sexta-feira, 15 de outubro de 2010

A DIFICIL ARTE DE FALAR A VERDADE

Ainda angustiado por ter sido mal compreendido, por companheiros temerosos, na defesa quase fanática, e contrária a tudo que achem lhes possa ameaçar o cargo e poder de mando, e que Por isso mesmo fizeram oposição gratuita, e marginalização sistemática durante todos os dias de minha passagem junto ao seu grupo, tive a seguinte mensagem de conforto de quem realmente importa a opinião.

“Se tiveres fé, continuarás caminhando firme, como se tivesse transformado o teu espírito em fogo divino a dissipar as trevas...

Entenderás os caluniadores como almas invigilantes que a peçonha do mal entenebreceu, e relevarás toda ofensa com que te martirizem as horas...

Surpreenderás nos maldizentes criaturas desprevenidas que o veneno da crueldade enlouqueceu, e desculparás toda injúria com que te deprimam as esperanças...

Observarás no onzenário a vitima da ambição desregrada, acariciando a ignomínia da usura em que atormenta a si próprio, e no viciado o irmão que caiu voluntariamente na poça de fel em que arruína a si mesmo...

Reconhecerás a ignorância em toda manifestação contrária à justiça e descobrirás a miséria por fruto dessa mesma ignorância em toda parte onde o sofrimento plasma o cárcere da delinqüência, o deserto do desespero, o inferno da revolta ou o pântano da preguiça...

e se tiveres amor saberás, assim, cultivar o bem, a cada instante, para vencer o mal a cada hora...

E perceberás, então, como o Cristo fustigado na cruz, que os teus mais acirrados perseguidores são apenas crianças de curto entendimento e de sensibilidade enfermiça, que é preciso compreender e ajudar, perdoar e servir sempre, para que a glória do amor puro, ainda mesmo nos suplícios da morte, nos erga o espírito imperecível à bênção da vida eterna.

Sei que fui condenado, apenas por insistir em repetir aos ouvidos dos “Monges”, o que está escrito no livro que fez os “Monges” mas entendi que mais do que nunca, vale a pena continuar dizendo a verdade acima de tudo, pois esta, por si só se defende!



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