quinta-feira, 3 de março de 2011

PENSAMENTOS DE ANDRE LUIZ

Gosto de publicar e de ler a linha de pensamento dos espíritos evangelizadores responsaveis pelo atual momento da doutrina espírita . e acabo flagrando com isso, alguns "dirigentes" querendo serem mais realistas que o rei , são os "Moisés" da atualidade, a misturarem os ensinos doutrinários com suas leis particulares, indo buscar o ensino na fonte, sem jamais os praticarem!

 “Humildade sem subserviência”.
Dignidade sem orgulho.
Devotamento sem apego.
Alegria sem excesso.
Liberdade sem licenciosidade.
Firmeza sem petulância.
Fé sem exclusivismo.
Raciocínio sem aspereza.
 Sentimento sem pieguice.
Caridade sem presunção.
Cooperação sem exigência.
Respeito sem bajulice.
Valor sem ostentação.
Coragem sem temeridade.
Justiça sem intransigência.
Admiração sem inveja.
Otimismo sem ilusão.
Paz sem preguiça.
" (André Luiz, livro 'Caminho Espírita')
 "O Espiritismo não pactua com interesses puramente terrenos."

(Conduta Espírita, 10, FEB)
"A rigor, não há representantes oficiais do Espiritismo em setor algum da política humana."

(Conduta Espírita, 10, FEB)
 "O Espiritismo não tem chefes humanos e nenhum dos seareiros do seu campo de multiformes atividades é imprescindível no cenário de suas realizações."

(Conduta Espírita, 46, FEB)
 PRÁTICAS ESTRANHAS
 "Muitos companheiros, sob a alegação de que todas as religiões são boas e respeitáveis, julgam que as tarefas espíritas nada perdem por aceitar a enxertia de práticas estranhas à simplicidade que lhes vige na base, lisonjeando indebitamente situações e personalidades humanas, supostas capazes de beneficiar as construções doutrinárias do Espiritismo.

No entanto, examinemos, sem parcialidade, a expressão, contraditória de semelhante atitude, analisando-a, na lógica da vida.

Criaturas de todas as plagas do Universo são filhas do Criador e chegarão, um dia, à perfeição integral. Mas, no passo evolutivo em que nos achamos não nos é lícito estar com todas, conquanto respeitemos a todas, de vez que inúmeras se encontram em experiências diametralmente opostas aos objetivos que nos propomos alcançar.

Não existem caminhos que não sejam viáveis e todos podem conduzir a determinado ponto do mundo.

Contudo, somente os viajores irresponsáveis escolherão perlustrar atalhos perigosos e desfiladeiros obscuros, espinheiros e charcos, no Dédalo de aventuras marginais, ao longo da estrada justa.

Indiscriminadamente, os produtos expostos num mercado são úteis.

Mas sob a desculpa do acatamento que se deve a todos, não nos cabe comer de tudo, sem a mínima noção de higiene e sem qualquer consideração para com a própria saúde. Águas de qualquer procedência liquidam a sede.

No entanto, com a desculpa de todos são valiosas, não é aconselhável se beba qualquer uma, sem qualquer preocupação de limpeza, a menos que a pessoa esteja nas vascas da sofreguidão, ameaçada de morte pelo deserto.

Sabemos que a legislação humana obtida à custa de sofrimento estabelece a segregação dos irmãos delinquentes para o trabalho reeducativo; sustenta a polícia rodoviária para garantir a ordem da passagem correta; mantém fiscalização adequada para o devido asseio nos recursos destinados à alimentação pública e acria agentes de filtragem para que as fontes não se façam veículos de endemias e outras calamidades que arrasariam populações indefesas.

Reflitamos nisso e compreenderemos que assegurar a simplicidade dos princípios espíritas, nas Casas Doutrinárias, para que as suas atividades atinjam a meta da libertação espiritual da Humanidade não é fanatismo e nem rigorismo de espécie alguma, porquanto, agir de outro modo seria o mesmo que devolver um mapa luminoso ao labirinto das sombras, após séculos de esforço e sacrifício para obtê-lo, como se também, a pretexto de fraternidade, fôssemos obrigados a desertar do lar para residir nas penitenciárias; a deixar o caminho certo para seguir pelo cipoal.

Alargar o prato saudável para ingerir a refeição deteriorada e desprezar a água potável por líquidos de salubridade suspeita.

“Em Doutrina Espírita, pois, seja compreensível afirmar que é certo respeitar tudo e beneficiar sem complicar a cada um de nossos irmãos, onde quer que se encontrem, mas não podemos aceitar tudo e nem abraçar tudo, a fim de podermos estar certos.” (ANDRÉ LUIZ, Opinião Espírita, 25, CEC) EDUCAR-SE PARA EDUCAR “A cultura avançada na Terra patrocina, invariavelmente, processos mais amplos para a defesa do corpo”.

Resguardos para as surpresas da temperatura. Imunidades à frente das moléstias contagiosas.

Roupas adequadas para travessar as ondas rubras do incêndio.

