segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

MINHAS FOTOS MEDIÚNICAS


HORIGINAL DA FOTO NO MURO



sequencia de fotos do horiginal a melhoría em computador

FOTO ATRAZ DA MESA DE TRABALHO NO QUARTO DE DORMIR


MANCHA NO PISO DO CENTRO ESPÍRITA

IMAGEM  NA PAREDE


FOTO DO AMANHECER NA MINHA RUA



FOTO EM FESTA DE CONFRATERNIZAÇÃO

PADRE MORYAH.
 

domingo, 27 de fevereiro de 2011

PENSAMENTO DE JOANNA DA ANGELIS

Ésta matéria, é uma homenagem deste blog, para o grupo que estuda Joanna de Angelis, todos os sábados a partir de 19:30Hs, no Centro Espirita a Casa do Caminho, sito a estrada do matadouro, na vila de Ícoaraci Pará / Belem, sob a coordenação sempre serena do companheiro Manoel Raimundo.

 A maioria dos sofrimentos decorre da forma incorreta por que a vida é encarada.
Joanna De Ângelis

Jamais desejando para o seu próximo o que não gostaria de experimentar, assumem-se compromissos de prosperidade, sem prejuízo de natureza alguma para si ou para os outros.
Joanna De Ângelis

A vida são as incessantes oportunidades que surgem pela frente, jamais os insucessos que ocorreram no passado.
Joanna De Ângelis

No interior do diamante bruto, escuro e informe, fulgura uma estrela que aguarda ser arrancada a golpes de cinzel e lâminas lapidadoras.
Não há ninguém que não possua bondade interior. Há, nos refolhos da alma, a presença de Deus como luz coagulada, aguardando os estímulos da fora, a fim de brilhar com alta potência.
Joanna De Ângelis

A bondade é um pequeno esforço do dever de retribuir com alegria todas as dádivas que o homem frui, sem dar-se conta, sem nenhum esforço, por automatismo - como o sol, a lua e as estrelas, o firmamento, o ar, as paisagens, a água, os vegetais, os animais...
Joanna De Ângelis

Sem o passo inicial, ninguém vence as distâncias.
Joanna De Ângelis

Certamente, algo de fantasia emoldura a vida e dá-lhe estímulo. Entretanto, firmar-se nos alicerces frágeis da ilusão, buscando aí construir o futuro, é pretender trabalhar sobre areia movediça ou solo pantanoso coberto por água tranguila apenas na superfície.
Joanna De Ângelis

Aquele que cede ante ao obstáculo, que desiste diante da dificuldade já perdeu a batalha sem a ter enfrentado. Não raro, o obstáculo e a dificuldade são mais aparentes que reais, mais ameaçadores do que impeditivos. Só se pode avaliar após o enfrentamento. Ademais, cada vitória conseguida se torna aprimoramento da forma de vencer e cada derrota ensina a maneira como não se deve tentar a luta. Essa conquista é proporcionada mediante o esforço de prosseguir sem desfalecimento e insistir após cada pequeno ou grande insucesso. O objetivo deve ser conquistado, e, para tanto, a coragem do esforço contínuo é indispensável.
Muitas veze s será necessário parar para refletir, recuar para renovar forças e avançar sempre. É uma salutar estratégia aquela que faculta perder agora o que é de pequena monta para ganhar resultados permanentes e de valor expressivo depois.
Joanna De Ângelis

Como se medem a grandeza ou a pequenez das criaturas graças aos ideais que possuem, é na ação que se avalia a excelência das suas aspirações, pois que aí, ao operá-las, trazê-las ao mundo objetivo, é que elas experimentam a intensidade dos fornos onde são lançadas antes de se tornarem realidade.
Joanna De Ângelis

Tudo é importante na vida. Os pequenos atos são preparatórios dos gestos grandiosos e das realizações vultosas.
Joanna De Ângelis

O seu hoje representa as ações antes realizadas e o seu amanhã defluirá das suas atividades hoje desenvolvidas.
Joanna De Ângelis

Considerando-se a impermanência de tudo, em um mundo em constantes alterações, o apego representa a ilusão para deter a marcha dos acontecimentos e reter tudo mais, impossibilitando o surgimento da realidade.
Joanna De Ângelis

Ninguém se evade das consequências de seus atos, como planta alguma produz diferente fruto da sua própria estrutura fatalista.
Joanna De Ângelis

Vive de tal forma que deixes pegadas luminosas no caminho percorrido, como estrelas apontando o rumo da felicidade e não deixes ninguém afastar-se de ti sem que leve um traço de bondade, ou um sinal de paz da tua vida.
Joanna de Ângelis

Mantém-se equilibrado a qualquer preço, para que não pagues o preço da culpa.
Não sejas aquele que se faz o mal exemplo.
Sê discreto e aprende a superar-te.
Vence os pequenos problemas e percalços com dignidade, a fim de superares os grandes desafios da vida com honradez.
Podes o que queres.
Resolve-te em definitivo, por ser cristão, não te permitindo o que nos outros censuras, sem desculpismos nem uso de medidas infelizes com as quais esperas do próximo aquilo que ainda não pods ser.
Joanna de Ângelis

