terça-feira, 24 de maio de 2011

NOVO TEMPO 3



CASA DO CAMINHO

Participei no ultimo domingo (22.05.2011), No Centro Espirita a Casa do Caminho, de um curso de reciclagem para passistas, promovido pelo Primeiro C R E, que congrega as casas espiritas de Icoarací e Outeiro Pa.
Não posso negar a minha felicidade! Com a realização deste evento e com os resultados obtidos, em termos de conteúdo, confraternização, além do expressivo crescimento na organização e elaboração deste tipo de evento, que anteriormente não dava ao trabalhador a oportunidade de se expressar, colocar as suas dúvidas, e até seus erros para poderem ser corrigidos, o que invariavelmente fazia sempre o evento descambar para acusações entre trabalhadores e dirigentes.
Ninguém pode neste sentido, tirar o mérito da nova coordenação destes eventos do C R E, que desde que assumiu mudou completamente esta realidade, passado as informações, o debate e a troca de experiência, exatamente para quem vive no dia a dia a prática dos problemas e das dificuldades encontradas, implementado novas técnicas de dinâmica de grupo, que mantém todos ligados e participativos mesmo com os horários estourados, de parabéns a coordenação, e que continue assim nos próximos eventos já previsto!
Eu que sempre fui um batalhador, para que estes cursos promovidos pela U E P Pudessem ser implementados nas regiões de cada CRE, levando a doutrina cada vez mais de encontro ao povo, e cada vez menos o povo andar atrás da doutrina, tenho a lamentar a penas o pouco caso que ainda é dado por alguns dirigentes, que teimam em não prestigiar eventos realizados em outras casas espiritas que não a sua, porém entendo que querer a presença de todos, unidos em torno de um só objetivo, sem esta bobagem vaidosa de um ainda querer ser melhor do que o outro, neste momento, ainda é querer demais!
Mais a luta continua, as coisas tem mudado a olhos visto, já estivemos bem mais longe, os trabalhadores estão estudando mais “ E QUANDO OS COMANDANTES PERDEM O CRÉDITO, OS COMANDADOS PERDEM O RESPEITO!”



sexta-feira, 20 de maio de 2011

A MÚSICA E O ESPIRITISMO

Ainda sob as benéficas influencias, do trabalho do meu amigo André Luiz, professor de violão do Lar de Sabina, agora também se revelando excelente compositor de musica espírita, publicado na rede social YOU TUBE, resolví fazer algumas reflexões sobre a relação entre a música e o espiritismo.

Muitos questionamentos têm sido aventados quanto à pertinência ou não do uso da música em reuniões espíritas, públicas ou mesmo mediúnicas.
Alega-se, muito frequentemente, se não estaríamos incidindo em práticas ritualísticas comuns a outras correntes religiosas.
Preliminarmente, recorramos à questão 251, de O Livro dos Espíritos, na qual se faz referência aos encantos da música celeste, praticada nas esferas espirituais elevadas, como sendo “tudo o que de mais belo e delicado pode a imaginação espiritual conceber”.
Em Obras Póstumas, Segunda Parte tem o relato de uma jovem musicista, que, conduzida pelos protetores espirituais em estado sonambúlico, mergulha em intenso êxtase, ao sentir a magnífica harmonia celestial.
Alguns anos após, o Espírito André Luiz, em sua obra intitulada Nosso Lar, psicografada por Francisco Cândido Xavier, viria nos oferecer fortes subsídios que confirmariam a imprescindibilidade da música nas atividades desenvolvidas no plano espiritual, principalmente às páginas 67 e 68, onde deparamos com decisiva elucidação acerca da temática ora abordada; vejamos:
”Em plena via pública, ouviam-se, tal qual observara à saída, belas melodias atravessando o ar. Notando-me a expressão indagadora, Lísias explicou fraternalmente: Essas músicas procedem das oficinas onde trabalham os habitantes de "Nosso Lar". Após consecutivas observações, reconheceu a Governadoria que a música intensifica o rendimento do serviço, em todos os setores de esforço construtivo. Desde então, ninguém trabalha em “Nosso Lar” sem esse estímulo de alegria”.
No capítulo 45, daquela mesma obra, o autor espiritual discorre sobre as atividades no “Campo da Música”, aprazível localidade destinada aos mais interessantes exercícios musicais, onde, inclusive, teve a grata oportunidade de maravilhar-se com um belíssimo hino, cantado por duas mil vozes simultâneas.
Ressalte-se, oportunamente, que o Espiritismo há de concorrer decisivamente para o processo de sublimação da música no planeta em que vivemos, como consequência de sua salutar influência na reforma moral dos homens. A propósito, transcrevemos uma interessante orientação, inserida em Obras Póstumas, também na Segunda Parte, na qual o Espírito Rossini, que na Terra foi conhecido compositor lírico italiano, fala-nos sobre a ação que a Doutrina Espírita certamente terá como elemento refinador das composições musicais, tendo assim se expressado:
“O Espiritismo, moralizando os homens, exercerá, pois, grande influência sobre a música.
Produzirá mais compositores virtuosos, que comunicarão suas virtudes através de suas composições. (...)
Por outro lado, os ouvintes que o Espiritismo preparar para receber mais facilmente a harmonia, sentirão verdadeiro encantamento ao ouvir a música séria; desprezarão a música frívola e licenciosa, que seduz as massas”.
Plenamente justificada, então, a utilização da música, em qualquer de suas manifestações, desde que consonante com os objetivos superiores a que nos dediquemos, notadamente no ambiente espírita, guardando-se a devida cautela na seleção das melodias a serem entoadas, de modo a conduzir encarnados e desencarnados a um clima mental satisfatório.
Por extensão, a música far-se-á poderoso e legítimo coadjuvante na condução dos ensinamentos espíritas, seja nas tarefas de evangelização da infância e da juventude; nas preliminares ou encerramento de reuniões públicas e mediúnicas, ou em quaisquer outras ocasiões em que a Doutrina Espírita se apresente.
Deixemo-nos levar, portanto, pelas melodias edificantes que o mundo nos ofereça, ou que as nossas vozes ou instrumentos possam produzir, reconhecendo que, onde quer que se situe a música, desde que sublime, é prece que enleva e enobrece o espírito eterno que todos somos permitindo-nos entrar em estreita comunhão com os planos superiores da expressão espiritual.
P.Moryah.

                                                                         GALERÍA


FOTO EXCLUSIVA DESTE BLOG
                                                            

quarta-feira, 18 de maio de 2011

NOVOS TEMPOS 2

Que bom! que tenho encontrado com mais frequencia, motivos prá elogiar o  movimento espírita de Icoarací, até porque não me comprazo em criticar! Muito pelo contrário, me sinto até emocionado quando posso elogiar um trabalho como este, deste verdadeiro baluarte da mocidade espirita da vila de icoarací, sobrevivente dos áureos tempos da mocidade espirita destas bandas do Brasil, ainda hoje entrincheirado na doutrina, contra tudo e contra todos, ANDRÉ LUIZ, Professor de violão do Lar de Sabina, anexo do Centro Espirita  André Luiz, aparece agora com um trabalho pioneiro no YOU TUBE, de música espirita, que é a sua área, ele que já formou dezenas de jovens, espíritas ou não, em musica estrumental de violão classico ou e popular, e que continua dando aulas aos sábados naquele anexo.

aluno

Parabens André, conheço seus sonhos e as suas metas, continue na luta! pois sem luta não há vitorias!

e voce irmão espirita do mundo, conheça o trabalho deste baluarte da mocidade espirita visitando !
Youtube(video 1) musica espirita consolador.CEAL
Youtube(video 2) musica espirita mundo íntimo.CEAL




                                                                         GALERÍA

SEM COMENTÁRIOS!

