domingo, 28 de março de 2010

A PASCOA NA VISÃO ESPIRITA

Em linhas gerais, as instituições espíritas não celebram a Páscoa, nem programam situações específicas para “marcar” a data, como fazem as demais religiões ou filosofias “cristãs”. Todavia, o sentimento de religiosidade que é particular de cada ser-Espírito, é, pela Doutrina Espírita, respeitado, de modo que qualquer manifestação pessoal ou, mesmo, coletiva, acerca da Páscoa não é proibida, nem desaconselhada.

Mas, isto não impede uma reflexão mais profunda, sobre mais esta celebração.

Pois, já estamos na hora de mudar nossos paradigmas e por fim as encenações teatrais de adoração, onde as pessoas dizem ir ao culto, as sinagogas, igrejas, adorarem a Deus, mas menosprezam o mesmo Deus nas ruas, como se este, tivesse criado uma linha divisória entre o templo e a oficina.

A verdade é que ninguém pode separar suas horas perante si e dizer, esta hora é para Deus, esta é para mim, esta ação é para Deus, esta é para mim.

Toda a terra é seu altar de oração, por louvá-lo nos templos e despreza-los nas ruas é que temos naufragado mil vezes.

Mais uma páscoa se aproxima e a simonia corre solta, como em todas as outras festas religiosas, a Sexta-feira Santa chega e a humanidade desperta da sua letargia profunda, mas é apenas por algumas horas.

Pois, assim que o sol se põe, a humanidade retorna aos seus caminhos tortuosos.

A cada Sexta-Feira Santa as pessoas param com seus afazeres para contemplar uma sombra coroada de espinhos, espinhos estes, que estas mesmas pessoas não quiseram tirar.

Os homens interrompem seus negócios para dirigir-se ao templo pedir ao cristo, mais lucros e confessar seus desenganos, mas o rito nem bem termina e o telefone toca chamando para mais um negócio proveitoso. e as promessas ditas a pouco, perdem seu valor de imediato.

As mulheres distraídas pelo brilho da vida, apaixonadas por jóias e vestidos, saem na Sexta Feira Santa de suas casas para as procissões. Mas mal acaba a cerimônia e todos voltam aos seus caminhos entre risadas e comentários desairosos.

Foi apenas mais uma cerimônia religiosa assim como outras tantas, e nisto se resume às religiões em cerimônias, onde ninguém cogita, ninguém raciocina, para que serve isto?

Onde vamos chegar com estas encenações teatrais?

De adoração exterior, onde as pessoas levantam suas mãos em direção aos céus, mas seu coração jaz adormecido nas trevas pantanosas da maledicência, da inveja, do ciúme, e da falsidade.

A maioria aceita a religião mas, não se preocupa em praticá-la.

Grita bem alto para todos ouvir, Jesus, Jesus mas, continua com os ouvidos do coração surdos para suas mensagens?

A onde tudo vai bem, se tem milagres, onde Jesus paga contas atrasadas, onde Jesus é proprietário de carros, da casa, da isto aquilo e o crente só precisam, para usufruir todas as regalias, contribuir com o DIZIMO.

Que interessa o que Jesus disse sobre a humildade, amor ao próximo, fé do tamanho de um grão de mostarda etc, etc.

Se esta igreja não tiver o que eu busco, existem mil outras para eu garimpar. E assim seguem os garimpeiros dos milagres, saltitando de igreja em igreja, de religião em religião em busca de conforto material.

Por isto a Doutrina Espírita segue seu caminho meio que no anonimato, pois não faz milagres, não promete curas, não oferece um lugar especial no céu, à única coisa que oferece e uma escolha: ou ficar no passado apegado ao materialismo dos rituais, dos mitos e da voracidade carnal, ou buscar o espírito e seu poder na espiritualidade pura que a Doutrina oferece.

O Espiritismo tem por finalidade libertar o espírito humano do visco da matéria, para que ele possa alçar o vôo da transcendência. A religião espírita não comporta lamurias e ladainhas, nem exige de seus adeptos atitudes formais, voz modulada, gestos artificiais e estudados.

A religião verdadeira não está nos templos, nas Igrejas, mas no coração do homem, na forma de uma lei fundamental da natureza humana - a Lei de Adoração, que leva o homem a adorar a Deus no recesso de si mesmo, sem alardes nem fantasias.

A verdade é que o mundo celebra o nome de Jesus e as tradições que os séculos teceram em volta de seu nome, mas ele permanece um estrangeiro percorrendo o mundo e atravessando as religiões sem encontrar entre os povos que compreenda a sua verdade.

P.Moryah.

sexta-feira, 26 de março de 2010

APARIÇÃO DE FATIMA


A 13 de Maio de 1917, na Cova de Iria, apareceu uma senhora muito luminosa a 3 pastorinhos. Foi a primeira de várias aparições que culminaram a 13 de Outubro do mesmo ano, aproximadamente 60.000 pessoas testemunharam um fenómeno que ficou conhecido como o "Milagre do Sol", amplamente noticiado pelos jornais da época.

É sobejamente conhecida a interpretação que a Igreja Católica tem dos acontecimentos. As romarias de fé que milhares de pessoas fazem ao local todos os anos. Também é conhecida a posição de outras correntes religiosas: algumas defendem que Satanás fez tudo aquilo para levar mais alguns para o inferno..., outros, defendem que foram extraterrestres que ali apareceram e ainda existem muitos outros que defendem não ter acontecido absolutamente nada!


E os espíritas? Qual é a visão espírita sobre as aparições em Fátima?
Uma senhora vestida de branco, mais brilhante que o sol apareceu a 3 crianças. Lúcia e Jacinta ouviam e viam a senhora da azinheira como as crianças lhe chamaram, já o Francisco só a via.
Logo aqui percebemos que a mediunidade é universal (as crianças não eram espíritas e duvido que alguma vez tivessem ouvido falar de espiritismo). Dois tipos de mediunidade sobressaem desses primeiros relatos, a de audiência e a de vidência - para aqueles que frequentam este espaço, já por diversas vezes tiveram a oportunidade de ler que existem muitos tipos de mediunidade e estas variam ao infinito.
Excelente exemplo este trazido a todos por 3 crianças muito pobres, sem instrução e que jamais teriam tido oportunidade de ler O Livro dos Médiuns publicado em 1861.
O mesmo se aplica ao que ficou conhecido como o "Milagre do Sol", testemunhado por tantas pessoas. Obviamente, o sol não poderá ter-se deslocado para a região de Leiria, mas um grandioso fenómeno de efeitos físicos, com inúmeras testemunhas, ocorreu ali, confirmando a história dos 3 pequenitos.

Existe uma ligação mais directa entre os espíritas e o que ocorreu na Cova de Iria: antes da primeira aparição vários grupos espíritas do país começaram a receber mensagens onde se dava conta que algo importante iria ocorrer a 13 de Maio.
Uma dessas mensagens foi recebida a 7 de Março de 1917 em Lisboa:
Não nos compete ser juízes. Aquele que vos julgará não ficaria satisfeito com juízos precipitados. Tende fé e esperai. Não é costume nosso predizer o futuro. Os arcanos do futuro são insondáveis, mas por vezes Deus permite que se erga uma ponta do véu que o encore. Assim, pois, tende confiança nas nossas prevenções.
A data de 13 de Maio será de grande alegria para os bons espíritas de todo o mundo. Tende fé e sede bons.
Numa época de grande crise, onde a grande preocupação de todos era a guerra mundial que decorria, alguns espíritas apressaram-se a anunciar o fim da guerra na imprensa:

Quando afinal a referida "alegria para os bons espíritas de todo o mundo" seria outra coisa.