O AMOR é substancia criadora e mantenedora do Universo, constituído por essênia divina.
É um tesouro que, quanto mais se divide, mais se multiplica, e se enriquece à medida que se reparte.
Mais se agiganta, na razão que mais se doa. Fixa-se com mais poder, quanto mais se irradia.
Nunca perece, porque não entibia nem se enfraquece, desde que sua força reside no ato mesmo de doar-se, de tornar-se vida.
Assim como o ar é indispensável para a existênia orgânica, o AMOR é o oxigênio para a alma, sem o qual a mesma se enfraquece e perde o sent ido de viver.
É imbatível, porque sempre triunfa sobre todas as vicissitudes e ciladas.
Quando aparente - de caráter sensualista, que busca apenas o prazer imediato - se debilita e se envenena, ou se entorpece, dando lugar à frustação.
Quando real, estruturado e maduro - que espera, estimula, renova - não se satura, é sempre novo, ideal, hamrônio, sem altibaixos emocionais. Une as pessoas, porque reune as almas, identifica-as no prazer geral da fraternidade, alimentando o corpo e dulcificando o eu profundo.
O prazer legítimo decorre do AMOR pleno, gerador da felicidade, enquanto o comum é devorador de energias e de formação angustiante.
O estado de prazer difere daquele de plenitude, em razão de o primeiro ser fulgaz, enquanto o segundo é permanente, mesmo que sob a injunção de relativas aflições e problemas-desafios que podem e dever ser vencidos.
Somente o AMOR real consegue distingui-los e os pode unir quando se apresenem esporádicos.
A ambição, a posse, a inquietação geradora de insegurança - ciúme, incerteza, ansiedade afetiva, cobrança de carinhos e atenções - a necessidade de ser amado, caracterizam o estagio do amor infantil, obsessivo, dominador, que pensa exclusivamente em si antes que no ser amado.
A confiança, suave-doce e tranquila, a alegria natural e sem alarde, a exteriorização do bem que se pode e se deve executar, a compaixão dinâmica, a não posse, a não dependência, não exigênia, são benesses do AMOR pleno, pacificador, imorredouro.
Mesmo que se modifiquem os quadros existenciais, se alterem as manifestações da afetitividade do ser amado, o AMOR permanece libertador, confiante, indestrutivel.
Nunca se impõe porque é espontaneo como a própria vida e irradia-se mimetizando, contagiando de jubilos e paz.
Expande-se como um perfume que impregna, agradavel, suavemente , porque não é agressivo nem embriagador ou apaixonado...
O AMOR não se apega, não sofre a falta, mas frui sempre porque vive no intimo do ser e não das gratificações que o amado oferece.
O AMOR DEVE SER SEMPRE O PONTO DE PARTIDA DE TODAS AS ASPIRAÇÕES E A ETAPA FINAL DE TODOS OS ANELOS HUMANOS
Joanna de Angelis

Não te digas decepcionado com o teu próximo. Não lhe apontes os erros.
Faze tu, de forma que não decepciones; nem te permitas erros.
Não afirmes: - Agora é tarde!
Não imponhas: - "Ficarei no meu posto, porquanto fui o ofendido!"
Vai ao irmão que delinqüiu contra ti e pede-lhe desculpas.
Quem dá o primeiro passo, chega antes ao termo do bem.
Sob disfarce algum, não agasalhes o orgulho, nunca, pois que ele é o inimigo mais hábil prevenido contra o teu progresso espiritual.
Joanna de ângelis

O amor deve ser sempre o ponto de partida de todas as aspirações e a
etapa final de todos os anelos humanos.
Joanna de Ângelis

O amor não se apega, não sofre a falta, mas frui sempre, porque vive no
íntimo do ser e não das gratificações que o amado oferece.
Joanna de Ângelis

Obstáculos
"Aquele que cede ante ao obstáculo, que desiste diante da dificuldade já perdeu a batalha sem a ter enfrentado. Não raro, o obstáculo e a dificuldade são mais aparentes que reais, mais ameaçadores do que impeditivos. Só se pode avaliar após o enfrentamento. Ademais, cada vitória conseguida se torna aprimoramento da forma de vencer e cada derrota ensina a maneira como não se deve tentar a luta. Essa conquista é proporcionada mediante o esforço de prosseguir sem desfalecimento e insistir após cada pequeno ou grande insucesso. O objetivo deve ser conquista do, e, para tanto, a coragem do esforço contínuo é indispensável. Muitas vezes será necessário parar para refletir, recuar para renovar forças e avançar sempre. É uma salutar estratégia aquela que faculta perder agora o que é de pequena monta para ganhar resultados permanentes e de valor expressivo depois."
Joanna De Ângelis

"O amor supera todas as questões e manifestações perversas. Ama sempre e sofre com coragem, totalmente entregue a Deus, que vela por ti". Victor Hugo (espírito) / psicografia de Divaldo Franco. Livro: Os Diamantes Fatídicos
"O indivíduo consciente sabe que somente lhe acontece aquilo que é de melhor para o seu desenvolvimento espiritual." Joanna de Ângelis (espírito) / psicografia de Divaldo Franco. Livro: Libertação pelo Amor
"Todos anelamos a paz do mundo; no entanto, é imperioso não esquecer que a paz do mundo parte de nós.