COMO PROTEGER-SE DO ASSÉDIO ESPIRITUAL


Sua proteção é você mesmo quem faz.
 Por isso, não adianta agir de forma negativa, baixar seu nível vibratório e depois rezar, pedir proteção e ajuda.
 Nenhum mentor espiritual poderá ajudá-lo efetivamente se você desconhece, (ou se conhece a ignora), a Lei da Afinidade (os semelhantes se atraem), uma das Leis Universais.
De acordo com essa lei é seu padrão de energia que irá determinar sua proteção contra os ataques, os assédios espirituais dos seres das trevas.
Portanto, qual é a qualidade de sua energia?
O que energia você irradia?
É a energia que você emana que dará, ou não, acesso aos seres das trevas.
Sendo assim, para que o obsessor espiritual prejudique o obsidiado, ambos precisam consentir, tem que haver um laço de reciprocidade.
E qual é esse laço?
É a ira, o ódio, o desejo de vingança, o sentimento de inferioridade, a rejeição, o medo, etc..
Nunca é demais lembrar que, da mesma forma que o amor une o ódio também une.
Quem odeia, pensa o tempo todo na pessoa execrada, tanto quanto quem pensa sem parar na pessoa amada.
Portanto, esses laços de amor, ou ódio, quando encontram reciprocidade, ou seja, quando duas ou mais pessoas compartilham os mesmos sentimentos, acabam por se unir, atraindo-se mutuamente.
 É assim que funciona a Lei da Afinidade.
Portanto, o assédio espiritual só ocorre porque o assediado -embora não tenha consciência- de alguma forma está ligado energeticamente ao ser espiritual que o assedia, pois ambos estão sintonizados na mesma faixa vibracional.
Desta forma, se o assediado não mudar suas atitudes, não sair dessa vibração, o assédio espiritual irá continuar.
Na maioria dos casos, a relação obsessor e obsidiado é algo secular ou mesmo milenar.
Por isso, a doutrina espírita se refere à reforma íntima, isto é, a necessidade de se fazer um trabalho interior de autoconhecimento para que possamos identificar e mudar -ou pelo menos atenuar- maus hábitos e imperfeições, traços ruins de personalidade, tendências negativas que trazemos de outras encarnações, tais como egoísmo, arrogância, prepotência, maledicência, sentimentos de inferioridade, culpa, baixa auto-estima, autodesvalorização, ganância desmedida, vícios, fobias, etc..
São esses maus hábitos e imperfeições que realimentam, que nos tornam vulneráveis aos ataques dos obsessores espirituais.
Vale dar aqui duas dicas, sugestões de como se proteger dos assédios espirituais:
Não criticar ninguém: não apontar as falhas e os defeitos alheios.
Pode acontecer daquela pessoa que você mais critica vir a ser a que mais lhe dará apoio num momento mais doloroso de sua vida;
- Não julgar, não condenar ninguém: Jesus dizia: "Não julgueis para não seres julgado".
O passado nos condena, pois enquanto seres espirituais em evolução, já erramos, cometemos erros, injustiças, prejudicamos as pessoas em outras encarnações com atos que hoje classificaríamos como bárbaros, atrozes, selvagens, mas que na existência passada não víamos dessa forma por falta de esclarecimento, de consciência desperta acerca das Leis Divinas.
Então, pelo fato de não termos tido um passado louvável, fica claro que não temos nenhuma moral para julgarmos alguém, e é provável que quanto àquilo que a gente julga, tenhamos feito o mesmo e até pior nas vidas passadas.
Quem garante que isso não tenha acontecido?
O véu do esquecimento do passado nos impede de sabermos.
Por isso, é mais sábio e mais prudente não julgarmos; caso contrário, caímos na antiga expressão popular "O sujo falando do mal lavado".
Em suma, não alimente o mal, a maledicência, pense somente no bem e viva em paz sob a proteção dos bons espíritos.
Por fim, exercite sempre o perdão.

P.Moryah.

                                                                    GALERÍA


formação de nuvens

















domingo, 15 de maio de 2011

NOVOS TEMPOS

Venho de público parabenizar a iniciativa da direção do Centro Espírita Paulo de Tarso Icoarací,  de publicar no YOU TUBE, a movimentação  da sua evangelização infantil, sem dúvidas, uma das mais organizadas da vila sorrizo, espero que este seja apenas o início de uma pesada divulgação das coisas espíritas através deste Centro, que é sem nenhuma dúvida o pioneiro destas bandas, a usar esta maquina de divulgação, o espiritismo precisa disto! assim como o seu calendário de funcionamento, promoções etc, o que hoje é feito pela maioría das casas espíritas do mundo!

sexta-feira, 13 de maio de 2011

PRECONCEITO TERRENO E ALÉM TÚMULO

– Eu não posso aceitar que uma Casa Espírita que se diz Kardecista, em conseqüência, uma guardiã dos mais diversos valores morais, possa aceitar como seus trabalhadores efetivos, a homossexuais, alcoólatras, dependentes químicos, mães solteiras, fumantes, casais não casados oficialmente, analfabetos, etc.

E também não aceito que nas reuniões mediúnicas, os trabalhadores permitam que qualquer tipo de espírito possa vir se comunicar, inclusive um tal de preto -velho!
Casa espírita não pode servir de refúgio ou abrigo para cegos e aleijados morais! E isso é preservar a pureza dos postulados espíritas e não preconceito!