Então e os 3 segredos de Fátima? E o grandioso altar em que a Cova de Iria de transformou? E a conversão da Rússia? E etc?...
Sabemos que a Igreja Católica começou por classificar os meninos como mentirosos, depois enclausurou a Lúcia num convento proibindo-a de falar... só em 1930 o Bispo de Leiria classificou os fenómenos como verdadeiros, a "senhora da azinheira" passou a ser a Virgem Maria e foram anunciados 3 segredos em 1932.

Ou seja, é importante realçar que a "senhora da azinheira" apareceu a 3 crianças sem maldade (não escolheu ninguém importante) e que essas crianças marcaram inúmeras pessoas com os seus testemunhos. Seis meses depois 60.000 pessoas estavam no local e presenciaram algo que independentemente de como as tocou, da interpretação que deram, chamou a atenção para o facto de existir mais vida para além dos nossos 5 sentidos!

MATERIALIZAÇÃO DE ESPIRITO

Materialização de Meimei Ilustrada por Joaquim Alves - Federação Espírita do Estado de São Paulo Uma noite sentimos um delicioso perfume. Intimamente, achei que era o mesmo que Meimei costumava usar. Surpreendi-me quando subitamente percebi que o corredor ia se iluminando aos poucos, como se alguém caminhasse por ele portando uma lanterna. Subitamente a luminosidade extinguiu-se. Momentos depois a sala iluminou-se novamente. No centro dela havia como que uma estátua luminescente. Um véu cobria-lhe o rosto. Ergueu ambos os braços, e elegantemente, etereamente, o retirou, passando as mãos pela cabeça, fazendo cair uma linda cascata de cabelos pretos até a cintura. Era Meimei. Olhou-me, cumprimentou-me e dirigiu-se até onde eu estava sentado. Sua roupagem era de um tecido leve e transparente. Estava linda e donairosa. Levantei-me para abraça-la e senti bater o seu coração espiritual. Beijamo-nos fraternalmente e ela acariciou meu rosto e brincou com minhas orelhas, como não podia deixar de ser. Ao elogiar sua beleza, a fragrância que emanava, a elegância dos trajes e sua tênue feminilidade, disse-me:
“Ora, Meu Meimei, aqui também nos preocupamos com nossa apresentação pessoal. A ajuda aos nossos semelhantes, o trabalho fraterno faze-nos mais belos, e afinal de contas, eu sou sua mulher. Preparei-me para você, seu moço. Não iria gostar de uma Meimei feia!"

Texto de Arnaldo Rocha (viuvo de Meimei),Trecho do livro "Chico Xavier - Mandato de Amor"



FOTO DE UM SER ESTRANHO NO ULTRASSOM  DE UMA GESTANTE.


MUDANDO UM POUCO. ESTE ULTRASSOM É MUITO INTERESSANTE.

 QUE TAL APRECIÁ-LO MAIS DE PERTO. SERÁ JESUS COM O BEBÊ NO COLO???

terça-feira, 23 de março de 2010

DEZ MANDAMENTOS PARA OS PAIS


1º mandamento – COLOQUE A FUNÇÃO DE MAE E PAI EM PRIMEIRO LUGAR

 Existem  pais que pensam que educar um filho é apenas tarefa da escola. Inebriados com o sucesso profissional ou confrontados com um trabalho que não deixa tempo livre, muitos pais não se envolvem, diariamente, na educação dos filhos. Entregam-nos à escola e julgam que essa tarefa é apenas dos professores. Estão enganados. Educar uma criança exige atenção e disponibilidade. Os bons pais colocam a educação dos filhos em primeiro lugar e não enjeitam responsabilidades que são deles.

2º mandamento – SEJA UM BOM EXEMPLO

-Ninguem gosta de ser considerado continuadamente um bom exemplo. É uma tarefa árdua e difícil. Exige muitas renúncias. Contudo, pode estar certo que os filhos imitam os pais, naquilo que eles têm de bom e de mau. Quando um pai dá exemplo de não gostar de trabalhar, de desonestidade ou de irresponsabilidade, é certo que está a transmitir uma mensagem errada aos filhos: é correcto ser preguiçoso, desonesto e irresponsável. Se quer dar bons exemplos aos seus filhos, seja diligente, pontual, trabalhador, honesto e justo.
O seu exemplo vale mais do que mil lições de moral.


3º mandamento – ESTEJA ATENTO

 
-Educar um filho não é tarefa para se fazer sozinho. Os outros familiares, os amigos, os vizinhos, os professores e até os vigilantes são, também, agentes que educam pelo exemplo. Por isso, esteja sempre atento aos que rodeiam o seu filhos, aos amigos, aos vizinhos e também ao que se passa na escola.

4º mandamento – ENVOLVA-SE NA ESCOLA DO SEU FILHO

 
-O envolvimento parental no processo educativo é uma variável que está geralmente associada ao bom desempenho escolar. Vá às reuniões, converse com os professores, peça e dê informações e colabore com os professores. Não faça críticas aos professores na presença dos seus filhos.


5º mandamento – COTROLO O LIMITE DE AÇÃO DE SEUS FILHOS ANTE A TV E A INTERTNET.

 
-Muitos conteúdos televisivos são telelixo e têm efeitos devastadores na educação do carácter das crianças. As crianças que vêem muita televisão e passam muito tempo a navegar na Internet
têm mais probabilidades de serem obesas. Para além disso, ao impedir que o seu filho tenha acesso a conteúdos que deformam a mente, que distorcem a realidade e que invertem os valores, você está a proteger o seu filho e a proporcionar-lhe um ambiente saudável.

6 mandamento – CONCENTRE-SE NO QUE É FUNDAMENTAL
-Não tente que o seu filho seja um herói ou um santo. Centre a sua atenção naquilo que são os valores fundamentais, comuns a todas as civilizações e que estão no cerne da Cultura Ocidental:
prudência, justiça, temperança, coragem, honestidade, responsabilidade e compaixão.

7º mandamento – USE A LINGUAGEM MORAL

 
Não diga que o comportamento é apropriado ou inapropriado. Diga simplesmente que é bom ou mau, correcto ou incorrecto. As crianças têm de saber que há comportamentos que são sempre maus ou bons e não apenas inapropriados ou apropriados.

8º mandamento – CENTRE A SUA AÇÃO NA AÇÃO

 
-Os discursos sobre a moral têm pouco efeito na educação do carácter. O mais importante de tudo são os hábitos. Certifique-se de que a sua filha desenvolve bons hábitos. Quanto aos maus hábitos, certifique-se de que o seu filho está envolvido num processo de correcção e desubstituição dos maus hábitos por bons hábitos. As crianças devem saber que os comportamentos são mais importantes do que as intenções e os argumentos.

9º mandamento – COLOQUE A EDUCAÇÃO DO CARÁTER EM PRIMEIRO LUGAR

 
-De que vale ter um filho que tem classificações excepcionais se ele é irresponsável, imprudente, intemperado, injusto e malcriado? Coloque a educação do carácter no centro das preocupações e mostre que não dá menos importância às virtudes morais do que às virtudes intelectuais. Não se esqueça de que o extermínio dos judeus pelos nazis foi conduzido por gente inteligente e culta.

