ou vícios, nos caminhos alheios.
- Que devemos atender a quém pede caridade, porém que jamais devemos ceder, a insensatez ou a leviandade.
- Que devemos abrir as portas de acésso, ao bem estar de todos afinal, porém sem nunca olvidar a educação, para que possam atingir a felicidade real.
- Que a delicadeza e a cordialidade, deve ser a nossa maior virtude, porém que devemos cobrar lealdade e siceridade, em todas as atitudes.
- Que o “sim” é sempre muito agradavel, simpatico e positivo, porém que o “não” em determinados momentos, é muito mais produtivo.
- Que satisfazer a todas as proposições, a que nos impõe a lida, é perder tempo e as vezes, é perder toda uma vida.
- Que o “sim” deve ser pronunciado, sem o incenso bajulatório da incerteza, e que o “não” precisa ser díto, sem bazófia e nem aspereza, que muitas vezes precisamos contrariar aos que nos cercam, para que o legítimo auxilio a eles dirigido, não se perca.!
- Que a negativa tambem pode ser muito salutar, e não perturbar o ambiente em nada, dependendo apenas do tom, em que a frase é verbalizada, é o tom que dilacéra, humilha e não leva a nada.
-E que ninguem precisa ser mel ou fel premeditadamente, basta a Jesus compreender, por tudo o que ele fez mais principalmente, pelo que ele deixou de fazer.
P. Moryah