Meus leitores devem ter arregalado os olhos e ficado absolutamente surpresos com estas inesperadas declarações , sem acreditar que um espírita, ainda mais um escritor virtual, pensasse e externasse em seu blog, uma atitude tão preconceituosa.
– Não, meus queridos irmãos. Eu não perdi o juízo e não penso da forma que acabei de expor.
Graças a Deus, não! Mas muita gente pensa e não tem coragem de externar publicamente. A discriminação a que acabei de me referir, infelizmente existe sim, em maior ou menor grau, na imensa maioria das Casas Espíritas.
Entre os que se arvoram de censores da vida alheia, detentores por certo, de ilibada reputação moral e impressionante elevação espiritual, acharemos os que pensam da forma como eu disse há pouco e em um grau tão alto de atitude preconceituosa, que chegam a pensar mesmo, que não se trata de preconceito, mas necessidade de preservar a pureza doutrinária. Este é o pretexto utilizado.
Entretanto, é possível que algum ingênuo companheiro acredite que realmente não existe nenhum preconceito nas Casas Espíritas!
Mas existe!
Existe e ele se torna extremamente perigoso, exatamente pelo fato de nunca ser demonstrado às claras.
Mas se prestarmos bastante atenção, o preconceito está sempre se revelando nos cochichos, que alguns prezados companheiros insistem e são mestres em sussurrar em ouvidos ávidos por fofocas fluídicas.
Mas que fique claro: O Espiritismo e as Casas Espíritas, não têm nada a ver com preconceitos. Absolutamente nada!
Pois o problema está nos espíritas!
Evidentemente que se perguntarmos aos espíritas se há alguém que tenha algum tipo de preconceito em relação a outro trabalhador da Casa, por ser isso ou aquilo, eu não tenho dúvida que dificilmente aparecerá alguém para assumir.
Mas o fato de ninguém erguer a mão e assumir essa postura, não quer dizer que não exista.
Ora, se existe, porque a pessoa não assume? E publicamente?
Eu ficaria surpreso se aparecesse e sabem por quê? Porque o preconceituoso tem absoluta consciência de que está errado, e porque seria extremamente constrangedor para um espírita, assumir que é alguém com preconceitos.
Mas o que é o preconceito?
Segundo os dicionaristas, o preconceito é uma opinião que é formada antecipadamente, sem um mínimo de ponderação ou conhecimento dos fatos. Em outras palavras, preconceito é uma idéia preconcebida, que leva o preconceituoso a ter aversão e intolerância em relação à outras raças, religiões, pessoas, situações e por aí vai.
Um preconceito que ainda existe e nunca deveria ter existido é quanto aos espíritos que nós recebemos em nossas reuniões mediúnicas.
Eu mesmo, na condição de participante de um grupo de psicofonia, já fui obrigado a chamar a atenção de médiuns – homens – que evitavam incorporar homossexuais ou mulheres, por receio de virar alvo de piadas de alguns colegas.
Acredito que tais colegas eram, provavelmente, maravilhosos e evoluídos espíritas!
E quanto aos preto-velhos?
A literatura espírita relata que há casos de dirigentes que não aceitam a manifestação desses irmãos e chegam ao ponto de determinar que o médium corte a comunicação, mandando que o espírito procure um terreiro, porque ali não é lugar para ele, e isso independente do que o espírito pretende.
Então, não é mais o conteúdo da sua comunicação, o seu problema, que interessa, mas sua origem? Cor? Forma de falar?
Mas Kardec não ensina que devemos inicialmente avaliar as mensagens, para verificar o que o ele pretende?
Kardec não ensina que a melhor forma de identificar um espírito, é analisando o conteúdo das suas comunicações?
E fazemos isso o mandando embora, ao invés de ouvi-lo?
Alguns irmãos espíritas já me perguntaram:
–Porquê ele se apresenta como Pai fulano? Como um preto-velho? E por que é que ele tem de falar daquela forma?
Na verdade, muitos espíritos de brancos, idosos, ao invés da simplicidade de serem chamados de Pai, preferem se apresentar como... Doutores!
E quanto ao falar daquela forma, seria interessante que as pessoas também questionassem: Por quê os Espíritos do Dr. Fritz e da Irmã Sheilla, dois indiscutíveis trabalhadores do bem se expressam num português arrastado, com sotaque alemão?
─ Ah, mas eles na última encarnação eram alemães! Eram europeus!
Responderam-me.
Ora, sendo assim, os brancos europeus podem se expressar com sotaques estrangeiros como faziam na última encarnação, mas os preto-velhos não podem?
Ou seja: Eles continuam sofrendo, no Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho, agora como espíritos, a mesma exclusão que sofreram quando estavam aqui encarnados! Mas foi isso o que aprendemos com Kardec?
Ou aprendemos que o Espiritismo, não veio para diferenciar os Espíritos pela posição social, cultural, cor da pele ou linguajar típico e sim pelos caracteres morais?
Haveria até alguma lógica argumentativa nesse radicalismo, se um desses irmãos, negro, aparentemente inculto, ainda preso às lembranças da sua última encarnação, não pudesse nos passar lições maravilhosas de amor, caridade, humildade e até mesmo pedir nossa permissão para assistir nossas reuniões, para estudar e aprender conosco, como estamos cansados de ver acontecer.
Por outro lado, eu já perdi a conta das vezes que presenciei e conversei com doutores, brancos, esbanjando cultura, que chegam carregados de intenções maléficas.
Uns evoluíram moralmente, outros intelectualmente.
E o contrário também acontece. Independente de cor ou forma de f alar! E a nossa obrigação, sempre, é ouvir a todos.
Quero enfatizar dois grandes erros cometidos por muitos abnegados trabalhadores espíritas:
O 1º é comum. Quando um espírito fala alguma coisa negativa a nosso respeito, principalmente se outros ouvirem, logo fazemos questão de duvidar da suas afirmações; quando ele fala algo positivo, nos enaltecendo, massageando-nos o ego, acreditamos de bate pronto.
E o problema se agrava quando se trata do médium que precisa de aplauso.
O médium que precisa de aplauso, é aquele médium que faz questão de sempre divulgar o que faz. Provavelmente aguardando alguma demonstração de inveja ou de admiração pela sua mediunidade Este tipo de médium, quando dá de cara com um espírito inteligente, que sabe explorar essa sua fraqueza, termina fazendo dele um joguete.
O segundo erro de muitos espíritas é a sua crença absoluta em tudo o que os espíritos dizem. Se aparece um espírito que s e diz médico e passar uma receita, há espíritas que tomam o remédio, sem analisar o conteúdo da mensagem do espírito, sem analisar o próprio remédio e o pior: nem sabe ao certo se está mesmo doente!
Se aparece um espírito que diz ser um preto-velho, com a voz macia, aparentando humildade e diz que é o guardião da pessoa, esta pessoa, desprezando o “passar tudo pelo crivo da razão”, passa a submeter-se a tudo o que o espírito diz.
Ou seja, há um equivocado endeusamento desse tipo de espíritos, esquecendo-se que os dois, que aparentam ser um médico e um preto-velho, podem sim, serem dois grandes charlatões, dois grandes mistificadores! Mas como ter certeza sem ouvi-los atentamente e saber o que pretendem?
Que fique bem claro: Quando falo das manifestações dos preto-velhos, não estou defendendo sua evocação, o uso de fumo, bebida, vela, etc. Muito menos os rituais que os terreiros costumam adotar.
Estou falando que devemos ouvi-l os, como a qualquer outro espírito, respeitando a forma como eles se expressam, e independente de qualquer coisa.
Apenas após serem ouvidos é que decidimos como fazer para melhor ajudá-los, até porque se estão podendo se comunicar, foi porque a equipe espiritual que dirige os trabalhos mediúnicos, permitiu!
Com que autoridade moral nós podemos dizer que espírito A ou espírito B pode ou não se comunicar? Falar do seu problema? Pedir socorro? Desabafar? Quem de nós pode atirar a primeira pedra?
─ Mas pode ser um espírito charlatão, mistificador, se passando por um preto-velho! Pode alguém estar pensando.
É verdade, já dissemos isso e acontece mesmo. Mas também acontece de chegar um espírito charlatão, mistificador, tentando se passar por um filósofo, um cientista ou um espírito muito evoluído.
Ai invés de um preto-velho, passar-se por um “branco-velho”.
E se for um espírito se passando por quem quer que seja? Mas, e daí? Branco, preto, vermelho, amarelo, etc.?
Inclusive ameaçando nos agredir? Mandamos embora? Ao contrário! Irmãos assim, agressivos, ameaçadores, mistificadores, etc., são os que mais precisam de nossa ajuda e não será enxotando-os para longe das nossas reuniões mediúnicas ou da nossa Casa Espírita, que estaremos lhes estendendo a mão.
Na realidade, estaremos expulsando-os do local que tem obrigação moral de ampará-los e ajudá-los!
há cerca de seis meses atrás recebemos um preto-velho em uma reunião mediúnica
O preto-velho disse ao doutrinador que queria fazer a limpeza da sala.
O doutrinador ficou em dúvida e me chamou, quando então eu lhe expliquei que a higienização (preparação) da sala já fora feita pela equipe espiritual da Casa e que não havia necessidade de fazer outra.
Não satisfeito, ele solicitou autorização para levantar-se e dar uma “baforada” em cada um dos trabalhadores.
Mais uma vez não foi permitido e eu lhe disse que os trabalhos seriam interrompidos se ele chegasse em um médium incorporado para dar sua “baforada”.
Disse-lhe também que nós trabalhamos de forma diferente e que se eu fosse a um terreiro de umbanda, não tentaria impor lá, a forma como trabalhamos em uma casa kardecista.
Ele não gostou e antes de ir embora, ele me deu uma cutucada daquelas, perguntando:
– E o fio ainda chama isso aqui de casa de caridade?
Parte do meu grupo de psicofonia achou que eu tinha sido inflexível demais. Entretanto, aproximadamente um mês depois ele retornou. Mandou chamar-me e pediu-me desculpas por que lá em Aruanda, que prá eles significa “mundo espiritual”, ensinaram-lhe que ele agira errado e que agora ele estava presente com vários outros companheiros seus e queriam assistir a nossa reunião para aprender conosco.
Era um mistificador?
Não! Era apenas um espírito que precisava estudar mais.
Eu relatei essa história, para que fique bem claro, que mesmo com todo o respeito que eu demonstro por qualquer espírito, inclusive os preto-velhos e por qualquer religião, inclusive pela umbanda séria, o roteiro, o único e maravilhoso roteiro que norteia meu trabalho em qualquer Casa Espírita que me abriga, e as coisas que publico neste blog, foi escrito por Allan Kardec, e é ele, Allan Kardec, que ensina com todas as letras a abrirmos nossos braços para acolhermos e ajudarmos em nossas reuniões mediúnicas, a todos os espíritos que nos procurarem, independente da sua evolução, cor, linguajar, origem, sexo e até independente das suas boas ou más intenções.
Não agindo assim, não passaremos de pessoas tristemente... Preconceituosas!
Na mitologia chinesa existe uma lenda, que apregoa estarem o Céu e a Terra ligados por uma gigantesca árvore, chamada Jian Mu. Dos seus galhos descem milhares de cipós, que servem como escadas por onde os homens sobem em direção ao céu , após entender e vivenciar que na realidade, o nosso dia a dia aqui, é o indispensável cipó, a escada, por onde subiremos para mundos espirituais mais elevados do que o nosso querido planetinha Terra.
Há infelizmente, muitos companheiros espíritas que acham que já galgaram a Jian Mu e se consideram tão evoluídos, que podem fazer um sumário julgamento dos outros.
E neste precipitado julgamento leva em consideração as aparências, mesmo sabendo que podem ser enganadoras.
E o pior, é que quando as aparências não agradam, marca a pessoa e se previnem contra ela, isolando-a em abominável preconceito!
E aqui, infelizmente, até nossos irmãos espíritas que em algum momento das suas vidas optaram por trilhar caminhos perigosos e que depois, conscientes da opção errada, tentam voltar para o seio da Doutrina Espírita, muitas vezes têm suas pretensões negadas, por companheiros irredutíveis que não os aceita com a alegria que deveria existir e ficam criando dificuldades para seu retorno.
Ao contrário dos homens, que procuram um “jeitinho” para “queimar” etapas, e “subir” mais rapidamente na Jian Mu, pelos cipós da hipocrisia, da farsa, da intolerância e dos preconceitos, eu convoco os meus irmãos espíritas, a procurarmos juntos, dois cipós, resistentes, seguros e éticos, para iniciarmos a escalada em busca da nossa evolução moral e espiritual: a paz de consciência e a fraternidade espiritual.
O primeiro passo para lutar contra os preconceitos, é reconhecer a sua existência.
Não é tão fácil, mas se concordamos que todos os homens são irmãos, independente do momento e situação que cada um vive e que é preciso superar os preconceitos, nós iremos perceber que existem irmãos excluídos, à nossa volta, inclusive na Casa Espírita que freqüentamos que estão gritando em silêncio por socorro, e nós permanecemos surdos em função dos nossos preconceitos.
Assim, está em nossas mãos a oportunidade de começarmos a lutar, para que não existam mais pessoas excluídas ao nosso lado.
Pelo menos, na nossa Casa Espírita! Muita paz para todos!