10º mandamento – AME SEUS FILHOS E MOSTRE QUE OSA AMA

 
Não se esqueça de que o amor é o sentimento mais forte e mais importante que existe. A virtude da amizade, onde se inclui o amor, é a virtude primeira, no sentido de que é a virtude essencial à
conquista da felicidade. Se não mostrar que ama o seu filho, ele procurará o amor nos sites  errados e  com as pessoas erradas

P.Moryah.

segunda-feira, 22 de março de 2010

ENCONTRO ECUMÊNICO

- Interessante e muito bonito! Sob todos os aspectos, o encontro entre católicos da comunidade da igreja de S. José, e os espíritas, do centro de estudos espírita André Luiz, realizado no dia 20.03.2010 (sábado último) as 19:30Hs., no lar de Sabina, sito a estrada velha do outeiro , próximo a comunidade amazonex.
 -Encontro este bastante concorrido tanto por católicos  como pelos trabalhadores da casa espírita, para a discussão do tema, economia de vida, ninguém pode servir a Deus e ao Dinheiro, tema da campanha da fraternidade 2010, da co-irmã, igreja católica.
-Após o encontro alguns irmãos católicos se confessaram surpresos, com o nível intelectual e evangélico dos espíritas, afirmando ter sido este o melhor encontro realizado pela equipe até então.
-De parabéns a diretoria do C E A L, Que aquiesceu o convite, e oxalá que mais encontros deste nível sejam realizados.



quinta-feira, 18 de março de 2010

DISCIPLINA

PMoryah

-Disciplina é o atributo do discípulo. E o discípulo é "aquele que segue".

-O termo disciplina, no entanto, foi ganhando outra conotação, um tanto negativa. Talvez porque os discípulos nem sempre se comportem bem, disciplina passou a significar, cada vez mais, "castigo que produz obediência".
-O menino malcriado, que atira pedras a quem passa, tem que ser "disciplinado". O desordeiro, que cria conflitos e se torna perigoso para o seu semelhante, tem que ser "disciplinado".

-São as nossas imperfeições que transformam a disciplina em algo doloroso. A disciplina pode ser uma regra de vida, salutar e agradável de seguir. A disciplina do atleta, que segue programas de treino e higiene de vida que lhe permitem aceder a grandes feitos. A disciplina do estudioso, que desbrava com método os caminhos do Conhecimento. A disciplina do monge budista, que estuda muitas horas, que se alimenta frugalmente e treina kung-fu com total entrega. A disciplina do cientista, do operário, do religioso. Eis alguns aspectos da disciplina no seu sentido positivo.

-Há culturas em que o senso moral nunca atinge o seu pico, que é fazer e deixar de fazer qualquer coisa, por vontade própria, e não pelo medo de ser "disciplinado". Na nossa cultura, há que reconhecê-lo, o que impede muita gente de prevaricar, não é a sua consciência, mas o medo da polícia e dos tribunais.

-A disciplina moral, como Jesus no-la ensinou, dispensa o medo do Inferno, dos Diabos e das penitências. Cada um deve procurar tratar os outros como gosta que estes o tratem. Fazer o bem pelo bem, sem esperar recompensa.
-Por isso se reconhece o verdadeiro espírita e o verdadeiro cristão pelos esforços para domar as suas más inclinações.

-É difícil não errarmos. O erro é próprio da nossa evolução espiritual ainda incipiente. Errando, a culpa é de todo dispensável. A nossa consciência se encarrega de nos fazer sentir que errámos. Se possível, devemos sempre corrigir o erro. Se não for, as desculpas a quem prejudicámos e a firme intenção de fazer o possível para errar menos.

-O Espiritismo é uma doutrina que tem o seu quê de desconfortável. É que, quando erramos, sabemos que o fizemos e enfrentamos as nossas imperfeições. Quando enfrentamos um dilema moral, sabemos, no fundo a resposta. "Ofendo ou não ofendo? Vingo-me ou não me vingo? Sou desonesto ou sou honesto?". O Espiritismo, filosofia cristã, dá-nos a resposta óbvia para tais dilemas. E aconselha-nos que, se escorregamos, devemos reparar o erro e pedir desculpas. Isto está longe de ser confortável a curto prazo.

-A questão da disciplina prende-se com a do dever, outra palavra que ganhou conotação negativa, de "ocupação penosa". Mas o Espiritismo ensina-nos que o dever é o mais belo laurel da razão.

- As regras práticas do centro espírita e da actividade espírita em geral, são disciplina. Ser pontual, estar atento, estudar, participar nas actividades, evitar fumar e beber, são regras de civismo e higiene de vida aplicáveis a toda a gente em todos os lugares e instituições.

- O estudo, aspecto muito destacado neste debate, é disciplina de que o trabalhador espírita, e todos os espíritas, não devem prescindir. Pois se Espiritismo é fé raciocinada, mal fora que a nossa actividade se cingisse a marcar presença no centro. Mas também isto é senso-comum.

- A disciplina interior, que nos impulsiona para aprender com todos, humildemente; para viver o Evangelho de Jesus sem ânsias de perfeição, mas de forma determinada; para estudar mais para servir mais; essa a disciplina do Espiritismo, por excelência, e aquela com que mais se conta da parte dos candidatos a fundar um grupo de estudos ou uma associação espírita mais "institucional".

A disciplina não é, portanto, incompatível com o amor, a alegria e a liberdade. É antes um caminho para lá chegar.



terça-feira, 16 de março de 2010

TEORÍA DA EVOLUÇÃO

P.Moryah.
- Dada a tantas semelhanças, depois de estudos profundos, os cientistas chegaram a conclusão final que em matéria de corpo carnal, entre homens e macacos , o primeiro é a transformação do segundo!

- Nisto realmente não tem nada de absurdo, ou que situações humilhantes assomem, que de algum modo possa vir a afetar, a dignidade do homem!

- É muito bem provável, que corpos de símios já existentes neste plano, tenham sido adaptados, a vestidura dos primeiros espíritos humanos.

- Espíritos estes ainda muito pouco adiantados, para encarar a terrena realidade, num planeta ainda primitivo, de total esforços físicos na realidade, seria esta grosseira vestidura a mais apropriada, as suas necessidades, como ferramenta principal, ao desenvolvimento de suas tenras faculdades, do que a de qualquer um outro animal, já que ainda eram inaptos a fazerem o próprio invólucro carnal, a natureza adaptou-o a um corpo já pronto na verdade.

- Revestindo-o em corpos de macacos, sem deixarem de serem espíritos humanos afinal, como certos homens que hoje se vestem com roupas de pele de animal, sem com isto deixarem de ser homens normal.

- Esta é porem apenas uma hipótese, de modo algum um principio doutrinário real, apenas para deixar bem claro, que a origem do corpo carnal, em nada pode afetar, o ser espiritual, e qualquer semelhança entre corpos ou ritos, não implica em paridade com a individualidade do espírito  nem coma sua origem espiritual.

sábado, 13 de março de 2010

MULHER DORMINDO

Foto de uma mulher dormindo e uma névoa encostando ao seu lado.

Comentários: A imagem realmente é impressionante. Ela mostra uma névoa fantasmagórica ao lado da mulher que está dormindo tranquilamente.   Quanto à névoa fantasmagórica, realmente parece real. Se formos comentar sobre manipulações digitais de imagem, observo que nos dias de hoje dá para se fazer qualquer coisa em qualquer imagem sem que isso seja percebido, dependendo apenas da habilidade do "manipulador".

No caso específico desta foto, parece bem real. Então é a prova de que a mulher em questão, realmente foi visitada por alguma entidade do além enquanto dormia.















FANTASMA NACALÇADA

Ao tirar a foto de uma região da cidade, aparece uma névoa com o formato de uma mulher na calçada.

