quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

CARTA ABERTA AOS DIRIGENTE DO MOVIMENTO ESPIRITA

- Nunca o homem se assemelha tanto aos animais irracionais, que quando atacam tudo o que é novo ao seu redor, mesmo assim os dirigentes do movimento espírita talvez pelo medo de ser “substituídos”, desenvolveram uma lógica, de que quanto menos inovação melhor!

- Todos podem sim mudar de idéia, ao surgir uma nova informação, ninguém precisa ter medo de ser convencido, nem de aceitas novos argumento e dar razão.

- A maior dificuldade porém, está em um dirigente alterar a sua opinião, “jogar fora”juízos que alicerçam, seu ponto de apoio, prestigio e reputação, preferem então ignorar as evidencias a dar o braço a torcer, independentemente do resultado, do sucesso ou do fracasso da ação.

- Para os “dirigentes é bem mais cômodo, por todos os meios se manter, fechado a novos aprendizados, porém bem ajustados a um nível limitado de saber.

- Preferem não correr “riscos”, nem se exporem ao “inferno”.

aderindo a opiniões, que fujam ao seu padrão interno, que contrarie o seu “cabedal”, ou que limite o seu “referencial externo”.

- Por isso são muito pouco receptivos, as idéias de renovação, acham que é humilhante, reconhecerem em si, uma falsa interpretação, principalmente se for preciso, anular uma opinião.

Todavia os dias passam, inexorável o progresso avança, e acabará tornando evidente, toda a nossa ignorância, e só então perceberemos, que a oposição obstinada que fizemos, era fruto do nosso orgulho e da nossa arrogância.

- Quantas vezes por comodismo, um ser, um grupo, ou todo um povo, perde a chance de evoluir, simplesmente pelo medo de encarar o que é novo.

- No entanto as mudanças são necessárias, e nos faz bem em todos os momentos, exigindo de nos um novo olhar, estimular a reflexão acarreta amadurecimento.

- Interagir com o novo, é ter bom senso e ciência, aceitar as mudanças necessárias, é prova de inteligência.

- Diante do novo nem sempre, o caminho é preciso mudar, sendo na maioria das vezes necessário apenas, mudar o “jeito” de caminhar.

- Acordem! Os tempos são outros, mudaram as contingências, hoje ninguém aquenta mais, este modelo de comodismo e displicência, do “eu” mando “vocês” cumprem e “nos” sofremos as conseqüências.

- Lembrem-se que ao surgir um fato novo, que não guarda relação com nenhuma ciência conhecida, um sábio paras estudá-lo, deve se abster da ciência por si mesmo adquirida, já que um estudo novo é impossível de ser feito, com idéias preconcebidas(intr. Livr. Esp. Cap.7).

- E o que chamam de razão, centrados e impassíveis, muitas vezes é apenas orgulho disfarçado, daqueles que se consideram “infalíveis”(intr. Livr. Esp. Cap. 7)



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