quarta-feira, 15 de junho de 2011

TRABALHO EM EQUIPE


O personalismo, a falta de diálogo, a vaidade, entre outros pontos, ainda fazem com que o relacionamento seja mais competitivo do que cooperativo, gerando, por vezes os conflitos e mesmo as cisões dentro das Casas Espíritas.
Os coordenadores das atividades e os próprios presidentes das instituições precisam estar cientes destes aspectos e trabalharem de forma pró-ativa para construção de um espírito de equipe, integrando não apenas os trabalhadores de determinado setor, mas tendo a preocupação de eliminar as disputas de poder entre as diversas atividades e seus coordenadores.
Administrar o trabalho de equipe composta por voluntários é um outro desafio a ser superado, pois o colaborador voluntário necessitará de um acompanhamento diferenciado do prestado a um trabalhador assalariado.
a) Identificar no seu estilo de liderança utilizado na Casa Espírita a sua repercussão no trabalho desenvolvido pela equipe;
b) Reconhecer a importância da comunicação efetiva e fraterna na Casa Espírita, identificando as disfunções decorrentes dos distúrbios da comunicação no processo de trabalho;
c) Avaliar o processo de centralização e delegação existente na Casa Espírita, estabelecendo a necessidade e as vantagens da prática delegatória no cotidiano;
d) Desenvolver habilidades para o uso da comunicação assertiva junto aos colaboradores, reconhecendo a importância do “feedback” para o crescimento e aperfeiçoamento constante do colaborador;
e) Relacionar o processo de desenvolvimento e aprendizagem da equipe, com o alcance de bons resultados individuais e para o trabalho executado.
f) “De quando em quando, aqui e além, por vezes, aparece determinado obreiro do bem que se acredita capaz de agir sozinho, no entanto, em breve tempo, reconhece a própria ilusão.
g) O Criador articulou a vida de tal modo, que ninguém algo constrói sem a cooperação de alguém.
h) Na Terra, há quem diga que amigo é alguém que nos procura unicamente nas horas de alegria e prosperidade, de vez que comumente se afasta quando o frio da adversidade aparece.
i) Temos nisso, porém, outra inverdade, porquanto o amigo, ainda mesmo cercado de obstáculos, compreende os companheiros que se distanciam dele, transitoriamente, entendendo que circunstâncias imperiosas os compelem a isso.
j) Na condição de espíritos ainda imperfeitos, é certo que, em muitas ocasiões, não nos achamos afinados uns com os outros, especialmente, no Plano Físico, nos momentos em que as nossas queixas recíprocas revelam-nos os pontos deficientes.
k) E se soubermos reconhecer que todos temos provas a superar e imperfeições a extinguir, não experimentaremos dificuldades maiores para exercer a solidariedade e praticar a tolerância, melhorando o nosso padrão de serviço e comportamento.
l) Se instalados na compreensão mais ampla, observamos que a amizade apenas sobrevive no clima da caridade que se define por prática do amor, de uns para com os outros.
m) Na posição de amigos, entendemos espontaneamente os nossos companheiros, oferecendo-lhes o apoio fraterno que se nos faça possível, mesmo quando estejamos separados, porquanto estaremos convencidos de que possivelmente, surgirá o dia em que necessitaremos que eles nos amparem com o mesmo auxílio.
n) Aprendamos a valorizar os nossos colaboradores para que não nos falte o concurso deles no momento certo.
o) Amigos são alavancas de sustentação.
p) Saibamos adquirir cooperadores e conservá-los, lembrando-nos de que o próprio Jesus escolheu doze irmãos de ideal para basear a campanha do Cristianismo no mundo.
q) Foi Ele mesmo, o Mestre e Senhor, que, certa feita, lhes falou de modo convincente:- “Em verdade, não sois meus servos, porque vos tenho a todos por amigos do coração”.
s) “Numerosos companheiros estarão convencidos de que integrar uma equipe de ação espírita se resume em presenciar os atos rotineiros da instituição a que se vinculam e resgatar singelas obrigações de feição econômica. Mas não é assim. O espírita, no conjunto de realizações espíritas, é uma engrenagem inteligente com o dever de funcionar em sintonia com os elevados objetivos da máquina.
t) Um templo espírita não é simples construção de natureza material. É um ponto do Planeta onde a fé raciocinada estuda as leis universais, mormente no que se reporta à consciência e à justiça, à edificação do destino e à imortalidade do ser. Lar do esclarecimento e consolo, renovação e solidariedade, em cujo equilíbrio cada coração que lhe compõe a estrutura moral se assemelha à peça viva de amor na sustentação da obr a em si. Não bastará freqüentar-lhe as reuniões. É preciso auscultar as necessidades dessas mesmas reuniões, oferecendo-lhes solução. Respeitar a orientação da Casa, mas também contribuir, de maneira espontânea com os dirigentes, na extinção de censuras e rixas, perturbações e dificuldades, tanto quanto possível no nascedouro, a fim de que não se convertam em motivo de escândalo. Falar e ouvir construtivamente. Efetuar tarefas consideradas pequeninas, como sejam sossegar uma criança, amparar um doente, remover um perigo ou fornecer uma explicação, sem que, para isso, haja necessidade de pedidos diretos. Sobretudo, na organização espírita, o espírita é chamado a colaborar na harmonia comum, silenciando melindres e apagando ressentimentos, estimulando o bem e esquecendo omissões no terreno da exigência individual.
u) Se errarmos, estejamos decididos à corrigenda, agindo com sinceridade e trabalhando fielmente para isso.
v) Todos nós sentimos as diferenças existentes nos componentes das mais diversas equipes de trabalho, diferenças estas que por vezes transformam-se em conflitos, pois a grande maioria de nós ainda não se acha, efetivamente, na categoria de Espíritas cristãos preconizada por Kardec. Lutamos com nossas imperfeições e limites diariamente, ainda precisando vencer um “egocentrismo” muito acentuado, a necessidade d e estarmos sempre com a razão e outras dificuldades que nos são peculiares.
w) Quando em grupo, o nosso relacionamento nem sempre é harmonioso, assumindo em muitas ocasiões as características de conflito e confronto com os demais integrantes do grupo.
x) Todas estas dificuldades individuais, quando adicionadas a uma coletividade assume contornos complicados, muita vez contribuindo para entraves quase incontornáveis no processo de trabalho.
y) Por isso, precisamos estar refletindo muito sobre a importância da união para o trabalho na Casa Espírita, como exortado por Bezerra de Menezes:
z) Não te iludas! Um dia que se foi é mais uma cota de responsabilidade, mais um passo rumo à Vida Espiritual, mais uma oportunidade valorizada ou perdida.
aa) Interroga a consciência quanto à utilidade que vens dando ao tempo, à saúde e aos ensejos de fazer o bem que desfrutas na vida diária.
bb) Faze isso agora, enquanto te vales do corpo humano, com a possibilidade de reconsiderar diretrizes e desfazer enganos facilmente, pois, quando passares para o lado de cá, muita vez, já será mais difícil...”

