sexta-feira, 26 de agosto de 2011

SEM UNIÃO É IM POSSIVEL A UNIFICAÇÃO

Equanto alguns incautos companheiros do movimento espírita lutam árduamente pela "unificação", outros, não perdem a oportunidade mais simples que seja, para chafurdar na vala comum da desunião, quase sempre insuflado pelo orgulho ferido de ter tido uma vontade sua contrariada, por se acharem  donos absoluto da verdade.
Para voces querídos irmãos, que ainda preferem esconder-se estacionados nesta margem escura da doutrina, peço que reflitam sobre esta mensagem de bezerra de menezes, e que voltem a enfileirar-se,como bons dispenseiros da ceára divina.


"O serviço de unificação em nossas fileiras é urgente mas não apressado. Uma afirmativa parece destruir a outra. Mas não é assim. É urgente porque define o objetivo a que devemos todos visar; mas não apressado, porquanto não nos compete violentar consciência alguma.

Mantenhamos o propósito de irmanar, aproximar, confraternizar e compreender e, se possível, estabeleçamos em cada lugar, onde o nome do Espiritismo apareça por legenda de luz, um grupo de estudo, ainda que reduzido, da Obra Kardequiana, à luz do Cristo de Deus.

A Doutrina Espírita possui os seus aspectos essenciais em configuração tríplice. Que ninguém seja cerceado em seus anseios de construção e produção. Quem se afeiçoe à ciência que a cultive em sua dignidade, quem se devote à filosofia que lhe engrandeça os postulados e quem se consagre à religião que lhe divinize as aspirações, mas que a base Kardequiana permaneça em tudo e todos, para que não venhamos a perder o equilíbrio sobre os alicerces em que se nos levanta a organização.

Ensinar, mas fazer; crer, mas estudar; aconselhar, mas exemplificar; reunir, mas alimentar.

É indispensável manter o Espiritismo, qual foi entregue pelos Mensageiros Divinos a Allan Kardec: sem compromissos políticos, sem profissionalismo religioso, sem personalismos deprimentes, sem pruridos de conquista a poderes terrestres transitórios.

Allan Kardec nos estudos, nas cogitações, nas atividades, nas obras, a fim de que a nossa fé não se faça hipnose, pela qual o domínio da sombra se estabelece sobre as mentes mais fracas, acorrentando-as a séculos de ilusão e sofrimento.

Seja Allan Kardec, não apenas crido ou sentido, apregoado ou manifestado, a nossa bandeira, mas suficientemente vivido, sofrido, chorado e realizado em nossas próprias vidas. Sem essa base é difícil forjar o caráter espírita-cristão que o mundo conturbado espera de nós pela unificação.

Amor de Jesus sobre todos, verdade de Kardec para todos.



Bezerra de Menezes, trechos da mensagem “Unificação”, Psic. F.C.Xavier – Reformador, dez/1975)

FONTE: CEI - Conselho Espírita Internacional.


UNIÃO

Por Emmanuel
"Compadece-te e ajuda, a fim de que possas servir na união para o bem.
Não fosse a bondade do lavrador que ampara a semente seca, não receberias na mesa o conforto do pão.
Não fosse o trabalho do operário que assenta tijolo por tijolo, não disporias de segurança, no alicerce do próprio lar.
Isso acontece nos elementos mais simples.
Repara, porém, a atitude da vida para que ninguém falte à comunhão do progresso.
Não condena ela o paralítico porque não ande.
Dá cadeira de rodas.
Não malsina os olhos enfermos.
Brune lentes protetoras.
Não relega os mutilados à própria sorte.
Faz recursos mecânicos.
Não se revolta contra os ignorantes que lhe torcem as diretrizes.
Acende a luz da escola.
Não aniquila os loucos que lhe injuriam as leis.
Acolhe-os generosamente no regaço do hospício.
Imitando o sentimento da vida, sejamos, uns para os outros, quando preciso, a muleta e o remédio.
Olvidemos os defeitos do próximo, na certeza de que todos nos encontramos sob o malho das horas, na bigorna da experiência.
Tolerância é o cimento da união ideal.
E só a união faz a força.
Entretanto, há força e força.
Reúnem-se milhões de gotas e criam a fonte.
Congregam-se milhões de fagulhas e formam o Incêndio.
Pensa um pouco e entenderás que é sempre muito fácil ajuntar os interesses da Terra e fazer a união para o bem da força, mas apenas entesourando as qualidades do Cristo na própria alma é que nos será possível, em verdade, fazer a união para a força do bem.

Emmanuel, "Seara dos Médiuns", 46, FCXavier, FEB


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