Escafandros destinados à imersão sem perigo nos segredos do mar.

Entretanto, não existem à venda peles que abriguem a pessoa contra o frio do desencanto, vacinas que a isentem perante a devastação da calúnia, amianto que a preserve do fogo das paixões e nem aparelhos que a mantenham invulnerável sob os arrastamentos inferiores.

Há, porém, a cultura da alma que não se adquire nas universidades de alvenaria e que é possível obter na própria Terra, através das lições dos instrutores espirituais que se acham no educandário humano, em socorro da vida.

É por isso que há escolas e escolas, professores da inteligência e professores do espírito. Todavia, as técnicas de instrução e adestramento possuem análogos mecanismos.

Se ninguém consegue envergar determinada veste por alguém e muito menos apropriar-se de recursos defensivos em substituição a outra pessoa, nos problemas do burilamento moral vige idêntico preceito. A Doutrina Espírita é o instituto universal de ensino e proteção, instalado por Allan Kardec, sob orientação do Mestre dos Mestres - Jesus Cristo.

Nela encontramos todos os equipamentos e valores necessários à habilitação do espírito para a segurança e vitória no mundo e a favor do mundo que se eleva e melhora sempre, quando alguém se eleva e melhora...

“Para isso, no entanto, indispensável se disponha cada um a aceitar pacientemente as provas terráqueas por exercícios inevitáveis, aprendendo a amar e servir, compreender e construir, a fim de educar-se para educar.”

(André Luiz, Sol Nas Almas, Cap. 46, Editora CEC) RELIGIÃO E VIDA “Pompas religiosas herdadas de avoengos da Humanidade ainda hoje suscitam tristeza em múltiplos ambientes da fé”.



Procura-se comumente o contato com as Forças Superiores da Vida, que operam em nome da Providência, com o verbo reprimido em posturas e maneiras previamente estuda, qual se as relações com Deus devessem obedecer às rígidas etiquetas das cortes antigas, em que os corações dos vassalos batiam muito longe dos reis. Se os costumes sociais alcançaram atualmente feição nitidamente mais liberal nas civilizações de liderança, não acontece o mesmo em matéria de cultos.

Tomamos o serviço religioso como sendo clima exótico para se engavetar a alma no preparo da morte, como se mergulha carne em salmoura.

Decerto que não será lícito dispensar a dignidade e a decência das atividades do sentimento e do estudo, em torno da Espiritualidade Maior, mas é necessário exonerar a máscara em nosso intercâmbio com os planos sublimes.

Nesse sentido, é mais que justo recorrer ao exemplo do Mestre, em cujo tempo, cerimônias e rituais já haviam atingido culminâncias.

Jesus lê e ora nos cenáculos consagrados à prece, mas isso não o impede de tratar dos assuntos da alma sob o céu a pleno campo.

Em nenhum texto evangélico aparece notícia de artifícios ou meneios que houvesse ele usado para impressionar.

Prefere sempre mais o templo da natureza para os transbordamentos da alma que os santuários de pedra.

As orações que nos deixou são modelos de concisão e simplicidade sem a mínima ideia de solenidade ou dramatização.

E se hoje na Terra fala a ciência da possibilidade de chamar os recém-desencarnados à existência, atenuando-se o império da morte, Jesus foi o pioneiro de semelhante movimento, conferindo a vários mortos o retorno à vida, por mais tempo, demonstrando que nem sempre a desencarnação é fulminativa e que, por isso mesmo, na maioria dos casos, será possível reajustar o recém-desencarnado na casa orgânica, ainda usufruível, ponto essencial para compreendermos a necessidade de abolição dos ofícios fúnebres perfeitamente incompatíveis com o senso da perenidade da alma. E ele mesmo, o Mestre, institui a base do cristianismo em sua própria sobrevivência, materializando-se à frente dos seguidores, para que a certeza da imortalidade dissipe para sempre a neblina da angústia ante a separação transitória.

A Doutrina Espírita entra no cenário do mundo, precisamente quando a investigação científica arreda para longe todos os resíduos das superstições humanas, a fim de mostrar que religião é sinônimo de vida eterna.

Holofote da verdade espanejando no horizonte avelhantadas teias de treva, para que o homem contemple adiante os objetivos dos próprios destinos, o Espiritismo vem quebrar as limitações menos dignas e romper os condicionamentos inferiores, à maneira de processo natural de evolução, destinado a libertar o espírito na Terra para estágios mais altos de ascensão e progresso, tais como aqueles que desfazem a casca do ovo e desintegram o envoltório da semente, para que a ave e a planta ganhem atividade e altura.

Reverenciamos nele o caminho da renovação pavimentado de esperança e alegria. “Doutrina Espírita é mensagem de Cristo, anunciando-nos que a felicidade de crer não está unicamente conjugada à responsabilidade de agir, mas também ao júbilo de criar, sentir, continuar e viver.” (André Luiz, Sol Nas Almas, cap. 22, Editora CEC)






um rosto adulto aparece na ultrassonografia da gestante  parecendo abraçar o bebe










P.Moryah.

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