Emmanuel (espírito) / ps icografia de Chico Xavier / psicografia de Chico Xavier. Livro: Fonte Viva

"Muita falta faz à criatura humana uma saudável crença religiosa trabalhada em experiências pessoais, que lhe facultem uma visão global da vida, seus objetivos essenciais e secundários, fixada no futuro que cada qual elege para si mesmo através do comportamento que se permite.
Raiará, porém, oportunamente, nova aurora de fé, consubstanciada na vivência da realidade espiritual, quando a mediunidade dignificada e colocada a serviço do intercâmbio entre as duas faixas vibratórias da vida ensejará a compreensão da existência terrena dentro dos parâmetros enobrecedores e não mediante as ilusões dos sentidos sempre arbitrárias, dando a idéia falsa de uma perenidade que não existe, em razão da consumpção que ocorre com o organismo físico. Quando o ser humano conscientizar-se de que é essencialmente Espírito e não invólucro material, tomará a decisão de v iver conforme os padrões elevados da justiça e da eqüidade, do amor e da caridade, desenovelando-se das paixões primevas para vivenciar as experiências iluminativas e libertadoras que lhe estão reservadas, em favor da sua incessante ascensão moral.
Ao Espiritismo cabe essa gloriosa tarefa, que vem sendo adiada em razão da indecisão de muitos dos seus adeptos que não introjetaram na conduta, conforme seria de desejar, os postulados libertadores de que a Doutrina se constitui".
Victor Hugo (espírito) / psicografia de Divaldo Franco. Livro: Os Diamantes Fatídicos

"A vida surpeende-nos a todos através do veículo da morte, que nos convida a outra dimensão de pensamento e vida, quando a consciência, livre dos impositivos cerebrais, desperta in totum para a compreensão do ser que somos. Felizes, portanto, aqueles que, diante da verdade, não procuram mecanismo escapistas nem formulações paliativas, mediante os quais fogem do enfr entamento com o dever, procurando a reabilitação que se faz indispensável. Ninguém, todavia, foge de si mesmo. Não é necessário prestar-se a satisfação aos outros, a respeito dos atos, nobres ou horrendos, porque o problema é interno, pessoal, intransferível. E graças a essa conduta dúplice - a interior, que é legítima, e a externa, que se apresenta como convencional, a da aparência - que incontáeis indivíduos derrapam nos transtornos neuróticos da depressão e de mais graves injunções psicóticas, exatamente por desejarem impedir o reflexo dos atos monstruosos que lhes constituem o caráter real.
Indiscutivelmente são bem aventurados aqueles que se encontram no eito das aflições transitórias, porque se lapidam para futuras experiências, resgatam as promissórias em débito, preparando-se para as inefáveis alegrias existencias e espirituais". Victor Hugo (espírito) / psicografia de Divaldo Franco. Livro: Os Diamantes Fatídicos
Quem observe a outrem que alcançou o topo no empreendimento encetado, não poderá fazer idéiados empecilhos que foram enfrentados. A existência humana enriquece-se, cada vez mais, na razão direta em que o indivíduo adiciona conhecimento e experiência, emoções e ações que o impulsionam para a frente.
Joanna de Ângelis (espírito) / psicografia de Divaldo Franco. Livro: Libertação pelo Amor



MÍNIMAS DESTE BLOG

É a vaidade de certos homens
Que julgam saber tudo, literalmente!
E que explicam tudo ao seu modo
Ou do modo que lhe é mais conveniente
A cauza do nascimento
Das opiniões dissidentes.
(Livr. dos Esp. Prolegrômenos)


















quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

VISÃO ESPÍRITA DA VIDA



“Vivemos, pensamos e agimos - eis o que é positivo”. E que morremos, não é menos certo.
Mas, deixando a Terra, para onde vamos? Que seremos após a morte? Estaremos melhores ou pior? Existiremos ou não? Ser ou não ser, tal a alternativa. Para sempre ou para nunca mais; ou tudo ou nada: Viveremos eternamente, ou tudo se aniquilara de vez? É uma tese, essa, que se impõe.
Todo homem experimenta a necessidade de viver, de gozar, de amar e ser feliz.
Dizei ao moribundo que ele viverá ainda; que a sua hora é retardada; dizei-lhe sobretudo que será mais feliz do que porventura o tenha sido, e o seu coração rejubilará.
Mas, de que serviriam essas aspirações de felicidade, se um leve sopro pudesse dissipá-las?
Haverá algo de mais desesperador do que esse pensamento da destruição absoluta?
Afeições caras, inteligência, progresso, saber laboriosamente adquiridos, tudo despedaçado, tudo perdido! De nada nos serviria, portanto, qualquer esforço no sofreamento das paixões, de fadiga para nos ilustrarmos, de devotamento à causa do progresso, desde que de tudo isso nada aproveitássemos, predominando o pensamento de que amanhã mesmo, talvez, de nada nos serviria tudo isso. Se assim fora, a sorte do homem seria cem vezes pior que a do bruto, porque este vive inteiramente do presente na satisfação dos seus apetites materiais, sem aspiração para o futuro. Diz-nos uma secreta intuição, porém, que isso não é possível.
Pela crença no nada, o homem concentra todos os seus pensamentos, forçosamente, na vida presente. Logicamente não se explicaria a preocupação de um futuro que se não espera. Esta preocupação exclusiva do presente conduz o homem a pensar em si, de preferência a tudo: é, pois, o mais poderoso estímulo ao egoísmo, e o incrédulo é consequente quando chega à seguinte conclusão: Gozemos enquanto aqui estamos; gozemos o mais possível, pois com a morte tudo se acaba; gozemos depressa, porque não sabemos quanto tempo existiremos. Ainda consequente é esta outra conclusão, aliás, mais grave para a sociedade: Gozemos apesar de tudo, gozemos de qualquer modo, cada qual por si: a felicidade neste mundo é do mais astuto. E se o respeito humano contém a alguns seres, que freio haverá para os que nada temem? Acreditam estes últimos que as leis humanas não atingem senão os ineptos e assim empregam todo o seu engenho no melhor meio de a elas se esquivarem. Se há doutrina insensata e anti-social, é, seguramente, o niilismo que rompe os verdadeiros laços de solidariedade e fraternidade, em que se fundam as relações sociais.
Suponhamos que, por uma circunstância qualquer, todo um povo adquire a certeza de que em oito dias, num mês, ou num ano será aniquilado; que nem um só indivíduo lhe sobreviverá, como de sua existência não sobreviverá nem um só traço: Que fará esse povo condenado, aguardando o extermínio?
Trabalhará pela causa do seu progresso, da sua instrução?
Entregar-se-á ao trabalho para viver?
Respeitará os direitos, os bens, a vida do seu semelhante?
Submeter-se-á a qualquer lei ou autoridade por mais legítima que seja?
Haverá para ele, nessa emergência, qualquer dever?
Certo que não.
Pois bem!
O que se não dá coletivamente, a doutrina do niilismo realiza todos os dias isoladamente, individualmente.
E se as consequências não são desastrosas tanto quanto poderiam ser, é, em primeiro lugar, porque na maioria dos incrédulos há mais jactância que verdadeira incredulidade, mais dúvida que convicção - possuindo eles mais medo do nada do que pretendem aparentar - o qualificativo de espíritos fortes lisonjeia lhes a vaidade e o amor-próprio; em segundo lugar, porque os incrédulos absolutos se contam por ínfima minoria, e sentem a seu pesar os ascendentes da opinião contrária, mantidos por uma força material.
Torne-se, não obstante, absoluta a incredulidade da maioria, e a sociedade entrará em dissolução. Eis ao que tende a propagação da doutrina niilista.
Fossem, porém, quais fossem as suas consequências, uma vez que se impusesse como verdadeira, seria preciso aceitá-la, e nem sistemas contrários, nem a ideia dos males resultantes poderiam obstar-lhe a existência. Forçoso é dizer que, a despeito dos melhores esforços da religião, o cepticismo, a dúvida, a indiferença ganham terreno dia a dia.
Mas, se a religião se mostra impotente para sustar a incredulidade, é que lhe falta alguma coisa na luta. Se por outro lado a religião se condenasse à imobilidade, estaria, em dado tempo, dissolvida.
O que lhe falta neste século de positivismo, em que se procura compreender antes de crer, é, sem dúvida, a sanção de suas doutrinas por fatos positivos, assim como a concordância das mesmas com os dados positivos da Ciência. Dizendo ela ser branco o que os fatos dizem ser negro, é preciso optar entre a evidência e a fé cega.
É nestas circunstâncias que o Espiritismo vem opor um dique à difusão da incredulidade, não somente pelo raciocínio, não somente pela perspectiva dos perigos que ela acarreta, mas pelos fatos materiais, tornando visíveis e tangíveis a alma e a vida futura.
Todos são livres na escolha das suas crenças; podemos crer em alguma coisa ou em nada crer, mas aqueles que procuram fazer prevalecer no espírito das massas, da juventude principalmente, a negação do futuro, apoiando-se na autoridade do seu saber e no ascendente da sua posição, semeiam na sociedade germens de perturbação e dissolução, incorrendo em grande responsabilidade.
Um moço de dezoito anos, afetado de uma enfermidade do coração, foi declarado incurável.
A Ciência havia dito: Pode morrer dentro de oito dias ou de dois anos, mas não irá além. Sabendo-o, o moço para logo abandonou os estudos e entregou-se a excessos de todo o gênero.
Quando se lhe ponderava o perigo de uma vida desregrada, respondia: Que me importa se não tenho mais de dois anos de vida? De que me serviria fatigar o espírito?
Gozo o pouco que me resta e quero divertir-me até ao fim. Eis a consequência lógica do niilismo.
Se este moço fora espírita, teria dito: A morte só destruirá o corpo, que deixarei como fato usado, mas o meu Espírito viverá.
Serei na vida futura aquilo que eu próprio houver feito de mim nesta vida; do que nela puder adquirir em qualidades morais e intelectuais nada perderei, porque será outro tanto de ganho para o meu adiantamento; toda a imperfeição de que me livrar será um passo a mais para a felicidade
A minha felicidade ou infelicidade depende da utilidade ou inutilidade da presente existência.
É, portanto, de meu interesse aproveitar o pouco tempo que me resta, e evitar tudo que possa diminuir-me as forças.
Qual destas doutrinas é preferível?”
KARDEC, ALLAN. O Céu e o Inferno. Cap. 1. Tradução de Evandro Noleto Bezerra. – Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira, 2009.
“Todos precisamos aprender a amar e ser amados incondicionalmente.
Todas as dificuldades por que passamos na vida, todas as tribulações e pesadelos, todas as coisas que vemos como castigo da ira de Deus é na realidade não como dádivas.
É uma oportunidade para crescer, que é a única finalidade da vida. Não podemos curar o mundo sem nos curarmos primeiro. Se você está preparado para as experiências espirituais e não tem medo, você as terá. Não precisa de nenhum guru ou Baba para dizer-lhe o que fazer.
Todos nós, quando nascemos da fonte a que chamamos Deus, fomos dotados de uma centelha da divindade.
É isso que nos dá o conhecimento de nossa imortalidade. Devemos viver verdadeiramente até a hora da morte.
Ninguém morre sozinho.
Todos são amados além do que são capazes de compreender. Todos são abençoados e guiados.
É muito importante que você faça apenas aquilo que gosta de fazer.
Pode ser pobre, pode estar passando fome, pode estar morando num lugar miserável, mas estará vivendo integralmente.
E, no fim de seus dias, abençoará sua vida porque fez o que veio fazer no mundo.
A lição mais difícil de aprender é o amor incondicional.
Não há por que ter medo da morte.
Pode ser a experiência mais deslumbrante de sua vida. Depende de como você viveu.
A [boa] morte é apenas uma transição da vida [bem vivida] para outra existência onde não há mais dor nem angústia




domingo, 13 de fevereiro de 2011

A MINHA VISÃO DO ESPIRITISMO



O que notabilizou Kardec no trabalho de codificação da Doutrina Espírita foi o bom senso.
 No estudo dos fenômenos mediúnicos, empregou o rigor científico. Observou, analisou, experimentou - de maneira cautelosa e racional – toda a fenomenologia espiritual.
Sabiamente, e colocando à frente a inteligência lógica, elaborou suas teorias, hipóteses, e teses, até atingir o consenso que se traduz na conclusão.
Deliberada e desapaixonadamente, empregou o juízo crítico para comprovar os fatos mediúnicos que se desencadeavam.