P.Moryah.













quarta-feira, 11 de maio de 2011

O APOCALIPSE DEJOÃO

Este blog recebeu alguns dias atrás na seção “comentários” email do querido irmão e leitor JOÃO DIMAS, que dentro de seu abalizado comentário nos sugeriu dentre outras coisas, a leitura do apocalipse de João, ficamos agradecidos de merecer a sua opinião, a qual respeitamos e em respeito a este digno leitor, registramos e publicamos agora, nossa modesta opinião a respeito do tema.


1) O que significa o apocalipse?

1)Apocalipse significa propriamente "manifestação do que estava oculto" e, por isso, fala-se em revelação, pois revelar é trazer à luz algo que estava escondido.
Figuradamente, grande cataclismo, terrível flagelo. Aplica-se também à final aparição de Cristo, como juiz e triunfador.

2) O Apocalipse de João foi o primeiro apocalipse?
Não. Houveram  outros!
No judaísmo, por exemplo, os grandes períodos desta literatura, vão de 200 a.C. a 100 d.C.; no cristianismo, de 50 d.C. a cerca de 350.

3) O que expressa o Apocalipse de João?
Constitui o fim do Novo Testamento, e consiste na revelação tida por João, o Evangelista, na Ilha de Patmos, acerca dos futuros acontecimentos que envolverão o Planeta e a Humanidade.

Assim:
- escreve sete cartas a várias Igrejas;
- relata a visão do trono da majestade divina;
- diz que somente o Cordeiro é digno de abrir o livro dos sete selos;
- fala da besta que subiu do mar e da terra;
- discorre sobre a queda da Babilônia, enumerando a visão da grande prostituta assentada sobre a besta, as lamentações sobre a terra, a alegria e triunfo nos céus e as vitórias de Cristo sobre a besta e sobre o falso profeta;
- vaticina sobre o juízo final, enaltecendo os novos céus, a nova terra e a nova Jerusalém;
- por fim, faz algumas admoestações e conclui com as promessas finais.

4) O Apocalipse de João e profecia são a mesma coisa?
O Apocalipse de João aparece ligado à profecia (predição do futuro), mas distingue-se de uma simples profecia, tanto pelo conteúdo como pela forma.
Pelo conteúdo, é a vitória final do reino messiânico; pela forma, pois não é uma simples iluminação subjetiva, mas uma exposição objetiva, e com forma de visão permanente. (Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira)

5) Como está dividido o Apocalipse de João?

1) Anúncio da Revelação e saudação ao leitor;
2) Prólogo. João, desterrado em Patmos, saúda as sete Igrejas da Ásia.
3) Visões mandadas transmitir às igrejas.
4) Epílogo. Cristo confirma a verdade destas predições e diz que não tardarão em cumprir-se.
6) Como foi possível a captação dessas mensagens apocalípticas?
"João era médium, clarividente, profeta, possuidor de várias formas de mediunidade, em alto grau. Mas era, também, iniciado no conhecimento da época, quer da cultura grega, como da lei e da ritualística judaica. Por isto, autor de um dos evangelhos, uma versão sapiencial ou gnóstica. Nele se tem a primeira aproximação com a contemporânea filosofia do Neo-Platonismo grego e a ligação à literatura judaica de Filão, também contemporânea, que completa a tarefa de interpretar a Bíblia, segundo a filosofia grega". (Curti, 1983, p. 144)

7) Como interpretar o Apocalipse de João sob a ótica espírita?

O Espírito Emmanuel, comentando o Apocalipse de João, em A Caminho da Luz, diz que "O Divino Mestre chama aos Espaços o Espírito João, que ainda se encontrava preso nos liames da Terra, e o Apóstolo, atônito e aflito, lê a linguagem simbólica invisível.
Recomenda-lhe o Senhor que entregue os seus conhecimentos ao planeta como advertência a todas as nações e a todos os povos da Terra, e o Velho Apóstolo de Patmos transmite aos seus discípulos as advertências extraordinárias do Apocalipse.
Todos os fatos posteriores à existência de João estão ali previstos.
 É verdade que freqüentemente a descrição apostólica penetra o terreno mais obscuro; vê-se que a sua expressão humana não pode copiar fielmente a expressão divina das suas visões de palpitante interesse para a história da Humanidade.
As guerras, as nações futuras, os tormentos porvindouros, o comercialismo, as lutas ideológicas da civilização ocidental, estão ali pormenorizadamente entrevistos.
 E a figura mais dolorosa, ali relacionada, que ainda hoje se oferece à visão do mundo moderno, é bem aquela da igreja transviada de Roma, simbolizada na besta vestida de púrpura e embriagada com o sangue dos santos". (Xavier, 1972, p. 126 e 127)

9) O que falar dos cataclismos futuros?
Quanto aos cataclismos futuros, Allan Kardec, em A Gênese, diz-nos: "Fisicamente, a Terra teve as convulsões da sua infância; entrou agora num período de relativa estabilidade: na do progresso pacífico, que se efetua pelo regular retorno dos mesmos fenômenos físicos e pelo concurso inteligente do homem.
Está, porém, ainda, em pleno trabalho de gestação do progresso moral.
Aí residirá a causa das suas maiores comoções.
Até que a Humanidade se haja avantajado suficientemente em perfeição, pela inteligência e pela observância das leis divinas, as maiores perturbações ainda serão causadas pelos homens, mais do que pela Natureza, isto é, serão antes morais e sociais do que físicas". (1975, cap. IX, item 14, p. 187)

10) Qual a conclusão que podemos tirar do Apocalipse de João?

O Apocalipse de João é uma exortação à mediunidade, a maior ferramenta da revelação divina. João, possuidor de vários tipos de mediunidade, pode se desdobrar, ir ao futuro, e nos trazer essas informações.

