quinta-feira, 15 de agosto de 2013

CENTRO ESPIRIOTA COM AFETO

CENTRO ESPÍRITA & AFETO.

"Fundando-se o egoísmo no sentimento do interesse pessoal, bem dificil parece extirpá-lo inteiramente do coração humano. Chegar-se-á a consegui-lo?
"A medida que os homens se instruem acerca das coisas espirituais, menos valor dão as coisa materiais. Depois, necessário é que se reformem as instituições humanas que o entretêm e excitam. Isso depende de educação"(Livro dos Espíritos- questão 914).
O afeto, entendido como nutrição espiritual insubstituível e essencial, sempre será preventivo e profilático em todas as fases da vida. Entretanto, para o amadurecimento interior do ser, inicia-se uma etapa de vivência em que a vida exigirá maior soma de doação em contraposiçãoa às contíniuas esxpectativas de ser amado. O centro espírita, nesse interim, pode oportunizar a valorosa e preenchedora experiência do Amor auxiliando o homem na reeducação de suas tendências, no conhecimento de si, no exercício da solidariedade material e relacional e na supressão do personalismo, que permitirá o potencial afetivo dirigido a realizações nobres e gratificantes.
Caridade! O melhor exercício para a sensibilidade.
Atividades cooperativasa e solidárias realizadas em ambientes de bem-estar moral e espiritual serão fortes estímulos à força 'pusionar' do coração, muitas vezes aprisionadas pelas traumáticas lições socio-afetivas da presente existência, nas quais o autoritarismo e o medo foram instrumentos pedagógicos limitantes, provocando relações artificiais sob a constrição das "tiranias do coração", em larga escala adquiridas na infância. (Laços de Afeto).
"Na casa espírita devemos encontar esse espaço para "ser", já que a sociedade, em funçaõ do "ter", vem bloqueando os valores pessoais e as potências da alma. Será que já imaginamos o centro espírita como uma 'praça' de convivencia ou um núcleo formador da familia espiritual pelos vinculos do coração?. Precisamos dar encanto ao ambiente despírita,reinventar sua proficiência. Reflitamos na fala do Espírito Verdade acima: "Preciso é reformar as instituições que entretêm o egoísmo". Grupos sadios não devem ser conduzidos como "todo uniforme", passivamente e regidos por diretrizes somente aprovadas pelos seus líderes, guardando semelhança com envelhecidas estruturas religiosas. A pedagogia do afeto é abertura para a riqueza dos sentidos individuais sem o personalismo dos desejos superiores, dos sonhos de cresciemnto moral, através dos quais o processo educativo será mais afetivo. A própria construção do saber espírita está fortemente vinculada às indiossincrasias, à diversidade interpretativa,com as quais enxergamos novosw ângulose exploramos com mais profundidade as temáticas de estudo. Precisamos assumir para nós as responsabilidades da hora, e declarar transparência e respeito quais são as emergências em nossas realizações espirituais. É incoerente a realidade atual que envolve a casa doutrinária!
Tanta profundidade filosófica em favor das carências humanas, verdadeiro celeiro de recursos para o "ser" integral e, no entanto, com uma estrutura deficiente no que tange a dar suportge e assessoria a seus componentes, quando o assunto é a vida interior e os esforços na luta auto-estima. Enquanto isso o trabalhador sofre dores psicológicas e emocionais sem revelar,ou ter essa chance de as revelar. Face a essa carêcia de respostas e horizontes, quando não se alcança o mínimo para prosseguir,penetra no desestímulo e o abandono dos ideias. Alem disso, frequentemente, busca-se enquadrar as dificuldades humanas nos domínios da obsessão e de anteriores existencias, alimentaaando imaginações férteis em mentes menos maduras, gerando um fanatismo sutil e incentivador de atavismos, negando o presente e deslocandoa realidade para o passado e a vida espiritual.(Ermance Dufraux).
Para agravar ainda mais, em núcleos diversos, instala-se um sistema de vigília da conduta alheia premiando as cobranças e atiçando os melindres em quase completo descaso com as limitaçõesw e fragilidades alheias. Impera o egoísmo. O resultado final de tudo isso é a perda dos frutos do Espiritismo no auto conhecimento, no fracasso dos relacionamentos nos grupos de atividade, a repressão da sombra interior e o quase estacionamento no crescimento pessoal. Não vivamos de lamentações e labutemos para mudar esse panorama existente em expressiva parcela de nossa seara. Como centro espírita pode ajudar no fortalecimento de laços de amor entre seus integrantes? Como pode auxiliar na dilatação de sensibilidade? Vejamos alguns pontos que desenvolveremos no transcorrer de Laços de afeto que constituem indicadores de qualidade das equipes doutrinárias:
-Motivar o espírito de equipe.
-Valorizar a capacidade cooperativa de qualquer pessoa.
-Promover através da delegação, criando o policentrismo sistêmico.
-Investir na capacitação do trabalhador como pessoa e ser social.
-Ensejar realizações específicas para a revitalização do afeto no grupo.
Valorosa será acontribuiçãoda casa doutrinária que facilitar a seus participantes a reflexão,a instução e os relacionamentos responsáveis, auxiliando o homem atordoado e infeliz da atualidade a assumir um compromisso consciente com a melhora de si mesmo através da reeducação dos sentimentos. A proposta da transformação íntima encontra nesse quesito do coração o seuponto essencial para as mudanças de rofundidade, já que o motivo causador da atual condição espiritual desse homem atordoado deve-se, acima de tudo, aos desvios afetivos de outrora,que sedimentaram reações emocionais destoantes com o sentimento de Amor autêntico, fonte de saúde e vitalidade para "ser".(Laços de Afeto).