Comentários: Esta é uma foto nova, com uma imagem muito nítida. A presença fantasmagórica está bem no centro da calçada, apresentado-se de forma transparente e sem nenhum vestígio de sobreposição de imagens.

ALUNA FANTASMA

Existem pessoas que ainda duvidam da possibilidade de se fotografar espiritos, mesmo após milhares de relatos sobre o assunto circularem pelo mundo. Seria necessário uma experiência pessoal para que esses indivíduos mudassem suas crenças, ou fotos mostrando os "visitantes do além" em nosso mundo já seria uma prova suficiente?


O fato a seguir é um exemplo à sobre isso:

Uma estranha aparição de uma menina fantasma foi fotografada por uma professora, no auditório de uma escola da Argentina, atrás de um grupo de alunos.

O incidente incomum aconteceu na Escola Normal de Villa Mercedes, San Luis (Argentina), e a foto foi feita em uma conferência sobre segurança, oferecida pela inspetora da oitava delegacia da cidade, Gladys Perez e professores, realizada no auditório do estabelecimento.

Uma das professoras, decidiu fotografar o evento e quando descarregou as imagens obtidas com sua câmera digital, pode ver o retrato de uma menina, sentada no fundo da sala e completamente à parte do resto de seus companheiros, e que nenhum dos participantes tinha visto na reunião.

Confusa, mostrou para seus colegas, e todos concluíram que ela não tinha participado da reunião, nenhum a reconheceu, nem a consideravam uma aluna regular do colégio. Todos alegaram que não estava na escola, nunca tinha assistido aulas e não tinham registros da pequena, segundo as autoridades.

"Muitas pessoas viram a imagem. Chama a atenção. É como uma figura borrada que se senta no lugar. Alguns dizem que é o fantasma do auditório ", informou Daniela Rivas, diretora da Escola Normal de Villa Mercedes.

Para aprofundar mais o mistério, o professor Gaston Aseff, mandou a fotografia para colaboradores, especializados em imagens e detecção de falsificações, que concluiram que a evidência apresentada é uma fotografia que não foi falsificada, nem alterada ou manipulada digitalmente.

Foto tirada no Auditório da Escola Normal de Villa Mercedes, San Luis (Argentina), mostrando ao fundo a "Aluna Fantasma"!

Ampliação da foto original, mostrando o "rosto" da "Aluna Fantasma"!

"Os visitantes do Além não tem hora e nem local para se manifestarem. Escolas, escritórios, fábricas, residências, estradas, navios, aviões, ou seja, em toda a parte eles surgem provando definitivamente que "Nos Não Estamos Sozinhos".

quarta-feira, 10 de março de 2010

SOBRENATURAL

01- A Gênese - Allan Kardec- cap. XIII, 18 XIV,

OS MILAGRES NO SENTIDO TEOLÓGICO

1.- Em sua acepção etimológica, a palavra milagre (de mirari, admirar) significa: admirável, coisa extraordinária, surpreendente. A Academia define esta palavra: Um ato de poder divino contrário às leis conhecidas da Natureza.

Em sua acepção usual, esta palavra perdeu, como tantas outras, o seu significado primitivo. De geral que era, ela se restringe a uma ordem particular de fatos. No pensamento das massas, um milagre implica a idéia de um fato sobrenatural; no sentido teológico, é uma derrogação das leis da Natureza, pelas quais Deus manifesta o seu poder. Tal é, com efeito, a acepção vulgar, tornada o sentido próprio, e não é senão por comparação e por metáfora que ele é aplicado às circunstâncias comuns da vida.

Um dos caracteres do milagre, propriamente dito, é o de ser inexplicável, por isso mesmo que se cumpre fora das leis naturais; e é de tal modo a idéia que se lhe liga que, se um fato miraculoso vem a encontrar a sua explicação, diz-se que não é mais um milagre, por surpreendente que seja. O que faz, para a Igreja, o mérito dos milagres é precisamente a sua origem sobrenatural, e a impossibilidade de explicá-los; ela está tão bem fixada sobre este ponto que toda assimilação dos milagres aos fenômenos da Natureza é taxada de heresia, de atentado contra a fé: que ela excomungou, e mesmo queimou, pessoas que não quiseram crer em certos milagres.

Um outro caráter do milagre é o de ser insólito, isolado e excepcional; do momento que um fenômeno se reproduz, seja espontaneamente, seja por um ato da vontade, é que ele está submetido a uma lei, e, desde então, que essa lei seja conhecida ou não, isso não pode ser um milagre.

2. - Todos os dias a ciência faz milagres aos olhos dos ignorantes. Que um homem verdadeiramente morto seja chamado à vida por uma intervenção divina, e aí está um verdadeiro milagre, porque esse é um fato contrário às leis da Natureza. Mas se esse homem não tem senão as aparências da morte, e se há nele ainda um resto de vitalidade latente, e que a ciência, ou uma ação magnética, venha a reanimá-lo, para as pessoas esclarecidas é um fenômeno natural, mas aos olhos do vulgo ignorante, o fato passará por miraculoso.

Que no meio de certos camponeses um físico lance um papagaio elétrico e faça cair o raio sobre uma árvore, esse novo Prometeu será certamente olhado como armado de um poder diabólico; mas Josué, detendo o movimento do Sol, ou antes da Terra, em admitindo o fato, eis o verdadeiro milagre, porque não existe nenhum magnetizador dotado de um tão grande poder para operar tal prodígio.

Os séculos de ignorância foram fecundos em milagres, porque tudo cuja causa era desconhecida passava por sobrenatural. À medida que a ciência revelou novas leis, o círculo do maravilhoso foi restringido; mas como não havia explorado todo o campo da Natureza, restava ainda uma parte bastante grande ao maravilhoso.

3.-O maravilhoso, expulso do domínio da materialidade pela ciência, entrincheirou-se no da espiritualidade, que foi o seu último refúgio. O Espiritismo, em demonstrando que o elemento espiritual é uma das forças vivas da Natureza, força incessantemente agindo concorrentemente com a força material, fez de novo entrar os fenômenos que dela ressaltam no círculo dos efeitos naturais, porque, como os outros, estão submetidos a leis. Se o foi expulso da espiritualidade, não tem mais razão de ser, e é então somente que se poderá dizer que passou o tempo dos milagres.



O ESPIRITISMO NÁO FAZ MILAGRES

4. - O Espiritismo vem, pois, ao seu turno, fazer o que cada ciência fez em seu advento: revelar novas leis, e explicar, por conseqüência, os fenômenos que são da alçada dessas leis. Esses fenômenos, é verdade, se prendem à existência dos Espíritos e à sua intervenção no mundo material; ora, aí está, diz-se, o que é o sobrenatural. Mas então seria necessário provar que os Espíritos, e as suas manifestações, são contrários às leis da Natureza; que isso não é, e não pode aí estar uma dessas leis.

O Espírito não é outro senão a alma que sobrevive ao corpo; é o ser principal uma vez que não morre, ao passo que o corpo não é senão um acessório que se destrói. Sua existência é, pois, tudo tão natural depois como durante a encarnação; ela está submetida às leis que regem o princípio espiritual, como o corpo está submetido às que regem o princípio material; mas como estes dois princípios têm uma afinidade necessária, que reagem incessantemente um sobre o outro, que, de sua ação simultânea, resultam o movimento e a harmonia do conjunto, segue-se que a espiritualidade e a materialidade são duas partes de um mesmo todo, tão naturais uma quanto a outra, e que a primeira não é uma exceção, uma anomalia na ordem das coisas.