Estudioso desapaixonado – imprimiu um tom de imparcialidade como pesquisador lúcido – elaborou uma seqüência lógica e racional, e que estratificou o corpo doutrinário, preparando-o para a prospecção filosófica ampla que a Doutrina oferece.
Sensível e penetrável – deixou-se envolver pelos exemplos vividos pela figura humana e soberanamente humanística de Jesus.

Em momento algum vimos Kardec impregnado pela paixão sentimentalista e cega. Tampouco captamos nele uma emotividade doutrinária neurótica ou abstracionista.
Muito menos a idéia presunçosa de ser o detentor da verdade.
Jamais agiu de forma a catequizar quem quer que seja.
 Não! Absolutamente! Nele não havia o desejo de atrair adeptos através de proselitismo, que é, indiscutivelmente, uma forma de fanatismo.
Ele andava à procura da verdade dos fatos
Apenas a verdade cristalina o interessava.

Não é assim tão fácil decodificar Kardec.
Interpretar as palavras de Kardec é muito difícil porque exige uma conduta intelectual de atenção e perspicácia.
 Antes de tudo, necessário se torna “aprender a aprender” Kardec, e a “compreender a compreender” Kardec.
 Ele representa o estágio de consciência do espírita maduro.
Isso porque acreditamos que todo espírita passa por três fases durante o percurso pela Doutrina.
Essas fases representam o tipo de interação do espírita com o espiritismo.
Se não vejamos e analisemos friamente.
A primeira fase é marcada por um comportamento um tanto quanto “infantil”.
O recém-chegado começa a frequentar um centro e recebe as instruções necessárias e básicas.
 A segunda fase é definida como sendo a fase da “adolescência” espírita.
 O integrante da Doutrina está entumescido e maravilhado pelo que a Doutrina oferece.
E a terceira fase, e mais difícil de ser atingida, é aquela caracterizada pela “maturidade” espírita.
Nessa fase, o militante da doutrina de Kardec passa a praticar um espiritismo maduro, que tem como características o bom senso e o juízo crítico de Kardec, naturalmente.

Segundo palavras do psicólogo e epistemiologista suíço, Jean Piaget: “O desenvolvimento psíquico, que começa quando nascemos e termina na idade adulta, é comparável ao crescimento orgânico: como este, orienta-se, essencialmente para o equilíbrio”.

Portanto, embasado nesse cientista, asseveramos que o espírita maduro passa a aceitar certas coisas, ou passa a discordar de certas coisas que ocorrem no movimento doutrinário (não na Doutrina Espírita), porque usa, de maneira reflexológica, o juízo crítico, que é, indubitavelmente, uma expansão de sua consciência inteligente.
Sendo assim, se alguém psicografa ou externa uma opinião, ou uma idéia, ele a analisa porque o seu raciocínio lógico e formal de homem, criado à imagem e semelhança de Deus, o ativa a promover reações bioquímicas e bioenergéticas no campo neuronal, através do tálamo, do hipotálamo e do sistema límbico.
Em suma, a sua massa encefálica contida na caixa craniana é acionada, e o seu espírito, através dela, processa uma resposta que é fruto exclusivo da utilização do crivo da razão.
 E o que é razão?
 É a fé raciocinada.
 É a fé assimilada, metabolizada, dando origem a um produto da própria inteligência humana.

Para isso, não é preciso ser “intelectual”.
 É preciso, apenas praticar o espiritismo – sem esquecer de usar o juízo crítico.

Esse procedimento é muito importante, porque evita que os  médiuns e freqüentadores de centro sejam marionetes dos chamados espíritos protetores, que, a nosso ver, “às vezes”, são superprotetores e impedem que o indivíduo decida por si mesmo coisas que podem ser resolvidas através do raciocínio, apenas, sendo pois espíritos terra-terra que precisam ser guiados na verdade.
O bom senso evita que se pratique um “espiritismo patológico”, no qual o médium, ou o freqüentador, acredita mais nos guias ou nas pessoas do que em si mesmo.
É preciso reconhecer que isso acontece no movimento doutrinário: a isso chamamos “síndrome da despersonalização”, isso porque o indivíduo se despersonaliza, isso é, deixa de ser ele para ser outro, iniciando-se assim um perigoso processo de obsessão.

É como se ele incorporasse a personalidade de outra pessoa em si.
Isso é tornar-se alienado em pleno mundo, onde as transformações tecnológicas, econômicas e sociais transcorrem aceleradamente de minuto a minuto.