ESPIRITISMO EM REVISTA: O QUE É APOMETRIA?

           LIDERANÇA E TRABALHO EM EQUIPE




O personalismo, a falta de diálogo, a vaidade, entre outros pontos, ainda fazem com que o relacionamento seja mais competitivo do que cooperativo, gerando, por vezes os conflitos e mesmo as cisões dentro das Casas Espíritas.
Os coordenadores das atividades e os próprios presidentes das instituições precisam estar cientes destes aspectos e trabalharem de forma pró-ativa para construção de um espírito de equipe, integrando não apenas os trabalhadores de determinado setor, mas tendo a preocupação de eliminar as disputas de poder entre as diversas atividades e seus coordenadores.
Administrar o trabalho de equipe composta por voluntários é um outro desafio a ser superado, pois o colaborador voluntário necessitará de um acompanhamento diferenciado do prestado a um trabalhador assalariado.
a)    Identificar no seu estilo de liderança utilizado na Casa Espírita a sua repercussão no trabalho desenvolvido pela equipe;
b)    Reconhecer a importância da comunicação efetiva e fraterna na Casa Espírita, identificando as disfunções decorrentes dos distúrbios da comunicação no processo de trabalho;
c)    Avaliar o processo de centralização e delegação existente na Casa Espírita, estabelecendo a necessidade e as vantagens da prática delegatória no cotidiano;
d)    Desenvolver habilidades para o uso da comunicação assertiva junto aos colaboradores, reconhecendo a importância do “feedback” para o crescimento e aperfeiçoamento constante do colaborador;
e)    Relacionar o processo de desenvolvimento e aprendizagem da equipe, com o alcance de bons resultados individuais e para o trabalho executado.
f)     “De quando em quando, aqui e além, por vezes, aparece determinado obreiro do bem que se acredita capaz de agir sozinho, no entanto, em breve tempo, reconhece a própria ilusão.
g)    O Criador articulou a vida de tal modo, que ninguém algo constrói sem a cooperação de alguém.
h)    Na Terra, há quem diga que amigo é alguém que nos procura unicamente nas horas de alegria e prosperidade, de vez que comumente se afasta quando o frio da adversidade aparece.
i)     Temos nisso, porém, outra inverdade, porquanto o amigo, ainda mesmo cercado de obstáculos, compreende os companheiros que se distanciam dele, transitoriamente, entendendo que circunstâncias imperiosas os compelem a isso.
j)     Na condição de espíritos ainda imperfeitos, é certo que, em muitas ocasiões, não nos achamos afinados uns com os outros, especialmente, no Plano Físico, nos momentos em que as nossas queixas recíprocas revelam-nos os pontos deficientes.
k)    E se soubermos reconhecer que todos temos provas a superar e imperfeições a extinguir, não experimentaremos dificuldades maiores para exercer a solidariedade e praticar a tolerância, melhorando o nosso padrão de serviço e comportamento.
l)     Se instalados na compreensão mais ampla, observamos que a amizade apenas sobrevive no clima da caridade que se define por prática do amor, de uns para com os outros.
m)  Na posição de amigos, entendemos espontaneamente os nossos companheiros, oferecendo-lhes o apoio fraterno que se nos faça possível, mesmo quando estejamos separados, porquanto estaremos convencidos de que possivelmente, surgirá o dia em que necessitaremos que eles nos amparem com o mesmo auxílio.
n)    Aprendamos a valorizar os nossos colaboradores para que não nos falte o concurso deles no momento certo.
o)    Amigos são alavancas de sustentação.
p)    Saibamos adquirir cooperadores e conservá-los, lembrando-nos de que o próprio Jesus escolheu doze irmãos de ideal para basear a campanha do Cristianismo no mundo.
q)    Foi Ele mesmo, o Mestre e Senhor, que, certa feita, lhes falou de modo convincente:- “Em verdade, não sois meus servos, porque vos tenho a todos por amigos do coração”.
r)      