5.-Durante a sua encarnação, o Espírito atua sobre a matéria por intermédio de seu corpo fluídico ou perispírito; ocorre o mesmo fora da encarnação. Ele faz, como Espírito e na medida de suas capacidades, o que fazia como homem; como ele não tem mais seu corpo carnal por instrumento, somente se serve dos órgãos materiais de um encarnado, que se torna o que se chama médium. Ele faz como aquele que, não podendo ele mesmo escrever, toma emprestada a mão de um secretário; ou que, não sabendo uma língua, serve-se de um intérprete. Um secretário, um intérprete são os médiuns de um encarnado, como o médium é o secretário ou o intérprete de um Espírito.



6. - O meio no qual agem os Espíritos, e os meios de execução não sendo os mesmos que no estado de encarnação, os efeitos são diferentes. Estes efeitos não parecem sobrenaturais senão porque são produzidos com a ajuda de agentes que não são os dos que nos servimos; mas desde o instante em que esses agentes estão na Natureza, e que os fatos das manifestações se cumprem em virtude de certas leis, nada há de sobrenatural nem de maravilhoso. Antes de se conhecer as propriedades da eletricidade, os fenômenos elétricos passavam por prodígios aos olhos de certas pessoas; desde que a causa foi conhecida, o maravilhoso desapareceu.

Ocorre o mesmo com os fenômenos espíritas, que não saem mais da ordem das leis naturais que os fenômenos elétricos, acústicos, luminosos e outros, que foram a fonte de uma multidão de crenças supersticiosas.

7. - Todavia, dir-se-á, admitis que um Espírito possa levantar uma mesa e mantê-la no espaço sem ponto de apoio; isso não é uma derrogação da lei da gravidade? -Sim, da lei conhecida; mas se conhecem todas as leis? Antes que se tivesse experimentado a força ascensional de certos gases, quem diria que uma pesada máquina, levando vários homens, poderia vencer a força de atração? Aos olhos do vulgo, isso não deveria parecer maravilhoso, diabólico?

Aquele que propusesse, há um século, transmitir um despacho a quinhentas léguas, e receber sua resposta em alguns minutos, teria passado por um louco; se o fizesse, crer-se-ia que tinha o diabo às suas ordens, porque, então, só o diabo era capaz de andar tão depressa; entretanto, hoje, a coisa é não somente reconhecida possível, mas parece naturalíssima. Por que, pois, um fluido desconhecido não teria a propriedade, em circunstâncias dadas, de contrabalançar o efeito da gravidade, como o hidrogênio contrabalança o peso do balão? Foi, com efeito, o que ocorreu no caso do qual se trata. (O Livro dos Médiuns, cap. IV.)

8.-Os fenômenos espíritas, estando na Natureza, produziram-se em todos os tempos; mas precisamente porque o seu estudo não podia ser feito pelos meios materiais de que dispõe a ciência vulgar, eles permaneceram por muito mais tempo que outros no domínio do sobrenatural, de onde o Espiritismo fê-los sair hoje. O sobrenatural, baseado sobre aparências inexplicadas, deixa um livre curso à imaginação, que, errando no desconhecido, dá nascimento, então, às crenças supersticiosas. Uma explicação racional, fundada sobre as leis da Natureza, reconduzindo o homem sobre o terreno da realidade, põe um ponto de parada aos desvios da imaginação, e destrói as superstições.

Longe de estender o domínio do sobrenatural, o Espiritismo o restringe até nos seus últimos limites e lhe tira o seu último refugio. Se ele faz crer na possibilidade de certos fatos, impede de crer em muitos outros, porque demonstra, no círculo da espiritualidade, como a ciência no círculo da materialidade, o que é possível e o que não o é. Contudo, como ele não tem a pretensão de ter a última palavra sobre todas as coisas, mesmo sobre aquelas que são da sua competência, não se põe como regulador absoluto do possível, e leva em conta conhecimentos que reserva para o futuro.

9. - Os fenômenos espíritas consistem nos diferentes modos de manifestação da alma, ou Espírito, seja, durante a encarnação, seja no estado de erraticidade. É pelas suas manifestações que a alma revela a sua existência, a sua sobrevivência e a sua individualidade; ela é julgada por seus efeitos; a causa sendo natural, o efeito o é igualmente. São esses efeitos que fazem o objeto especial de pesquisas e de estudos do Espiritismo, a fim de chegar ao conhecimento, tão completo quanto seja possível, da natureza e dos atributos da alma, assim como as leis que regem o princípio espiritual.

10.-Para aqueles que negam a existência do princípio espiritual independente, e, por consequência, o da alma individual e sobrevivente, toda a Natureza está na matéria tangível; todos os fenômenos que se ligam à espiritualidade são, a seus olhos, sobrenaturais, e, por consequência, quiméricos; não admitindo a causa, não podem admitir o efeito; e quando os efeitos são patentes, eles os atribuem à imaginação, à ilusão, à alucinação, e recusam aprofundá-los; Daí, entre eles, uma opinião preconcebida que os torna impróprios para julgar sadiamente o Espiritismo, porque partem do principio da negação de tudo o que não e material.

11.-Do fato de o Espiritismo admitir os efeitos que são a consequência da existência da alma, não se segue que ele aceita todos os efeitos qualificados de maravilhosos, e entenda justificá-los e acreditá-los; que seja o campeão de todos os sonhadores, de todas as utopias e de todas as excentricidades sistemáticas, de todas as lendas miraculosas; seria necessário conhecê-lo bem pouco para pensar assim. Seus adversários crêem opor-lhe argumento sem réplica, quando, depois de terem feito eruditas pesquisas sobre os convulsionários de Saint-Médard, os calvinistas de Cévennes ou os religiosos de Loudun, chegaram a descobrir fatos patentes de fraude que ninguém contesta; mas essas histórias são o Evangelho do Espiritismo?

Seus partidários negam que o charlatanismo haja explorado certos fatos em seu proveito; que a imaginação os haja criado; que o fanatismo os tenha exagerado muito? Ele não é solidário com as extravagâncias que se podem cometer em seu nome, como a verdadeira ciência não o é quanto aos abusos da ignorância, nem a verdadeira religião quanto aos excessos do fanatismo. Muitos críticos não julgam o Espiritismo senão pelos contos de fadas e as lendas populares, que dele são as ficções; outro tanto valeria julgar a história pelos romances históricos ou as tragédias.

12.-Os fenômenos espíritas são, o mais frequentemente, espontâneos e se produzem sem nenhuma idéia preconcebida nas pessoas que neles menos pensam; em certas circunstâncias, eles podem ser provocados por agentes designados sob o nome de médiuns; no primeiro caso, o médium é inconsciente, do que se produz por seu intermédio; no segundo age com conhecimento de causa: daí a distinção de médiuns conscientes e de médiuns inconscientes. Estes últimos são os mais numerosos e se encontram, frequentemente, entre os incrédulos mais obstinados, que fazem assim o Espiritismo sem o saber e sem querer. Os fenômenos espontâneos têm, por isso mesmo, uma importância capital, porque não se pode suspeitar da boa-fé daqueles que os obtêm. Ocorre aqui como no sonambulismo que, entre certos indivíduos, é natural e involuntário, e entre outros, provocados pela ação magnética.