Salientamos que a função do espiritismo não é a de nos adentrar para conviver com os “guias espirituais”, tampouco “santificar” a quem quer que seja.
A real função da Doutrina Espírita é ajudar o homem a encontrar a si mesmo.
E o homem só encontra a si mesmo, vivendo no mundo dos encarnados na luta do dia-a-dia, no meio social; lidando com as alegrias e tristezas; criando garra, tenacidade, coragem, esperança e, sobretudo, fé. Fé em Deus.
 Fé em si mesmo. E fé em companheiros espirituais que “poderão” auxiliá-lo “se for permitido pelo Pai”
É preciso meditar, calmamente, nessas palavras contidas nesse parágrafo.
Se houver dúvida, convém relê-las.
A função do espiritismo é a de preparar o homem para a convivência dinâmica na sociedade – não como um ser mitificado – mas na condição de um indivíduo atuante e operante em todos os setores da atividade humana
 É necessário muita cautela, porque o sentimentalismo religioso exacerbado embota o raciocínio e cria espíritas repletos de esteriótipos, que o colocam em distorção com a realidade social.
A divagação filosófica mal orientada, ou levada ao pé da letra, aliena o indivíduo e o coloca em confusão quanto ao que é real e o que é ideal.

Por outro lado, a colaboração intelectual acadêmica é de grande valia para a Doutrina Espírita e, em especial, para o movimento espírita, desde que não haja a presunção de transformar o centro espírita numa universidade, ou desde que não exista a intenção ou a presunção de promover uma dicotomia intelectual no centro espírita em detrimento do relacionamento sociológico entre os integrantes do grupo. Em suma, afirmamos que o que realmente importa é o desejo de aprimoramento, sobretudo moral.
 Evidentemente, subestimar o estudo ou deixar de adequá-lo à realidade do mundo, através de uma metodologia moderna e condizente com o grau de cultura dos integrantes do grupo é, realmente, um erro clamoroso! Espiritismo não é só evangelho confortador.
“Espiritismo é, também, ciência e ciência é fé raciocinada e comprovada laboratorialmente.
 Ciência só é ciência se aprovada pelo juízo crítico”.

Enfatizamos que o iletrado e o intelectual são todos colaboradores idênticos.
O espiritismo não faz distinção cultural, apenas, tanto um quanto o outro, precisa usar o bom senso, o que não se adquire numa universidade.
É uma faculdade imanente no homem, ou, pelo menos, deve ser uma característica dos homens lúcidos portadores de uma visão abrangente do horizonte.

Portanto, o modus operandi do comunicador espírita (orador, expositor, tribuno,  etc.) deve metamorfosear-se para um espiritismo dinâmico e prático, atual e concreto.
 Hoje em dia não mais há lugar para espíritas sectários, radicais e pragmáticos.
Um ecletismo sóbrio e inteligente é preferível a um radicalismo polarizante e anacrônico.
O espírita deve ser menos angelical e mais natural.
 Aberto, sociável e social, porque, se assim ele não for, correrá o risco de ficar obsoleto, desusado, “defasado” no tempo e no espaço.

A função social do espírita extrapola o trabalho assistencial aos carentes, quer através do prato de sopa ou da campanha do quilo. A função social do espírita não é apenas o de dar passes, fazer palestras etc.

O espírita maduro, ou amadurecido, é aquele que procura exercitar o “amai-vos uns aos outros” de maneira não surrealista, não mística, mas com absoluta naturalidade e espontaneidade de uma pessoa normal.
O importante é cada um se esforçar para descobrir a si mesmo e, nesse particular, os dirigentes têm uma função importante – da qual não podem e nem devem fugir.
Devem orientar os seguidores da Doutrina a caminhar com seus próprios pés. Isso, sim, é espiritismo!

O espiritismo de Kardec é aquele que lembra ao indivíduo que ele tem que enxergar com seus próprios olhos.
Ouvir com seus próprios ouvidos.
Falar com seu próprio aparelho fonador.
Movimentar com seu próprio corpo.
Sentir com o diapasão da própria sensibilidade.

Trabalhar, lutar, sofrer – às vezes por si e em si mesmo: isto é – em silêncio, dando assim, ao espírita, uma postura de equilíbrio pessoal e sensatez.
 O importante é ensinar o espírita a lutar – limpa e honestamente – usando de energia, às vezes; da coragem, sempre; da fé em todos os momentos; e da prática do evangelho de Jesus.

Espiritismo não é isolacionismo.
O “estar no mundo” Jasperiano do espírita deve ser verdadeiramente consciente e coerente com a liberdade responsável, e com o espírito operante e atuante, participativo e convicto de que a certeza de sua fé está voltada para uma atitude preponderantemente interior.
Isto porque o trabalho interior, que cada qual deve operar em si, adquire valor real e substantivo a partir do momento em que é executado em silêncio.
 Espiritismo é ação em silêncio.
É juízo crítico.

P.Moryah.


AS MÍNIMAS DESTE BLOG.

Não gosto de dar conselhos
E isto em nada me aquebranta
Por entender que quem tem juízo não precisa
E prá quem não tem, não adianta








terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

LIVRO DOS ESPÍRITO, SEQUENCIA NATURAL DA BIBLIA

Foi precisamente a 18 de abril de 1885 , que O Livro dos Espíritos apareceu em Paris, dando início positivo à III Revelação do Cristianismo.

Por mais que os bíblicos literalistas contestem e que as religiões cristãs dogmáticas protestem, há uma verdade que não se pode esconder: o Livro dos Espíritos é sequência histórica e desenvolvimento natural da Bíblia.

Mesmo alguns espíritas não concordam com isto.

Mas, se atentassem melhor para a sua doutrina e examinassem o assunto à luz das obras básicas da doutrina, compreenderiam a verdade.

Kardec afirmou e demonstrou que o Espiritismo é a continuação do Cristianismo.

Veja-se o que ele escreveu a respeito da introdução e no primeiro capítulo de O Evangelho Segundo o Espiritismo.