s)    “Numerosos companheiros estarão convencidos de que integrar uma equipe de ação espírita se resume em presenciar os atos rotineiros da instituição a que se vinculam e resgatar singelas obrigações de feição econômica. Mas não é assim. O espírita, no conjunto de realizações espíritas, é uma engrenagem inteligente com o dever de funcionar em sintonia com os elevados objetivos da máquina.
t)     Um templo espírita não é simples construção de natureza material. É um ponto do Planeta onde a fé raciocinada estuda as leis universais, mormente no que se reporta à consciência e à justiça, à edificação do destino e à imortalidade do ser. Lar do esclarecimento e consolo, renovação e solidariedade, em cujo equilíbrio cada coração que lhe compõe a estrutura moral se assemelha à peça viva de amor na sustentação da obra em si. Não bastará freqüentar-lhe as reuniões. É preciso auscultar as necessidades dessas mesmas reuniões, oferecendo-lhes solução. Respeitar a orientação da Casa, mas também contribuir, de maneira espontânea com os dirigentes, na extinção de censuras e rixas, perturbações e dificuldades, tanto quanto possível no nascedouro, a fim de que não se convertam em motivo de escândalo. Falar e ouvir construtivamente. Efetuar tarefas consideradas pequeninas, como sejam sossegar uma criança, amparar um doente, remover um perigo ou fornecer uma explicação, sem que, para isso, haja necessidade de pedidos diretos. Sobretudo, na organização espírita, o espírita é chamado a colaborar na harmonia comum, silenciando melindres e apagando ressentimentos, estimulando o bem e esquecendo omissões no terreno da exigência individual.
u)    Se errarmos, estejamos decididos à corrigenda, agindo com sinceridade e trabalhando fielmente para isso.
v)    Todos nós sentimos as diferenças existentes nos componentes das mais diversas equipes de trabalho, diferenças estas que por vezes transformam-se em conflitos, pois a grande maioria de nós ainda não se acha, efetivamente, na categoria de Espíritas cristãos preconizada por Kardec. Lutamos com nossas imperfeições e limites diariamente, ainda precisando vencer um “egocentrismo” muito acentuado, a necessidade de estarmos sempre com a razão e outras dificuldades que nos são peculiares.
w)   Quando em grupo, o nosso relacionamento nem sempre é harmonioso, assumindo em muitas ocasiões as características de conflito e confronto com os demais integrantes do grupo.
x)    Todas estas dificuldades individuais, quando adicionadas a uma coletividade assume contornos complicados, muita vez contribuindo para entraves quase incontornáveis no processo de trabalho.
y)    Por isso, precisamos estar refletindo muito sobre a importância da união para o trabalho na Casa Espírita, como exortado por Bezerra de Menezes:
z)    Não te iludas! Um dia que se foi é mais uma cota de responsabilidade, mais  um passo rumo à Vida Espiritual, mais uma oportunidade valorizada ou perdida.
aa) Interroga a consciência quanto à utilidade que vens dando ao tempo, à saúde e aos ensejos de fazer o bem que desfrutas na vida diária.
bb) Faze isso agora, enquanto te vales do corpo humano, com a possibilidade de reconsiderar diretrizes e desfazer enganos facilmente, pois, quando passares para o lado de cá, muita vez, já será mais difícil...”
cc)  
dd) O pastor atento se identifica com o rebanho de tal maneira, que define de pronto qualquer das ovelhas mantidas a seu cuidado.
ee) Conhece as mais ativas.
ff)    Descobre as indiferentes.
gg) Nomeia as retardatárias.
hh) Registra as que lideram.
ii)    Classifica a lã que venham a produzir.
jj)    Tudo faz em favor de todos. (...)
kk) O Pastor Compassivo conhece cada uma das ovelhas do redil humano, tudo fazendo para guiá-las ao campo da Luz Celeste.
ll)    Incentiva as indiferentes.
mm)     Acalma as impetuosas.
nn) Fortalece as mais fracas.
oo) Apóia as mais responsáveis.
pp) Sopesa o valor de todas, segundo as peculiaridades e tendências de cada uma. (...)”