Mas que esses fenômenos sejam ou não o resultado de um ato da vontade, a causa primeira é exatamente a mesma e em nada se afasta das leis naturais. Os médiuns, portanto, não produzem absolutamente nada de sobrenatural; por consequência, eles não fazem nenhum milagre; mesmo as curas instantâneas não são mais miraculosas do que os outros efeitos, porque são devidas à ação de um agente fluídico fazendo o papel de agente terapêutico, cujas propriedades não são menos naturais por terem sido desconhecidas até este dia. O epíteto de taumaturgos, dado a certos médiuns pela crítica ignorante dos princípios do Espiritismo, portanto, é inteiramente impróprio. A qualificação de milagre, dada, por comparação, a certas espécies de fenômenos, não pode senão induzir em erro sobre o seu verdadeiro caráter.

13.-A intervenção de inteligências ocultas nos fenômenos espíritas não tornam estes mais miraculosos que todos os outros fenômenos que são devidos a agentes invisíveis, porque estes seres ocultos que povoam os espaços são uma das forças da Natureza, força cuja ação é incessante sobre o mundo material, quanto sobre o mundo moral.

O Espiritismo, em nos esclarecendo sobre esta força, nos dá a chave de uma multidão de coisas inexplicadas, e inexplicáveis, por todo outro meio, e que puderam, nos tempos recuados, passar por prodígios; ele revela, do mesmo modo que o magnetismo, uma lei, se não desconhecida, pelo menos mal compreendida; ou, para melhor dizer, conheciam-se os efeitos, porque se produziram em todos os tempos, mas não se conhecia a lei, e foi a ignorância desta lei que engendrou a superstição. Conhecida a lei, o maravilhoso desaparece e os fenômenos entram na ordem das coisas naturais.

Eis porque os Espíritas não fazem mais milagre em fazendo girar uma mesa, ou os mortos escreverem, do que o médico em fazendo reviver um moribundo, ou o físico em fazendo cair o raio. Aquele que pretendesse, com a ajuda desta ciência, fazer milagres, seria ou um ignorante da coisa, ou um fazedor de tolos.14.- Uma vez que o Espiritismo repudia toda pretensão às coisas maravilhosas, fora dele há milagres na acepção usual da palavra?

Dizemos primeiro que, entre os fatos reputados miraculosos que se passaram antes do advento do Espiritismo, e que se passam ainda em nossos dias, a maioria, senão todos, encontram a sua explicação nas leis novas que ele veio revelar; estes fatos entram, pois, embora sob um outro nome, na ordem dos fenômenos espíritas, e, como tais, nada têm de sobrenatural.

Bem entendido que não se trata aqui senão dos fatos autênticos, e não daqueles que, sob o nome de milagres, são o produto de uma indigna charlatanice, tendo em vista explorar a credulidade; não mais que certos fatos legendários que puderam ter, em sua origem, um fundo de verdade, mas que a superstição ampliou ao absurdo. É sobre estes fatos que o Espiritismo vem lançar a luz, dando os meios de fazer a parte do erro e da verdade.



DEUS FAZ MILAGRES?

15. - Quanto aos milagres propriamente ditos, nada sendo impossível a Deus, sem dúvida ele os pode fazer; e os faz? Em outros termos: derroga as leis que estabeleceu? Não cabe ao homem prejulgar os atos da Divindade e subordiná-los à fraqueza do seu entendimento; entretanto, temos como critério de nosso julgamento, com respeito às coisas divinas, os atributos do próprio Deus. Ao soberano poder aliar-se a soberana sabedoria, de onde é preciso concluir que ele nada faz de inútil.



Por que, pois, faria milagres? Para atestar o seu poder, diz-se; mas o poder de Deus não se manifesta, de maneira bem mais impressionante, pelo conjunto grandioso das obras da criação, pela sabedoria previdente que preside às suas partes mais ínfimas como as maiores, e pela harmonia das leis que regem o Universo, do que por algumas pequenas e pueris derrogações que todos os prestidigitadores sabem imitar? Que se diria de um sábio mecânico que, para provar a sua habilidade, desarranjasse o relógio que construísse, obra-prima da ciência, a fim de mostrar que desfaz o que fez? Seu saber, ao contrário, não ressalta mais da regularidade e da precisão do movimento?

A questão dos milagres, propriamente ditos, não é, pois, da alçada do Espiritismo; mas, apoiando-se sobre este raciocínio: que Deus nada faz de inútil, emite esta opinião que: Os milagres, não sendo necessários à glorificação de Deus, nada, no Universo, se desvia das leis gerais. Deus não faz milagres, porque sendo as suas leis perfeitas, não tem necessidade de derrogá-las. Se há fatos que não compreendemos, é porque nos faltam ainda os conhecimentos necessários.

16. - Admitindo que Deus pudesse, por razões que não podemos apreciar, derrogar acidentalmente as leis que estabeleceu, estas leis não seriam mais imutáveis; mas ao menos é racional pensar que só ele tem esse poder; não se poderia admitir, sem negar-lhe a onipotência, que seja dado ao Espírito do mal desfazer a obra de Deus, em fazendo, de sua parte, prodígios para seduzir mesmo os eleitos, o que implicaria a idéia de um poder igual ao seu; é, todavia, o que se ensina. Se Satanás tem o poder de interromper o curso das leis naturais, que são a obra divina, sem a permissão de Deus, ele é mais poderoso do que Deus: Deus, pois, não possui a onipotência; se Deus lhe delega esse poder, como se pretende, para induzir mais facilmente os homens ao mal, Deus não é mais a soberana bondade. Num e no outro caso, é a negação de um dos atributos sem os quais Deus não seria Deus.



A Igreja também distingue os bons milagres, que vêm de Deus, dos maus milagres que vêm de Satanás; mas, como diferenciá-los? Que um milagre seja satânico ou divino, isso não seria menos uma derrogação às leis que emanam só de Deus; se um indivíduo é curado, supostamente por milagre, que isso seja pelo fato de Deus ou de Satanás, ele não é menos curado. É necessário ter uma idéia bem pobre da inteligência humana para esperar que semelhantes doutrinas possam ser aceitas em nossos dias.

Estando reconhecida a possibilidade de certos fatos, reputados milagrosos, disto é necessário concluir que, qualquer que seja a fonte que se lhes atribua, são efeitos naturais dos quais Espíritos ou encarnados podem usar, como de tudo, como de sua própria inteligência e de seus conhecimentos científicos, para o bem ou para o mal, segundo a sua bondade ou a sua perversidade. Um ser perverso, aproveitando o seu saber, pode, pois, fazer coisas que passam por prodígios aos olhos dos ignorantes; mas quando esses efeitos tem, por resultado, um bem qualquer, seria ilógico atribuir-lhes uma origem diabólica.

17.-Mas, diz-se, a religião se apóia sobre fatos que não são nem explicados e nem explicáveis. Inexplicados, talvez; inexplicáveis, é uma outra questão. Sabe-se as descobertas e os conhecimentos que o futuro nos reserva? Sem falar do milagre da Criação, o maior de todos sem contradita, e que hoje entrou no domínio da lei universal, não se vê já, sob o império do magnetismo, do sonambulismo, do Espiritismo, se reproduzirem os êxtases, as visões, as aparições, a visão à distância, as curas instantâneas, as suspensões, as comunicações orais e outras com os seres do mundo invisível, fenômenos conhecidos de tempos imemoriais, considerados outrora como maravilhosos, e demonstrados, hoje, pertencerem à ordem das coisas naturais, segundo a lei constitutiva dos seres?

Os livros sagrados estão cheios de fatos deste gênero, qualificados de sobrenaturais; mas como são encontrados análogos, e mais maravilhosos ainda, em todas as religiões pagãs da antiguidade, se a verdade de uma religião dependesse do número e da natureza destes fatos, não se saberia muito aquela que devesse prevalecer.