dd) O pastor atento se identifica com o rebanho de tal maneira, que define de pronto qualquer das ovelhas mantidas a seu cuidado.
ee) Conhece as mais ativas.
ff) Descobre as indiferentes.
gg) Nomeia as retardatárias.
hh) Registra as que lideram.
ii) Classifica a lã que venham a produzir.
jj) Tudo faz em favor de todos. (...)
kk) O Pastor Compassivo conhece cada uma das ovelhas do redil humano, tudo fazendo para guiá-las ao campo da Luz Celeste.
ll) Incentiva as indiferentes.
mm) Acalma as impetuosas.
nn) Fortalece as mais fracas.
oo) Apóia as mais responsáveis.
pp) Sopesa o valor de todas, segundo as peculiaridades e tendências de cada uma. (...)”
DESENVOLVENDO A CAPACIDADE DE OUVIR
Frente a Frente
Olhe para ele
Ouça sem interromper
Ouça, mesmo que suas convicções sejam abaladas
Ouça para compreender e não para responder
Goste de saber como pensam os outros
Não se deixe levar pela emoção. Use o filtro
Atenção para seus preconceitos e preocupações
Aproveite para se conhecer melhor
Concentre-se no que ouve
Faça-o saber que você está presente
Entenda a mensagem
Não antecipe o que o outro vai falar e nem sua resposta
Anote os pontos básicos
Ouça tudo, além dos pontos discutíveis
Entre na pele dele...

P.Moryajh




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