Veja-se a sua teoria da Revelação no primeiro capítulo de A GENESE ESPÍRITA.

A I Revelação do Cristianismo foi feita através de Moisés e dos Profetas e codificada na Bíblia.

Esta codificação anunciava a vinda do Messias e, portanto, outra revelação.

Cumprindo a profecia, a II Revelação veio com o Cristo e foi codificada no Evangelhos.

Mas esta codificação anunciava outra vinda, a do Espírito da Verdade, que se manifestou a Kardec e deu-lhe os ensinamentos codificados em O Livro dos Espíritos.

Esta codificação é a da III Revelação, que não anuncia mais nenhuma, porque nela a Revelação Cristã se completa, abrindo definitivamente as portas da mediunidade para o dialogo do Visível com o Invisível.

Estando as portas abertas, a Revelação Cristã flui naturalmente daqui para diante, sem necessidade das divisões históricas do início.

Por isso e para isso é que o Espiritismo não se fecha numa estrutura dogmática e eclesiástica. Kardec afirmou que o Espiritismo é a chave da Bíblia e dos Evangelhos.

Todos os que estudam este problema sem sujeição a dogmatismos e seitas, sabem que não se pode compreender as duas codificações anteriores sem o auxílio da posterior.

Porque a sequencia histórica é também uma sequência lógica.

A Bíblia é a premissa maior do Cristianismo; os Evangelhos são a premissa menor; O Livro dos Espíritos a conclusão.

Essa a razão porque Jesus prometeu que o Espírito da Verdade viria completar e restabelecer os seus ensinos

Negar isto é negar o que ele mesmo disse como vemos no Cap. XIV do Evangelho de Lucas. 32

O que foi e o que é que o  Espírito da Verdade esclarece? O passado em função do presente, e este em função do futuro

- A compreensão espírita em face dos textos antigos e suas dificuldades

. A insistência de alguns confrades no combate ao "biblismo" no meio espírita tem o seu lado louvável.

Também é louvável a insistência dos que combatem o "evangelismo" de tipo protestante, que parece invadir numerosos Centros.

Todo apego aos velhos textos não se justifica, diante dos novos, que nos foram legados por Kardec, sob a orientação do Espírito da Verdade.

O Espiritismo que se enfeita de exageros bíblicos ou evangélicos está nas condições do remendo de pano novo, que se quer aplicar ao pano velho.

Mas isso não quer dizer, evidentemente, que se deva atirar ao lixo o pano velho.

Todo exagero é condenável, por conduzir infalivelmente ao erro.

Consideramos, portanto, errados em sua posição doutrinária, tanto os que condenam a Bíblia como pano velho e imprestável, quanto os que a consideram como "a palavra de Deus". Kardec é o primeiro a nos dar exemplo da atitude que devemos tomar em face da Bíblia.

Basta-nos a leitura dos seus livros, para compreendermos que ele não ia tanto ao mar, nem tanto à terra.

Nisso, como em tudo, sua atitude era sensata, equilibrada, serena, compreensiva e, sobretudo, natural.

O espírita está de posse de uma doutrina que esclarece todos os problemas humanos, que lança uma luz bastante clara sobre a história, e que exatamente por isso não lhe permite atitudes extremadas.

Ali onde os outros não veem senão um aspecto, um lado da coisa analisada, o espírita tem obrigação de ver mais, de enxergar mais fundo.

No caso da Bíblia e do Evangelho essa obrigação se torna ainda maior, pois essas duas codificações referentes a duas revelações que antecederam a espírita, representam fases fundamentais da preparação do Espiritismo.

Temos o direito, e até mesmo dever, de analisar os textos antigos.

Mas não temos o direito de procurar destrui-los ou negá-los.


AS MÍNIMAS DESTE BLOG.

Gosto muito de uma fráse
De um espirito amigo meu
"Aprece é a maior força do homem
E a única  fraqueza de Deus."



domingo, 6 de fevereiro de 2011

DEUS ESTÁ MORRENDO...

DEUS ESTÁ MORRENDO!


DEUS MORRE QUANDO OS HOMENS SE APEGAM À LETRA QUE MATA

Revistas inglesas, norte-americanas, alemãs e francesas vêm há meses anunciando a morte de Deus.

Uma revista brasileira aproveitou o assunto e os dados das revistas estrangeiras

Não há nenhuma novidade no assunto, que outras publicações do mundo inteiro vão repetindo.

Nem se trata de campanha contra a idéia de Deus, como pretendem alguns religiosos de vistas curtas.

Simples questão de interesse jornalístico.

Mas a verdade é que tudo começou com os teólogos, os doutores da ciência de Deus, que já não sabem mais o que fazer com essa ciência.

A existência de ateus e a propagação do ateísmo não são novidades.

Os ateus já dominam politicamente mais da metade do mundo.

Ideologicamente representam a maioria das pessoas cultas.

Para todos eles, Deus já morreu há muito tempo.

As igrejas são importantes para devolver-lhes a fé.

Esse o motivo do desespero dos teólogos, que chegam* à conclusão de que Deus está morrendo e é necessário salvá-lo.

Mas é preciso não confundir Deus com a concepção antropomórfica de Deus.

O que está morrendo, e ninguém jamais conseguirá reabilitá-la, é essa concepção, oferecida ingenuamente pêlos pregadores bíblicos a um mundo que não vive mais a fase agrária da civilização judaica antiga.

Os fanáticos da Bíblia não podem evitar a morte de Deus.

Quanto mais falarem e escreverem sobre Deus, mais o afastarão do espírito arejado dos homens modernos.