                                                                      GALERÍA









domingo, 8 de maio de 2011

TIRANIA


Uma mulher foi procurar Napoleão Bonaparte, em pleno campo de batalha, porque o seu filho, de 18 anos, soldado das tropas de Napoleão, havia sido condenado à morte.
O rapaz roubava o pequeno soldo que os demais colegas recebiam; quando pilhadas as cidades, praticava crimes tremendos, para obter a maior quantidade possível de objetos das populações locais, cometia atos atrozes... isso indignara de tal forma seus colegas, pela torpeza com que aquele rapaz, jovem ainda, praticava os seus atos, que eles formaram um grupo e foram até o próprio Napoleão, o general das tropas, pedir que alguma coisa fosse feita.
Uma vez julgado, o rapaz fora, sim, condenado, e a mãe daquele soldado parte, então, a procurar Napoleão, para pedir pela vida do filho, embora soubesse, muito bem, que seu filho fosse culpado...Como mãe, conhecia muito aquele espírito, antes mesmo de ele vir a se tornar soldado. Sabia de sua índole. Entretanto, como toda mãe, tinha ainda a esperança de que a própria situação difícil que o rapaz agora vivia servisse-lhe de lição. E vai, então, até Napoleão, a implorar-lhe que o filho não fosse fuzilado, que outra pena lhe fosse aplicada, mantendo-lhe a vida...
Imediatamente, parte essa mãe. Na certeza de que seu filho seria condenado, ela pede a Napoleão que ali usasse, não de justiça, mas de misericórdia, porque, pela justiça, com certeza, o filho mereceria morrer... E Napoleão, então, surpreso pela atitude desesperada daquela mãe, que sabia que ele era um homem reconhecidamente duro e que não perdoaria com facilidade o rapaz frente aos seus comandados, porque isso teria repercussão, comuta a pena de morte e decide por outra pena, para que aquele soldado ainda pudesse viver. Napoleão manda que rebaixem o rapaz, que passa a ser o lavador de cavalos durante e depois de todas as batalhas.
O trato dos animais era, na guerra, um trabalho considerado humilhante, e aquele soldado, que tinha a pretensão de seguir a carreira militar, vê-se, então, às voltas com baldes, escovas e com cavalos, embora tivesse, graças ao amor de sua mãe, a vida mantida.
A verdade é que o grande general Napoleão Bonaparte ficara tão impressionado com aquela mulher, que, ainda bem mais tarde, voltava-se a contar às pessoas, quando tomou para si a coroa da França, que raras vezes tinha visto, em toda a sua vida, mulher tão inteligente e forte, embora fosse, para os padrões do mundo, completamente analfabeta... E ele mesmo sabia que, em verdade, havia se dobrado à força daquela mãe, porque ele tinha consciência, em seu coração, do tirano que ele poderia ser, se assim o decidisse... E, embora isso, apesar de toda a tirania pronta a irromper do coração do general, aquela mulher, aquela mãe, apela para a sua misericórdia.
E foi aquela mulher mesma quem disse a Napoleão, no diálogo que se estabeleceu entre os dois: “eu apelo ao perdão que, certamente, virá do seu coração de chefe, porque estou falando de misericórdia, e não de justiça. Sei que, pela justiça, meu filho estará condenado, porque ele deu razões para isso... Mas falo de misericórdia, senhor!...”.E é por esse mesmo motivo que, quando as pessoas iam se queixar da vida para Chico Xavier, ouviam sempre da boca dele: “graças a Deus, pois é a misericórdia de Deus que dirige nossas vidas!... Se fosse a justiça dele, nós não suportaríamos...”.
Lembramo-nos, na expressão do Chico, de que todos nós viemos do passado com grandes dívidas e de que muitos de nós, ainda hoje, se olharmos bem no nosso coração, veremos que temos ainda muitas dificuldades em controlarmos as emoções mais rígidas, aquelas mais contundentes em relação aos nossos semelhantes.
No “Evangelho Segundo o Espiritismo”, quando se fala em família, os espíritos já nos lembram que há aquelas pessoas que, fora de casa, consegue ser extremamente generosas, nobres e dignas, mas, dentro de casa... Dentro do próprio lar são verdadeiros tiranos domésticos, detestados por seus familiares pela maneira extremamente rude como se conduzem em sua relação com eles.
E aí é impressionante notar que Jesus sabia tanto disso, das dificuldades que teríamos em conter as nossas emoções menos nobres, que até mesmo quando lhe apresentou a moeda romana que trazia o rosto de César, ele, sabiamente, disse: “dai, a César, o que é de César; a Deus, o que é de Deus”...
Mil interpretações podem ser dadas a essa frase, mas, principalmente, que a vida na matéria precisa ser conduzida com equilíbrio... E, para além do equilíbrio, também com noções de vida espiritual, porque, se não for assim, nós podemos nos tornar pessoas descrentes, duras nos nossos sentimentos, pessoas como as que vimos muitas vezes, que afirmam a mancheias que “não fazem caridade, porque conhecem pessoas que fizeram o bem e que não receberam recompensas por isso”...
Certa feita, conversando com um amigo que trabalha numa unidade do Conselho Tutelar, que trata da adoção de crianças, ele comentava comigo, tristonho, sobre caso recente, de um homem que foi preso, no Rio de Janeiro, por ter mandado, em 2007, matar o seu pai adotivo, dono de uma rede de restaurantes.Eu achava estranha a ponderação dele, até entender, quando ele me disse: “quando surge uma notícia como essa, isso se espalha com uma rapidez, as pessoas logo passam a comentar e tem sempre aquele que diz: “está vendo?! ...É por isso que eu não adoto criança nenhuma!... Ta vendo?! “Foi adotado, levou anos ao lado daquele pai adotivo, até que, por ambição, manda matá-lo...”. Sem enxergar que as tiranias, as torpezas, muitas vezes acontecem também, ao nosso lado, vindas daqueles a quem estamos biologicamente ligados.
Na verdade, os espíritos amigos sempre nos dizem que os filhos que optamos por trazer para o nosso coração através da adoção são, muitas vezes, muito mais ligados a nós, de uma forma ou de outra, do que os filhos biológicos.
E, sobre parentes, biológicos ou não, adotados ou não, inclusive os espíritos também nos dizem que, quando menosprezamos alguém, maltratando essa pessoa e afastando-a do nosso convívio, por egoísmo, por orgulho, muitas vezes vamos reencontrar essa mesma pessoa, numa outra vida, na condição de ainda não nos ter perdoado. Vamos reencontrar essa pessoa na forma, por exemplo, do um ladrão que invade a nossa casa, já que, numa existência anterior, não foi recebido pelo nosso afeto, pelo nosso carinho.
Danton, um dos mestres, um dos organizadores, um dos pensadores da Revolução Francesa, foi condenado por seus antigos amigos a ser decapitado. ]Ele, que tinha feito a própria Revolução Francesa para terminar a sua vida sob a tirania dos “Luízes”, que, há tanto tempo dominavam a França, ia ter a própria cabeça cortada. Diante daquele episódio tirânico por excelência, então Danton pede ao carrasco, que tinha por ele profunda admiração - afinal, ele fora um dos pais da Revolução - que, quando a sua cabeça fosse cortada, pegasse-a pelos cabelos e a colocasse bem alto, para que todos pudessem vê-la: ele já havia aprendido, na sua própria sorte, que o povo também sabia ser tirano...
Pela história sabemos que Robespierre resolvera que Danton precisava morrer, e o povo, que até ontem aclamara Danton, como sói acontecer, tresloucado, vai à praça pública, ver cortada a cabeça daquele pensador.
“Nesse episódio, quando Danton passa, na carroça, amarrado pelas costas, na direção da praça onde morreria, vê Robespierre, que, da janela, o observava e – contam-nos os espíritos – diz a ele: “ hoje sou eu, Robespierre. “Amanhã, no entanto, será o seu dia...”. O que, na verdade, em breve, veio a acontecer.
Quantos tiranos a humanidade já não conheceu?! Levam as criaturas à loucura de acreditarem que são superiores e que precisam dominar os outros.
Desde muito antes de a Segunda Grande Guerra começar, Adolf Hitler era chanceler da Alemanha. Ele e todos os espíritos terríveis que o assediavam cooptavam a mente das pessoas, pois sabiam muito bem que havia terrível complexo no povo alemão, pela perda da Primeira Guerra Mundial e das terras que antes eram da Alemanha e que haviam sido transformadas.E é justamente para esse ponto, o ponto do orgulho ferido e dilacerado, que ele dirige a atenção da mente do seu povo.
