quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

QUÉM ERA J E O V Á


O Espírito que ditou as leis a Moisés, no Sinai, e que era o guia espiritual da família de Abrão, Isaac e Jacob, mais tarde transformado no Deus de Israel.
Desempenhando uma elevada missão, esse Espírito preparava o povo judeu para o monoteísmo, a crença num só Deus, pois os deuses da antiguidade eram muitos.
O Espiritismo reconhece a ação de Deus na Bíblia, mas não pode admiti-la como a "palavra de Deus".

Na verdade, como ensinou o apóstolo Paulo, foram os mensageiros de Deus, os Espíritos, que guiaram o povo de Israel, através dos médiuns, então chamados profetas.
O próprio Moisés era um médium, em constante ligação com lave ou Jeová, o deus bíblico, violento e irascível, tão diferente do deus-pai do Evangelho.
Devemos respeitar a Bíblia no seu exato valor, mas nunca fazer dela um mito, um novo bezerro de ouro.
Deus não ditou nem dita livros aos homens.
Jeová ou lave, o Deus de Israel, como já vimos anteriormente, era o Espírito Guia do Povo Hebreu.
Para os povos antigos, os Espíritos eram Deuses, e o Deus de cada povo era a Divindade Suprema.
Esse o motivo por que Jeová se apresentava ao seu povo como se fosse o próprio Deus único.
E como se apresentava ele?
Através da mediunidade, ensinando aos homens rudes do tempo as verdades espirituais que deveriam frutificar no futuro.
É por isso que encontramos, nas páginas da Bíblia, não só o relato de fenômenos.
Espíritas ocorridos com o povo hebreu, mas também ensinamentos precisos e claros sobre a mediunidade.
Logo após os episódios que comentamos, com fenômenos de materialização e de comunicações, o Livro dos Médiuns fornece-nos outros, em que vemos Jeová ensinar que a mediunidade tem várias formas, como o ensina hoje o Espiritismo.
A Bíblia está cheia desses ensinos, que só não vêem os cegos ou os que não querem ver.
Basta o leitor ler a Bíblia, de qualquer tradução, católica ou protestante, no Livro de Números, capítulo XII.
Pode ler todo o capítulo, ou apenas os versículos 5 a 8. Nestes versículos, Jeová dá aos hebreus uma das lições que só muito mais tarde apareceria de novo, mas então no Livro dos Médiuns, de Allan Kardec.
Vejamo-la. Miriam e Aarão falavam mal de Moisés, por haver ele tomado uma nova mulher, de origem cusita (era a mulher negra de Moisés).
Ora, Jeová não gostou disso e subitamente "desceu da nuvem", para repreende-los. Descer da nuvem é materializar-se, pois a nuvem é simplesmente a formação de ectoplasma, como a Bíblia deixa bem claro nos seus relatos. Imagina-se o Senhor do Universo, o Deus-Pai do Evangelho, fazendo esse papel de alcoviteiro!
Seria absurdo tomarmos esse Jeová, sempre imiscuído nos assuntos domésticos, pelo próprio Deus! Como espírito-guia, podemos compreendê-lo.
E é como espírito-guia que ele repreende os maldizentes, castiga Miriam, mas antes ensina: Primeiro, diz ele que pode manifestar-se aos profetas (-médiuns) por meio de visão (da vidência) ou de sonhos.
Depois, lembrando que Moisés é o seu instrumento para direção do povo, esclareceu
"Não é assim com o meu servo Moisés, que é fiel em toda a minha casa", acrescenta: "Boca a boca fale com ele, claramente, e não por enigmas".
Cinco formas da mediunidade figuram no ensino bíblico:

I) a de vidência;

2) a de desprendimento, ou sonambúlica;

3) a de materialização;

4) a de voz-direta; e

5) a de audiência.

O próprio Jeová ensinava a mediunidade, como o apóstolo Paulo, em l Coríntios, ensinaria mais tarde a fazer uma sessão mediúnica


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