quinta-feira, 4 de novembro de 2010

CONDENAR E FÁCIL...O DIFICIL É CORRIGIR !

Toda corrigenda, antes de qualquer critica ou expressão em palavras, há de vazar-se nas sendas do amor para que haja evolução.

Não amaldiçoarás a terra seca, mas trabalharás nela a graça da fonte para que retorne a produtividade.

Não condenarás o terreno em que a lama se acumulou, provocando a inutilidade, mas drenar-lhe-ás o leito de lodo, a fim de que se restaure em leira fecunda.

Não reprovarás simplesmente a vestimenta que os detritos desfiguraram, mas mergulhá-la-ás na água pura, recompondo-lhe a forma para a bênção da serventia.

Não martelarás indiscriminadamente a máquina, cuja engrenagem se nega à função devida, e sim lhe examinarás, com atenção, os implementos defeituosos, de modo a recuperá-la para o justo exercício.

Não derrubarás a plantação nascente que a praga invadiu, mas mobilizarás carinho e cuidado para libertá-la do elemento destruidor, propiciando-lhe recurso preciso ao refazimento.

Não aniquilarás certa província corpórea, porque se mostre enfermiça, mas fornecer-lhe-ás adequado remédio, normalizando-lhe os movimentos.

Repreensão sem paciência e esperança, ainda mesmo quando se fundamente em razões respeitáveis, é semelhante ao punhal de ouro fulgurando rara beleza, mas carreando consigo a visitação da morte.

Corrigir é ensinar e ensinar será repetir a lição, com bondade e entendimento, tantas vezes quantas se fizerem necessárias.

Unge-te, pois, de compaixão, se desejas retificar e servir.

Lembra-te de que o próprio Cristo, embora portador de sublimes revelações no tope do monte, antes de ministrar a Verdade à mente dos ouvintes sequiosos de luz, ao reparar-lhes a fome do corpo, deu-lhes, compassivo, um pedaço de pão.

Ésta é pois a sublime missão, que a tí foi confiada, corrigir pelo exermplo, para então mereceres o galardão terreno de “DIRIGENTE ESPÍRITA”







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