E, hoje, quando a gente vê os filmes, quando revê as cenas daquela época, logo pensa: “mas, que hipnose coletiva foi aquela?!?!” “ Que homem quase insignificante foi aquele, que fez com que tantas criaturas acreditasse m serem superiores aos demais e que, por isso, deveriam dominar o mundo, custasse o que custasse?”...
No início da década de 1930, quando Adolf Hitler apareceu para as grandes massas,grandes líderes de outras nações lamentaram não serem eles mesmos alemães, e iam para os jornais dizer: “ quem dera nosso país tivesse um estadista da estatura de Adolf Hitler!...”. E esse mesmo Hitler, com toda a sua loucura e desvario, foi capaz de levar, não só todo o seu país, mas criaturas de diversas partes do mundo a acreditarem que haveria superioridade em determinadas raças que deveria prevalecer sobre as outras...
Alguns anos depois, os espíritos nos contaram que já havia, desde os tempos da Idade Média, um pacto terrível feito entre todos aqueles espíritos que, durante seis anos, levaram a destruição e a morte a quase todo o planeta. Quem já leu “Nosso Lar”, de André Luiz, lembra-se: os espíritos preocupados observam que a espiritualidade maior deveria preparar mais e mais trabalhadores do bem, naqueles idos de 1939, porque, com a Segunda Grande Guerra, as tiranias na Terra chegariam a níveis de loucura.
Importante pensar também, sobre esse assunto, que existem as tiranias afetivas, que se expressam quando achamos que só nós merecemos ser amados, que aquela pessoa que tanto amamos não pode gostar de outra pessoa, ou dividir com outra pessoa a sua atenção...
No livro “Entre a Terra e o Céu”, André Luiz, em 1954, psicografa a história de Amaro, Zulmira, Evelina e Júlio, uma família. Amaro, um ferroviário, casado em segundas núpcias com Zulmira, porque sua primeira esposa havia desencarnado e Evelina e Júlio, seus filhos do primeiro casamento.
Zulmira era tão exclusivista, em sua tentativa de conquistar o amor do esposo, que começou a desejar que alguma coisa ruim acontecesse a Júlio, o menino de oito anos, para não ter mais de dividir o amor do seu esposo com aqueles dois filhos. Evelina, por sua vez, era um espírito muito iluminado, uma menina correta, meiga. Um pouco mais velha, fazia tudo o que a madrasta pedia, então conseguiu escapar da violência do pensamento daquela mulher.
E Zulmira arquitetava, secretamente, no coração, o desejo de que o pequeno Júlio, para quem o pai tinha todas as atenções, não vivesse mais...
Eis então que, certo dia, a família vai praia. Zulmira havia ficado encarregada de tomar conta do pequeno menino, o pai e a filha se afastam um pouco e ela começa a pensar: “ é agora...Como seria bom se esse menino morresse agora, afogado!”. E, perdida nesses pensamentos doentios, começa a se afastar de propósito... O menino tinha só oito anos, ela sabia da sua curiosidade infantil, ele haveria de entrar na água procurando conchas... E realmente ocorre o quadro tenebroso: o pequeno Júlio vai para o meio do mar, uma onda gigantesca vem para engoli-lo, ele grita pela madrasta, ela escuta o som do seu pedido de socorro, mas continua caminhando pela praia, fingindo que nada escutara...
Obviamente o menino vem a óbito, o pai se desespera, e ali começa um processo terrível para aquela família, processo esse que já vinha de outras vidas. Zulmira passa a viver um processo auto-obsessivo, porque se culpava intimamente, como é óbvio que se daria, porque não havia socorrido o menino e desejara ardentemente a morte dele.
Embora o pequeno Júlio fosse, na verdade, suicida de outra existência, que tinha, sim, de resgatar o seu débito, e que fora alçado a altas esferas da Espiritualidade para se recuperar, o resgate, no entanto, não veio em paz, em absoluto: a mãe do menino, Otília, já desencarnada, torna-se obsessora voraz de Zulmira, consumindo-lhe todas as forças .
Aquela alma sofredora, Otília, que fora mãe de Júlio, procurava tresloucadamente pelo filho morto, que, cria, tinha de estar junto dela, ali no mundo espiritual. Em su a panacéia, ela não percebia a diferença vibratória que a impedia de enxergar onde o filho estava. Destilando ódio, ela, então, se gruda à segunda esposa do marido, por ciúmes, e torna-se uma tirana absoluta, invisível aos olhos da Terra, consumindo a vida da jovem Zulmira sem que os médicos pudessem saber qual era a doença que acometia a jovem senhora...
Os espíritos amigos sempre nos lembram que há tirania psicológica quando a pessoa nos chantageia a tal ponto que chega a afirmar que, se não fizermos aquilo que ela quer para a vida dela, ela vai sucumbir, vai ficar muito doente, vai cortar os pulsos, e, por outro lado, também não apresenta soluções para a vida dela. É o caso de pessoas que não querem estudar, não querem trabalhar, não querem ser úteis, não querem, enfim, renovar a sua própria existência. É o caso de pessoas que querem culpar a todos pela sua aparente infelicidade...
Os espíritos também nos lembram que temos sete centros de força no nosso corpo físico, refletindo o que existe no nosso corpo espirituaE que, da nossa área cardíaca, que os nossos irmãos hindus chamam de “lótus de mil pétalas”, justamente daí é que nascem os nossos sentimentos; é ali que acrisolamos o que vem do nosso passado, os sentimentos que nós ainda não conseguimos suportar e que, quando saem de nós, são terríveis.
Muitas vezes, nas discussões, nós nos lançamos sobre as pessoas com quem discutimos!... Sim, porque o sentimento é tamanho que a nossa vontade é mesmo de nos lançarmos às bofetadas com aquele com quem estamos discutindo. E a troca de sentimentos é tenebrosa. Quando esses quadros acontecem, na nossa existência, eles não refletem só o nosso desequilíbrio. Eles nos dizem de algo, de sentimentos, que ainda estamos acalentando e que vão minando a nossa existência lentamente.
E é muitas vezes, nesses casos, que as pessoas vão aos médicos e dizem: “eu sinto uma dor de cabeça que nunca passa; sinto uma dor nas costas que ninguém sabe o que é; sinto que minhas pernas não me obedecem mais; sinto uma tristeza absoluta...”...Os espíritos nos narram milhares de sintomas que temos em relação aos sentimentos que ainda não conseguimos dominar, vencer, aprimorar.
Os livros que André Luiz psicografou através de Chico são exatamente isto: são lições. André nos conta, em cada um dos seus livros, um pouco da história que vivenciou na pátria dos espíritos e dos socorros impressionantes que os espíritos fazem para nós, até porque, se assim não fosse, nós não suportaríamos a vida na Terra. E André também nos narra dos grandes obstáculos que os espíritos encontram, muitas vezes colocados por nós mesmos, para nos ajudar.
Nós mesmos colocamos obstáculos para que não nos venha a ajuda espiritual. E esses obstáculos residem exatamente naquele perdão que nós não conseguimos dar; ou no momento que e xige de nós paciência para ouvir, mas que é exatamente o momento quando nós não nos dispomos a isso; no instante em que ameaçamos desistir do bem; na hora em que deixamos a nossa fé simplesmente desaparecer, porque as coisas não saíram como imaginávamos que deveriam ser...Mas Deus, é claro, sempre destina, apesar de tudo, o melhor para nós. Por isso é que nos possibilita tantos retornos à Terra.
No livro “Reportagens do Além Túmulo”, psicografado por Humberto de Campos em 1942, entre tantas histórias ele nos conta que, certa feita, no mundo espiritual, seu companheiro, Rogério, pergunta-lhe: “Humberto, você não quereria ir comigo a uma região de sofrimento, onde vou para conversar com Tomazino, que se suicidou há 30 anos e que se acha até hoje em sofrimento?...”. E, na reportagem que ele fez, Humberto de Campos nos conta que, na verdade, ele se surpreendeu: “meu Deus, 30 anos que esse homem se matou e ele ainda continua sofrendo, ni nguém o socorreu?!?!”. E fez questão de acompanhar Rogério no socorro a Tomazino.
Enquanto os dois caminhavam na direção de achar o moço, Rogério lhe conta: “Tomazino suicidou-se com um tiro na cabeça. Tinha uma vida ótima, como tantas pessoas na Terra, mas era um homem irascível, tudo lhe era funesto. Ele não estava satisfeito com nada que havia na sua existência. Quem lhe falava de Espiritismo, por exemplo, ou de uma nova solução na vida, da caridade para com os outros, quase apanhava.
Nas suas horas de loucura, ele esmurrava a mesa, a parede, o que estivesse em sua frente...” E continuava: “sua grande queixa fora sempre a esposa. Para ele, a esposa era ignorante, era iletrada... perguntava-se como é que tinha tido filhos com aquela mulher...Na verdade, Tomazino fora um homem abafado pelas próprias emoções. Pensava-se como um incompreendido”.