Porque a idéia de um Deus semelhante ao homem só podia servir para criaturas ingênuas, numa fase primária da evolução humana.

Enquanto os teólogos, os pregadores, os religiosos em geral, não se convencerem de que as Escrituras Sagradas não são tabus e devem ser estudadas no seu espírito, sem apego à letra, nada poderão fazer contra o ateísmo.

A concepção bíblica de Deus é alegórica, como já afirmamos numerosas vezes.

O Livro dos Espíritos ensina isso desde as suas primeiras páginas.

A própria Bíblia proíbe que façamos imagens de Deus, pois essas imagens são perecíveis. Quando elas morrem, Deus pode morrer na alma desolada dos crentes.

Se quisermos evitar a morte de Deus na consciência humana, evitemos o literalismo bíblico e a idolatria.

Uma imagem mental de Deus é também um ídolo perecível, e quem a cultua não é menos idólatra que os adoradores de imagens materiais.

A concepção espírita de Deus está acima dessas controvérsias teológicas.

O Deus espírita não é um ídolo, mas aquela realidade que, como dizia Descartes, está na consciência do homem como a marca do artista na sua obra.


AS MÍNIMAS DESTE BLOG

Uma das maiores tolices
Que pode um homem cometer
É achar que nesta vida
Já não tem o que aprender!

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

QUÉM ERA J E O V Á


O Espírito que ditou as leis a Moisés, no Sinai, e que era o guia espiritual da família de Abrão, Isaac e Jacob, mais tarde transformado no Deus de Israel.
Desempenhando uma elevada missão, esse Espírito preparava o povo judeu para o monoteísmo, a crença num só Deus, pois os deuses da antiguidade eram muitos.
O Espiritismo reconhece a ação de Deus na Bíblia, mas não pode admiti-la como a "palavra de Deus".

Na verdade, como ensinou o apóstolo Paulo, foram os mensageiros de Deus, os Espíritos, que guiaram o povo de Israel, através dos médiuns, então chamados profetas.
O próprio Moisés era um médium, em constante ligação com lave ou Jeová, o deus bíblico, violento e irascível, tão diferente do deus-pai do Evangelho.
Devemos respeitar a Bíblia no seu exato valor, mas nunca fazer dela um mito, um novo bezerro de ouro.
Deus não ditou nem dita livros aos homens.
Jeová ou lave, o Deus de Israel, como já vimos anteriormente, era o Espírito Guia do Povo Hebreu.
Para os povos antigos, os Espíritos eram Deuses, e o Deus de cada povo era a Divindade Suprema.
Esse o motivo por que Jeová se apresentava ao seu povo como se fosse o próprio Deus único.
E como se apresentava ele?
Através da mediunidade, ensinando aos homens rudes do tempo as verdades espirituais que deveriam frutificar no futuro.
É por isso que encontramos, nas páginas da Bíblia, não só o relato de fenômenos.
Espíritas ocorridos com o povo hebreu, mas também ensinamentos precisos e claros sobre a mediunidade.
Logo após os episódios que comentamos, com fenômenos de materialização e de comunicações, o Livro dos Médiuns fornece-nos outros, em que vemos Jeová ensinar que a mediunidade tem várias formas, como o ensina hoje o Espiritismo.
A Bíblia está cheia desses ensinos, que só não vêem os cegos ou os que não querem ver.
Basta o leitor ler a Bíblia, de qualquer tradução, católica ou protestante, no Livro de Números, capítulo XII.
Pode ler todo o capítulo, ou apenas os versículos 5 a 8. Nestes versículos, Jeová dá aos hebreus uma das lições que só muito mais tarde apareceria de novo, mas então no Livro dos Médiuns, de Allan Kardec.
Vejamo-la. Miriam e Aarão falavam mal de Moisés, por haver ele tomado uma nova mulher, de origem cusita (era a mulher negra de Moisés).
Ora, Jeová não gostou disso e subitamente "desceu da nuvem", para repreende-los. Descer da nuvem é materializar-se, pois a nuvem é simplesmente a formação de ectoplasma, como a Bíblia deixa bem claro nos seus relatos. Imagina-se o Senhor do Universo, o Deus-Pai do Evangelho, fazendo esse papel de alcoviteiro!
Seria absurdo tomarmos esse Jeová, sempre imiscuído nos assuntos domésticos, pelo próprio Deus! Como espírito-guia, podemos compreendê-lo.
E é como espírito-guia que ele repreende os maldizentes, castiga Miriam, mas antes ensina: Primeiro, diz ele que pode manifestar-se aos profetas (-médiuns) por meio de visão (da vidência) ou de sonhos.
Depois, lembrando que Moisés é o seu instrumento para direção do povo, esclareceu
"Não é assim com o meu servo Moisés, que é fiel em toda a minha casa", acrescenta: "Boca a boca fale com ele, claramente, e não por enigmas".
Cinco formas da mediunidade figuram no ensino bíblico:

I) a de vidência;

2) a de desprendimento, ou sonambúlica;

3) a de materialização;

4) a de voz-direta; e

5) a de audiência.

O próprio Jeová ensinava a mediunidade, como o apóstolo Paulo, em l Coríntios, ensinaria mais tarde a fazer uma sessão mediúnica


AS MÍNIMAS DESTE BLOG

No movimento espírita já conhecí
Os extremos mais profundos
Já fui elogiado, criticado
Santificado, obsidiado
Exaltado,ignorado
Carismático e nauzeabundo
Porém o meu consolo é a luz
De que nem mesmo
Conseguiu agradar a todo mundo!