P.Moriá

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

O QUE É APOMETRIA?


  Apometria é uma técnica de desdobramento entre o corpo físico e os corpos espirituais do ser humano. Não é propriamente mediunismo, é apenas uma técnica de separação desses componentes que pode ser aplicada em todas as criaturas, não importando a saúde, a idade, o estado de sanidade mental e a resistência oferecida. O método é utilizado por pessoas devidamente habilitadas e apresenta sempre resultado eficaz em todos os pacientes. O êxito da Apometria reside na utilização da faculdade mediúnica para entrarmos em contato com o mundo espiritual. Embora não sendo propriamente uma técnica mediúnica.
Historicamente, a terapia magnética pode ser considerada como uma das mais antigas formas de curar que a Humanidade conheceu.
 
Em “Desobsessão e Apometria”, Vitor Ronaldo Costa orienta que “os fenômenos magnéticos servem de alicerce às manifestações espíritas; e a interligação é tão acentuada que se torna impossível falar de um sem mencionar o outro. Desde tempos imemoriais, o magnetismo humano tem sido o instrumento de excelência, implícito nos procedimentos não ortodoxos, voltado para os campos da cura. A imposição de mãos, com a finalidade de se obter o alívio das dores humanas, tanto era praticado no velho Egito quanto na Palestina contemporânea de Jesus.”
 
A partir do Século XVIII, com o advento da Doutrina Espírita e estudos do médico alemão Franz Mesmer, o magnetismo passou a fundamentar todo o acervo de fenômenos mediúnicos, analisados por Allan Kardec.
 
Dentro desse contexto, falar em fluídos, mediunidade, passe, água fluidificada, preces e irradiações – e, inclusive, em Apometria – é falar em Doutrina Espírita conciliada a técnicas fundamentadas no magnetismo.
 
Para compreender magnetismo, basta entender que, quando duas mentes entram em sintonia - uma de forma ATIVA e outra de forma RECEPTIVA – cria-se uma corrente mental fluídica, cujo efeito permite que o ATIVO exerça influência sobre o RECEPTIVO. Daí, o conceito: Magnetismo é o processo através do qual um indivíduo – na condição de emissor – transmite energias capazes de atuar sobre todos os Corpos Sutis de outro indivíduo; agora na condição de receptor.
 
Trata-se, portanto, de uma transfusão energética, em âmbito psico-físico; e que resulta na troca de elementos vivos e atuantes; representando recurso fundamental no equilíbrio e harmonização do Perispírito.
 
É muito importante lembrar aqui, que o caráter benéfico ou nocivo dessa transfusão energética vai depender da qualidade da vibração, gerada pela força mental empregada pelo emissor.
 
No âmbito da Doutrina Espírita, evidencia-se a tendência de conciliar a prática magnética com o sentimento de religiosidade; embasado nos ensinamentos do Evangelho: “Curai os doentes, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos, expulsai os demônios. Daí de graça o que de graça recebestes.”
 
Há quem pense, entretanto, que com essas palavras, Jesus estava concedendo a seus discípulos, poderes especiais para operar curas, aparentemente, miraculosas. Puro engano. Ele estava apenas alertando para uma potencialidade adormecida em nós. E que só cabe, unicamente, a nós despertá-la.
 
É importante ressaltar que significativa parte da população sequer imagina ser portadora da faculdade magnética e, por conseqüência, desconhece as propriedades curativas do magnetismo humano; ao alcance daqueles que desejam praticá-lo. Sendo assim, o que Jesus apontou foi essa possibilidade do indivíduo, uma vez imbuído do sentimento de fraternidade e amor incondicional, exercitar a terapêutica magnética, utilizando-se da imposição das mãos.
 
Por outro lado, o daí de graça o que de graça recebestes, vem reafirmar a máxima cristã da Caridade, ou seja, a gratuidade dos benefícios concedidos, em seu nome, através da mediunidade curadora. E quando ao magnetismo curador, Jesus apenas se referiu a algo que já se encontra ao alcance de todos aqueles que manifestam boa vontade e amor ao próximo. Como já vimos, são potencialidades que já possuímos; e que aguardam, apenas, o momento do despertar; através do estudo e da prática; em um compromisso único de doação e amor ao próximo.
 
O estudo teórico, aliado à prática, potencializa o passista no que tange ao conhecimento do magnetismo e seus efeitos; permitindo um melhor direcionamento dessa energia; e contribuindo para o aperfeiçoamento da terapia magnética.
 
 
TONHÃO