Mas também, é claro, Rogério conta a Humberto de Campos o outro lado da história: Tomazino havia sido, em toda a sua vida, um homem verdadeiramente insuportável. Seus filhos, ainda pequenos, temerosos das surras que podiam levar, já tentavam acalmar o pai. A esposa, realmente uma mulher sem letras, fora, no entanto, mulher humilde e boa, apaixonada por ele. Mas nada disso importara a Tomazino. Ele tivera inclusive um amigo espírita, que o aconselhara, dizendo: “você pode mudar tudo na sua vida, Tomazino!... Você só precisa tornar-se diferente...” E também, muitas vezes, esse mesmo amigo perguntara a ele: “por que será que toda a sua família é sempre tão terrível assim? Será que a vida é mesmo tão difícil, ou será você que se coloca como uma pessoa difícil?! Não será a hora de domar esse tirano que está dentro de você?...”. E assim o amigo prosseguira muitas vezes, mas Tomazino não admitia réplicas, e um dia, para a surpresa de todos, num momento de muita tranqüilidade, todos escutaram um estampido: Tomazino terminara a própria vida com um tiro na cabeça.
30 anos depois, Humberto de Campos acompanha, então, Rogério, naquele resgate. Os dois chegaram até onde estava Tomazino, que se encontrava em estado deplorável. Mas, para se ter uma idéia da dureza de sentimentos que levara aquele espírito ao gesto tresloucado do suicídio, imediatamente quando ele viu Rogério, pensou que enfim Deus havia percebido como ele era especial e lhe mandara aquele espírito iluminado, para atendê-lo... Logo de cara já lhe apresentou a sua lista de reivindicações!... A primeira de todas foi o requerimento de explicações de como é que se tinha passado tanto tempo - e olhem que ele não tinha nem noção dos 30 anos que haviam se passado! - e só naquele momento Deus pudera mandar aquele anjo, para retirá-lo dali!!! 30 anos passados e Tomazino ainda se achava realmente um grande injustiçado...
E foi ali mesmo que Rogério teve de dizer a ele, com toda firmeza, com toda a firmeza que tod a alma que gosta de nós sabe fazer, que ele, Tomazino, voltaria em breve à Terra, pois, para ele, não haveria outra solução. E que ele aceitasse, com humildade, o novo caminho, porque, dali, só sairia para reencarnar. Reencarnaria utilizando-se da idiotia, com o cérebro totalmente esfacelado, sem nenhuma condição de pensar, porque havia, justamente, se matado com um tiro na cabeça.
Ao perceber que a situação era bem diversa do que ele poderia manipular, Tomazino, então, a aceita. E, com tristeza, escuta Rogério ainda complementar: “você vai ficar um pouco mais de tempo aqui, porque nós precisamos que aquela que vai lhe receber como mãe possa estar preparada para isso. Ela já voltou à Terra, vai recebê-lo com muito amor, vai aceitá-lo como o filho enfermo que você será”. E adivinhem quem seria essa mãe abnegada? A mesma esposa analfabeta de ontem!
E Tomazino, então, percebendo que não haveria para ele outra saída, porque a única pess oa que ainda lhe guardava no coração, com sentimento de amor e saudade, era justamente a esposa que ele menosprezara sempre, aceita o seu destino. Voltaria à Terra como filho daquela que antes ele tanto menosprezara. E assim Humberto termina a sua história, dizendo: “meu Deus, quanto há para aprendermos!...”.
Inclusive o próprio diálogo de Rogério, o mentor, com aquela alma suicida, impressionara a Humberto. A situação do suicida era tão dramática que Humberto queria abraçá-lo, confortá-lo, ampará-lo, mas Rogério, firme, apenas afirmava: “você vai sair daqui, meu filho, mas o seu único caminho é a Terra. E, felizmente, há essa alma que guardou impressão de amor por você e que vai recebê-lo...”.
E quanto a nós?! Quantas e quantas vezes nós também dizemos que temos de ser obedecidos, que temos de ser admirados, que estamos corretos, com a razão total, e não ouvimos sequer a opinião do outro?! E fazemos isso quando ouvir o outr o seja talvez um dos maiores talentos que possamos desenvolver.
Nos ouvir, nós sempre achamos que o outro deve. Mas, ouvir o outro, entendendo-o... Estender a nossa compreensão, até para aquilo que discordamos, precisa ser, para nós, como ouvir uma música, admirá-la, mesmo que ela não seja uma música do nosso gosto!
É preciso gostar acima do próprio gosto, é preciso amar acima das nossas conveniências, seja na família, seja no mundo, porque, se não, pouca diferença haverá entre nós hoje e os tiranos que, com certeza, já fomos!
Muitas vezes anonimamente retornamos, numa vida humilde e apagada, para resgatar a influência terrível que já tivemos sobre tantas pessoas!...
Vão existir sempre aqueles que, apesar de todos os esforços, terão os caminhos no anonimato, não conseguirão as promoções e as facilidades que ambicionarem. Aqueles que vão sempre ter uma vida humilde, simples, porque, em outras existências, quando tiveram a o portunidade de influenciar muitas vidas, não foram mais do que tiranos absolutos.
Por isso os espíritos sempre nos dizem que aqueles que admiramos, ao estudar História, os tiranos de ontem, os senhores do poder, aqueles que detiveram a vida de muitos em suas mãos, hoje anseiam, quando já não estão na Terra, resgatar débitos, mergulhar na carne, da forma mais anônima possível.
O mesmo Humberto de Campos, através de uma mensagem, conta-nos da entrevista que fez, num cemitério, com a atriz Marilyn Monroe. Ali ele nos conta que, para a sua surpresa, ela, que tinha tido vida e morte tão impactantes – tão impactantes que, até no mundo espiritual, onde ele que já estava, desencarnado, há bastante tempo, ele já tinha ouvido falar dela – encontrava-se ali, perto do próprio túmulo, com a cabeça no colo de uma senhora muito meiga, que era, com certeza, uma amiga espiritual que ela tinha, de outras vidas.
E aquele espírito, então, começa a n arrar, para Humberto, tudo o que havia se passado. Inclusive afirmando que não se suicidara, mas que tinha sido praticamente isso, porque, nos últimos tempos de sua vida, pela depressão e pelos remédios que fazia uso para dormir, para acordar, para filmar, para sorrir, ela se tornara presa de entidades terríveis, que a hipnotizavam.
E o espírito Marilyn Monroe nos conta do horror, ao se ver fora do corpo, deitada na cama, mas viva e em pé!... E nos conta também da vergonha, ao ver o guarda entrar no seu quarto, no quarto da sua casa, e achá-la morta. Ela ali, desesperada, aos gritos, sem que o guarda, naturalmente, percebesse que ela estava fora da matéria, viva em verdade, pedindo socorro.
E eu me recordo dessa história porque, ao final, ela diz a Humberto, que ela, se pudesse, voltaria, sim, à Terra, para tentar novamente. E Humberto, então, diz a ela que isso seria possível, que todo mundo faz isso! Diz-lhe que a reencarnação era lei divina e que, com certeza, ela retornaria!...
E Humberto, como bom jornalista, lhe pede: “diga um desejo seu, para a próxima existência!”...” E ela lhe responde: “ se as forças do Bem me permitirem, eu tenho um desejo: voltar à Terra totalmente irreconhecível, feia! “Feia para não ser, jamais, reconhecida por ninguém, nem por aqueles que não me amavam, que não eram meus amigos, nem pelos espíritos sofredores, que me levaram a esse destino...”.
A verdade é que, quando estamos fora da matéria, pedimos provas às vezes duras, para nós, para aqueles que nos cercam, na tentativa de, dessa vez, acertar. Quando aqui chegamos, por qualquer nada nós julgamos que Deus não existe ou que se esqueceu de nós...
Pensemos nisso: tiranos de ontem, sejamos hoje os verdadeiros fraternos, porque o contrário da tirania, sem dúvida, é a fraternidade.
Por isso Jesus nos afirmou: “ eu já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor, mas tenho vos chamado amigos...”.
Ele, o Governador da Terra, queria nos dizer que o único antídoto para tudo o que tenhamos feito, em vidas que se foram e ainda nesta existência, o verdadeiro antídoto, será sempre o verdadeiro amor.O remédio será sempre amar. Amar, servir sem cansaço, na certeza absoluta de que hoje construímos um amanhã de felicidade e de bênçãos para todos nós.
Que Jesus nos abençoe nos guarde, e que nós possamos guardar tudo isso em nosso coração para, lá fora, mudarmos em definitivo a nossa existência. Que Jesus nos abençoe hoje e sempre.
________________________________________
Sairemos da morte quantas vezes forem necessárias, mas da vida jamais sairemos.
Emmanuel