O SOBRENATURAL E AS RELIGIÕES

18.-Pretender que o sobrenatural seja o fundamento necessário de toda religião, que seja a chave da abóbada do edifício cristão, e sustentar uma tese perigosa; fazendo-se repousar as bases do cristianismo sobre a base única do maravilhoso, é dar-lhe um apoio frágil do qual as pedras se destacam a cada dia. Esta tese, de que eminentes teólogos se fizeram defensores, conduz direto a esta conclusão de que, num tempo dado, não haverá mais religião possível, nem mesmo a religião cristã, se o que é considerado sobrenatural for demonstrado natural; porque será em vão amontoar argumentos, não se chegará provado que ele não o é; ora, a prova de que um fato não é uma exceção, nas leis naturais, é quando ele pode ser explicado por estas mesmas leis, e que, podendo se reproduzir por intermédio de um indivíduo qualquer, cessa de ser o privilégio dos santos.

Não é o sobrenatural que é necessário às religiões, mas bem o princípio espiritual, que se confunde erradamente com o maravilhoso, e sem o qual não há religião possível. O Espiritismo considera a religião cristã de um ponto de vista mais elevado; dá-lhe uma base mais sólida do que os milagres, são as leis imutáveis de Deus, que regem o princípio espiritual, como o princípio material; esta base desafia o tempo e a ciência, porque o tempo e a ciência virão sancioná-la.



Deus não é menos digno de nossa admiração, de nosso reconhecimento, de nosso respeito, por não ter derrogado as suas leis, grandes sobretudo por sua imutabilidade. Elas não têm necessidade do sobrenatural para render a Deus o culto que lhe é devido; não é a Natureza bastante imponente, por si mesma, e falta-lhe acrescentar para provar o poder supremo? A religião encontrará tanto menos incrédulos quando for, em todos os pontos, sancionada pela razão. O cristianismo nada tem a perder com essa sanção; ao contrário, não pode, com isso, senão ganhar. Se alguma coisa pôde prejudicá-lo, na opinião de certas pessoas, foi precisamente o abuso do maravilhoso e do sobrenatural.

19. — Tomando-se a palavra milagre em sua acepção etimológica, no sentido de coisa admirável, teremos, sem cessar, milagres aos nossos olhos; nós os aspiramos no ar e os pisamos sob os nossos passos, porque tudo é milagre na Natureza. Quer se dar ao povo, aos ignorantes, aos pobres de espírito, uma idéia do poder de Deus? É necessário mostrar-lhes a sabedoria infinita que preside a tudo, no admirável organismo de tudo o que vive, na frutificação das plantas, na apropriação de todas as partes de cada ser as suas necessidades, segundo o meio onde está chamado a viver; é necessário mostrar-lhes a ação de Deus no rebento da erva, na flor que desabrocha, no Sol que a tudo vivifica; é necessário mostrar-lhes a sua bondade na sua solicitude por todas as criaturas, tão ínfimas que sejam, a sua previdência na razão de ser de cada coisa, da qual nenhuma é inútil, do bem que sai sempre do mal aparente e momentâneo.

Fazei-os compreender, sobretudo, que o mal real é a obra do homem, e não a de Deus; não procureis amedrontá-los pelo quadro das chamas eternas, nas quais acabam por não acreditar e que lhes fazem duvidar da bondade de Deus; mas encorajai-os pela certeza de poderem se resgatar um dia e reparar o mal que puderam fazer; mostrai-lhes as descobertas da ciência como a revelação das leis divinas, e não como a obra de Satanás; ensinai-os, enfim, a lerem no livro da Natureza, sem cessar aberto diante deles; neste livro inesgotável onde a sabedoria e a bondade do Criador estão inscritas em cada página; então compreenderão que um Ser tão grande, se ocupando de tudo, velando por tudo, prevendo tudo, deve ser soberanamente poderoso.

O lavrador ve-lo-á em traçando seus sulcos, e o infortunado o abençoará em suas aflições, porque a si mesmos dirão: Se sou infeliz, foi por minha falta. Então, os homens serão verdadeiramente religiosos, racionalmente religiosos, sobretudo, bem melhor do que se cressem em pedras que suam o sangue, ou em estátuas que piscam os olhos e vertem lágrimas.

03 - Guia do Espiritismo -Angelo de Micheli - pág. 269

Conclusão

Gostaria de acrescentar um conselho: o de ser pacientes e prudentes. Apenas através de um treinamento sistemático e gradual será possível obter resultados que compensem as expectativas. Nesta obra expus algumas dentre as principais manifestações possíveis que possam vir a produzir-se através de indivíduos médiuns ou não. Experiências com o mundo "sobrenatural" ou simplesmente paranormal tornam-se possíveis a todos, desde que nos tenhamos às regras do jogo. . . Fazer demais quer dizer cair no risco de esbarrar em energias ainda hoje ignoradas.

Os fenômenos descritos constituem material sobre o qual os autorizados e ilustres estudiosos refletiram e formularam diferentes hipóteses de trabalho. Limitei-me a apresentar as interpretações mais conhecidas ou confiáveis, deixando espaço para teorias das quais apenas se imagina a existência. O mundo dos fenômenos paranormais é vasto e talvez ilimitado. Seguramente envolve mesmo nossa vida atual, para fundir numa imagem temporária o indivíduo, sua realidade e a sua resistência no absoluto. Quer seja o mundo dos "espíritos" que pretenda comunicar-se conosco, quer seja nossa situação de ser vivo que exige uma alternativa à tempóraneidade da existência, nina alternativa de ordem espiritual e eterna é algo difícil de estabelecer com certeza.



Enquanto podemos conhecer a medida da superfície do nosso satélite, ainda estamos distantes do conhecimento de nossa pessoa, das nossas capacidades e das nossas possibilidades. Os medos infantis dos primeiros anos de vida reemergem na necessidade do sobrenatural, da resposta a perguntas que não somos! Capazes de dar, na necessidade de acreditar ou de não querer, acreditar. Os fantasmas de antigamente, removidos pela pesquisa científica, se reapresentam com uma imagem diversa, mas nem por isso menos importante. O grande problema da sobrevivência à morte continua a se embalar no fundo do nosso EU, sufocado pelo positivismo ou acolhido pelo desejo de querer crer. Portanto de querer sobreviver.



A fenomenologia paranormal, de que tratei nestas páginas, permanece um ponto de encontro entre dimensões diversas; mas o mistério permanece. A ciência não dispõe de provas pró ou contra a sobrevivência da alma, mesmo se as hipóteses espirituais não têm o conforto daquelas provas demonstrativas que lhe garantem a autenticidade. Podemos apenas ser testemunha de fatos, de acontecimentos e experiências, e a única possibilidade que temos é classificá-los, na esperança de poder, um dia vasculhar as profundezas dos mecanismos que os determinam. Negar tudo porque não é explicável segundo os parâmetro da nossa ciência e inútil; aceitar tudo indistintamente seria uma tolice.É indispensável continuar essa pesquisa com empenho procurando ajudar aqueles que têm a capacidade de expressar determinadas fenomenologias, e estabelecer um diálogo e um contato entre pesquisadores e indivíduos. Contato este despojado de dúvidas e perplexidades, que seja a expressão de uma colaboração no interesse da ciência e de todos.

Nada deve nos surpreender ou nos espantar. As conclusões que se deverão atingir, ainda que hoje possam parecer abstinações talvez constituam uma visão diferente, porém mais real do que aquela que nós consideramos verdade. Nada deve ser recusado sem justificativa lógica, e qualquer caminho possível do deve ser trilhado, se se pretende chegar a conclusões construtivas.