sábado, 7 de maio de 2011

PORQUE TODOS NOS DEVEMOS ESTUDAR!


Certo dia ao passar diante de um grande centro espirita de Belem, resolví entrar, o expositor, figura bastante conhecida nas hostes espiritas paraense, falava sobre o livro dos espiritos.
Em dado momento da explanação,ele interrompeu as colocações e consultou a platéia, fazendo a seguinte pergunta: Quem aqui já leu O Livro dos Espíritos? Cerca de sessenta pessoas (menos de um terço dos presentes) levantaram a mão!
Ele Refez, então, a pergunta: Quantos já estudaram O Livro dos Espíritos? Aproximadamente vinte pessoas mantiveram suas mãos levantadas!
E nova pergunta despontou dos seus lábios: Quem pode me dizer do que está escrito na introdução de O Livro dos Espíritos? Todos abaixaram a mão!
Naquele momento, mais do que em qualquer outro, entendi porque devemos estudar o Espiritismo: para sermos, verdadeiramente, espíritas – porque é impossível compreender e viver uma Doutrina tão complexa e abrangente sem dominar seus conhecimentos básicos.
E, àquele que quiser tornar-se, verdadeiramente, espírita, convido a um estudo de O Livro dos Espíritos, sem, contudo, que deixe de consultar a sua introdução alem dos prolegrômenos!

                                                                      GALERÍA


                                                                 

                                                                     








terça-feira, 3 de maio de 2011

O QUE VOCE VEIO CURAR?


Entendo que não é uma tarefa fácil descobrir exatamente o que viemos curar nessa vida.
 Quando me refiro a curar, quero dizer que todos nós, entre diversas tarefas que temos, ainda assim, possuímos uma missão mais específica para realizar em uma experiência de vida, que é a cura das nossas emoções inferiores.
Cada um de nós vivencia a sua jornada envolvido por situações e acontecimentos que naturalmente nos levam na sintonia das emoções específicas que temos.
Em suma, essas emoções são de duas naturezas: positivas e negativas.
Dentro das emoções positivas, temos muitas como a alegria, a satisfação, a motivação, a iniciativa, a coragem, o ânimo, entre outras.
Nas negativas, temos a raiva, o medo, a frustração, a ansiedade, a angústia, o desespero, entre outras.
Cada ser humano é único em sua consciência e sua personalidade.
A personalidade não é do corpo, mas a da alma.
Isso quer dizer que nosso temperamento nos acompanha mesmo depois da morte, ou também antes de nascer.
Além disso, com o passar dos anos em uma experiência física, vamos crescendo, vamos nos tornando adultos e assim vamos nos impregnando com nossas crenças pessoais a respeito do mundo e das coisas que nos acontecem.
Como conseqüência dos fatos, seguimos reagindo emocionalmente a tudo que encontramos pela frente, amigos, relacionamentos, trabalho, família e diversão, porque todas as atitudes que tomamos em nossas vidas, realmente todas, são para que tenhamos emoções mais controladas ou mais satisfatórias.
Mesmo que não percebamos, tudo que fazemos é influenciado pela forma como nos sentimos emocionalmente a cerca absolutamente tudo.
Dessa forma, se uma pessoa tem fobia ao trânsito, todos os seus atos e planejamentos de vida serão no sentido de se afastar de situações que envolvam trânsito de automóveis e congestionamentos.
Se uma pessoa tem medo da solidão, todos os seus atos e planejamentos de vida serão no sentido de afastá-la de situações que envolvam a solidão.
E a pergunta importante que deve ser feita é: será que uma oportunidade incrível na vida de uma pessoa que tem fobia ao trânsito não estaria na cidade de São Paulo?
E se essa oportunidade estivesse realmente na "capital do trânsito" o que faria a vida dessa pessoal se iluminar?
E por conta de sua fobia, ela perderia essa oportunidade?
Ela perderia a chance de ser feliz inteiramente e de se realizar em diversos aspectos de sua vida?
E no segundo caso, suponhamos que a pessoa necessitasse morar sozinha, como exemplo no exterior, onde não conhecesse ninguém, e nessa situação seria revelada uma incrível oportunidade de expansão de vida em todos os aspectos, o que faria a pessoa que sofre com a solidão?
Será que ela aceitaria esse desafio ou desistiria sem mesmo pensar a respeito.
Quando você lê o texto, creio que você possa analisar quais situações você não conseguiria nem pensar em enfrentar, por conta de medos, inseguranças e outras inferioridades.
Esse é o objetivo desse artigo, que você possa fazer uma análise sincera, para perceber se está ou não desperdiçando a chance de ser feliz.
Nesses medos estão revelados as principais emoções que viemos curar, portanto, atenção!
Não estou aqui ignorando as emoções negativas que por muitas vezes nos paralisam a ponto de não nos permitir agir.
Apenas estou alertando que enxergamos o mundo pela lente de nossas emoções inferiores, portanto, essas emoções contaminam a nossa vida.
Então, se elas contaminam a nossa existência, para sermos mais felizes precisamos compreender quais são as nossas emoções inferiores mais protuberantes, para com isso nos alinharmos a uma proposta pessoal de cura e autoconhecimento.
O que você veio curar?
Ou melhor, quais emoções você veio curar?
É o medo da solidão?
É a necessidade de ser aceito e de ter reconhecimento?
Veio curar o sentimento de abandono?
Veio curar o sentimento de rejeição?
Veio curar a ansiedade?
O medo da perda?
A dependência emocional?
A falta de paciência?
A irritação?
Procure descobrir o que você veio curar, para em seguida perceber que todas as atitudes que você tem são tomadas no sentido de lhe manter o mais longe possível das emoções que você ainda precisa lapidar.
Com essa nova ótica e com essa consciência, tenho certeza que aos poucos você começará a se alinhar cada vez mais no sentido da missão da sua alma e com isso encontrar um caminho de felicidade naturalmente.

P.Moryah.

                                                                  GALERÍA

imagem exclusiva deste blog