"... A infinitude daquilo que ignoramos nos pareceria certamente inverossímil se nos fosse revelada bruscamente em sua integridade..." Assim escreveu Robert Tocquet, estudioso desses fenômenos, na conclusão do seu livro Além do humano, Edições Dellavalle. Esta afirmação encerra um profundo significado, que justifica o lento progresso destas ciências, e que objetiva um resultado seguro no tempo.

A meta que poderemos atingir com o estudo destes fenômenos, recentemente desempoeirados do pó dos anos, e talvez com excessiva facilidade levados ao nível das massas, é difícil de prever. Talvez das respostas que possamos ter às grandes interrogações, surjam outras perguntas que exigirão suas respostas. É oportuno perguntar-se se tudo isso é útil ao homem, se o desejo de pesquisar a telepatia ou a precognição não favorece o surgimento de novas dificuldades para a própria humanidade, de novos perigos.

Podemos pensar numa guerra que se desenrola no campo psíquico, onde, à destruição biológica, se contrapõe um condicionamento passivo da humanidade. Mas, em antítese a essas nocivas aplicações, poderemos chegar ao conhecimento daqueles valores que definimos como espirituais, à certeza daquela existência que supera a condição física e se transfere para o exterior, e que definimos comumente como " espírito".

Hoje a hipótese "espírita" parece perder seu antigo significado. A visão científica tende a responder em termos "de laboratório", excluindo todo valor "sobrenatural". O espiritismo, como doutrina de lei moral, está enterrado no século passado, mas até quando? Talvez ressurja mesmo das suas cinzas, com um significado mais completo e autêntico do que aquele que poderia nos dar um instrumento de laboratório, apresentando-se como ponto de autêntica fusão do ser temporâneo "homem" com uma relação absoluta "infinita", relação com uma dimensão desconhecida, esperamos que ainda por pouco tempo.



segunda-feira, 8 de março de 2010

PORQUE O DEBATE?

-Por ter sido o debate, o elemento de capital importância, no relacionamento do divino amigo com os diversos indivíduos , o rodeavam nas mais diversas circunstancias.

-“Senhor o que farei prá conseguir a vida eterna”? Perguntou-lhe um interprete da lei com discrição, desejoso de obter ali, esta preciosa orientação.

-“Porque dizem os escribas que é necessário, que Elias venha primeiro na verdade”? Indagaram os discípulos que com Jesus desciam do monte tabor, após expressiva demonstração de imortalidade.

-“ O que tenho eu a ver contigo Jesus”? Interrogou a legião sedutora, identificando a autoridade do bem sobre a ilusão maléfica e perturbadora.

-Esta entre muitas outras questões, foram respondidas pelo mestre a exaustão, buscando sempre atender a cada nível de evolução,. De acordo com as necessidades, dos questionadores de então.

-Jesus por sua vez também indagava, procurando assim fazê-los meditar, considerando que ele sabia o que lhes ia à alma, na condição de pastor do rebanho que aí está.

- “Quem diz os homens que eu sou”? Para fazer ressaltar então, junto a seus discípulos, a crença no fenômeno da reencarnação.

-“Mais se falei bem porque me feres”? Para demonstrar que aqueles ritos, de exibição vaidosa e de covardia, eram na verdade dois graves delitos, que devem ser combatidos com coragem, e com grandeza de espírito.

- “O que queres que eu te faça?” Perguntou Jesus para fazer destacar, a importância de se ter claros objetivo, em nossa fé ao avançar, rumo às supremas fontes da vida, co alvos claros alcançar.

- É deste modo que eu vejo o debate de idéias, como um modo honesto e salutar, de evoluirmos na doutrina espírita, informando e podendo n os informar, ouvindo tudo e retendo o que for bom, todos nos só teremos a ganhar.

- Nenhum ponto de vista é totalmente falso, como nenhum é cem por cento corretos, a virtude estar em saber ouvir, e distinguir o lado certo.

-Com cabeças de mola ao redor, ou ouvintes sem reação, as idéias se transformam em palavras mortas, pois sem resistência não existe evolução!

sábado, 6 de março de 2010

fotografando espiritos

4Outra foto obtida por um religioso, o reverendo K.F. Lord. Em 1960, ele estava fotografando um trecho da Igreja Newby, na Inglaterra, e sem querer captou essa imagem de uma figura que parece flutuar sobre o altar. Segundo Lord, no momento em que fotografava ele não viu coisa alguma no local.











5Foto obtida por John Cachel, da American Ghost Society, em 1998, num pequeno cemitério próximo a Des Plaines, Illinois. Segundo Cachel, não havia luzes nas proximidades e a lua não era visível.

quinta-feira, 4 de março de 2010

ectoplasma

No ectoplasma expelido pelo médium fotografou-se o rosto do espírito de Arthur Conan Doyle que em vida foi um estudioso do Espiritismo. Conan Doyle foi o criador do detetive Sherlock Holmes, personagem que atua em seus romances policiais. (Nota do compilador)









Materialização do espírito Ana, em 14/12/1953, onde pode se observar o médium Peixotinho em transe, deitado sobre a cama. Este médium realizou experiências na casa de Francisco Cândido Xavier permitindo, inclusive, através de sua faculdade, a materialização de amigos conhecidos do Chico.






segunda-feira, 1 de março de 2010

TUMULO DE CHICO XAVIER

Foto polemica do tumulo de Chico Xavier (alguns dizem que é fraude), observe que entre os bustos de Chico e de jesus, aparece em destaque, o que sería o espirito do Chico, quém sabe em protesto as esculturas colocadas pelo movimento em seu túmulo, o que vai na contra mão do que nos ensina o livro dos espiritos.

A TODOS OS MEUS IRMÃOS

- Dirijo-me neste momento, a todos os meus irmãos, encarnados e desencarnados, em todos os níveis de elevação, desde aos que pairam vitoriosos, nas mais iluminada região, até aos que porfiam nas camadas inferiores, da imensurável estrada que nos leva a perfeição.

- Aos que se acham muito acima, de coração aberto a vos dirijo-me assim, não vos invejo, admiro-vos, o estagio superior que desfrutais é um incentivo para mim.

- Quero imitar-vos ser diligente, na minha terrena missão, por entender ser este o caminho mais rápido, que me levará a perfeição, para poder me ver um dia como agora os vejo, tornando-me como hoje são.

-Ao contemplar-vos sinto anseios, de escalar os confins do além, sei que a minha sorte vos interessa, e que meus desejos são vossos desejos também!

-Aos irmãos meus, que ainda enfrentam a dura lida, as regiões inferior a minha, na grande escada da vida, não vos lamento nem vos desprezo, pela experiência ora vivida.

-Já fui o que ora sois, diante do pai não existe privilégios a espalhar, todos nós temos as mesmas capacidades e aptidões, para vencer se para isto lutar, para aprender e progredir, para crescer e melhorar.

-Em cada átomo do universo, o supremo artífice esculpiu o pacto, crescei e multiplicai-vos, e nada pode impedir este fato, até entre os vermes e as estrelas, existem pontos de contacto.

-Nenhum ente neste mundo, por mais mesquinho que for, jamais estará órfão das graças do criador.

-Eu me interesso pelo vosso bem, desejo vosso progresso ardentemente, sei que sereis um dia o que sou na atualidade, e que continuarás crescendo initerruptamente.

-Creio na evolução que em ti opera, através da cadeia de existências sucessivas, creio no autor da vida e creio na sua infinita justiça.

P.Moryah.