quinta-feira, 28 de abril de 2011

SRs. DIRIGENTE ESPIRITA


É, bastante comum no nosso movimento, encontrarmos à frente de algumas instituições espíritas, dirigentes absolutamente despreparados para exercerem tão sagrada função que requer antes de qualquer coisa, preparo adequado que só se obtém através de um estudo aprofundado da doutrina espírita, utilizando-se da codificação elaborada por Allan Kardec através dos ensinamentos dos Espíritos Superiores sob a orientação maior de Jesus.
Não mais se justifica em nossos dias, escolher para desempenhar tão sublime missão, alguém sem as necessárias características para a função, simplesmente por ser nosso amigo particular, nosso parente, por ser bonito, bem sucedido na vida material, por ser falante, por ter prestígio, etc. etc., é necessário antes de qualquer indicação nossa, uma reflexão sobre os efeitos que nossa escolha irresponsável poderá produzir de maléfico à causa maior que professamos e à casa que freqüentamos.
Embora as atividades executadas na seara espírita, sejam realizadas em sua grande maioria pelo trabalho voluntário, onde todos indistintamente, sentem-se chamados a prestar colaboração nos serviços de caridade, oferecidas pelas casas espíritas é indispensável que o dirigente procure capacitar o trabalhador antes de encaixá-lo num trabalho, procurando alertá-lo para as responsabilidades que está assumindo, para que esse trabalhador não mais proceda como tantos outros, que mais se assemelham a "turistas"; que agem sem regularidade ou assiduidade, que aparecem para trabalhar quando querem, como se estivessem fazendo um favor ao vir dar uma "mãozinha" no dia em que acham conveniente fazê-lo.
A Doutrina Espírita nos reformulou esses conceitos equivocados, quando nos incita a uma participação responsável, a uma conduta operante e a uma assiduidade que tornará a tarefa passível de ser realizada com êxito, e que pede acima de tudo que sejamos participativos, executando com prazer as nossas tarefas no auxílio ao necessitado de hoje.
Ser espírita, é também ter responsabilidade, pessoal, familiar, social, ser honesto nos propósitos de melhoria interior, procurando tirar proveito de mais esta oportunidade que a misericórdia divina nos está concedendo, de estudar, trabalhar e assumir tarefas, observando o fim útil de laborarmos com empenho no mundo material visando o nosso retorno à pátria espiritual em melhores condições íntimas do que quando aqui chegamos.
Outrora se acreditou que bastava a boa-vontade nos serviços a serem realizados aos desvalidos da sorte, que se encontram em situação de penúria moral ou física que tudo estaria resolvido.
Embora seja a boa vontade, muitas vezes a alavanca que nos impulsiona ao encontro do outro, representando a nossa disposição em servir, para que a semeadura seja proveitosa e a colheita farta, é preciso que o trabalho de esclarecimento seja sedimentado na qualificação e conhecimento doutrinário.
O trabalhador da Seara Espírita precisa entender que sua participação nas atividades da Casa Espírita que freqüenta, não será uma realização apenas em proveito do outro, mas e principalmente em seu próprio benefício. É a grande oportunidade de começar o aprendizado de humildade, doação, permuta de experiências,renúncia e qualificação mútua.
Os problemas que aparecem, os atritos que surgem dentro das tarefas que participa, são os espinhos que ele deve aprender a transpor de maneira inteligente.
Preciso é que esteja sempre disposto a reciclar seus conhecimentos, não se achando eternamente sabedor de tudo, entendendo que na vida tudo progride e que o trabalhador de qualquer atividade espírita ou não deve acompanhar a evolução da ciência em franco processo de desenvolvimento.
Precisa, também, entender que as atividades das quais toma parte, não são exclusividade sua e que por isso mesmo deve compartilhar suas idéias, seus conhecimentos, com seu semelhante, procurando uma convivência pacífica e harmoniosa com seus irmãos de ideal, contribuindo desse modo para um melhor desenvolvimento do trabalho, visando exclusivamente o êxito a que se destina, ou seja, o atendimento ao carente daquela atividade seja ela qual for, de cunho material ou espiritual.
Sua participação equilibrada na convivência com os outros que têm o mesmo objetivo, evitarão as lutas pelo poder dentro dessas atividades fortalecendo o ambiente vibratório do grupo, oferecendo oportunidade, para que todos participem de maneira proveitosa e responsável da estrutura organizacional da Instituição que freqüenta, entendendo que também precisa ser um afiado instrumento nas mãos dos abnegados trabalhadores da espiritualidade superior, alistando-se definitivamente como mais um soldado ativo no batalhão do exército do bem.
 Nesse aspecto, o estudo, a reflexão, a prece e o comprometimento com a atividade do Cristo tornam-se indispensáveis, para que o tarefeiro execute suas atividades desde as mais simples, até as mais complicadas e específicas, com esmero, competência e alegria.
O dirigente da casa espírita, é sempre visto como aquele que tem a responsabilidade maior e que por isso tem que assumir todas as falhas e se desdobrar para cobrir a irresponsabilidade dos outros dirigentes das tarefas da instituição, pois é ele o dirigente maior da casa e tem o dever de estar atento aos possíveis desajustes que venham a ocorrer em qualquer atividade ou tarefa sejam no âmbito administrativo ou religioso.
Deve proceder também no trabalho de conscientização dos demais trabalhadores para suas responsabilidades, e para isto tem ele que ter moral elevada, sedimentada no conhecimento da doutrina, elevado padrão moral, conduta exemplar, presença constante nos trabalhos desenvolvidos pela instituição, empenho na resolução dos problemas que lhe são apresentados, tornando-se exemplo para os demais tarefeiros da casa em que é o principal responsável, para não servir de chacota por não ter o devido preparo que dele se exige.
O posto de dirigente, não pode ser ocupado por quem não tenha a necessária estrutura que o cargo requisita, em termos de responsabilidade e competência, já não podem ser tolerados os despreparos de dirigentes e coordenadores que envergam sobre si a responsabilidade de presidir, conduzir, decidir rumos e encontrarem soluções para os desafios da missão.
Vivemos a repetir que a Seara é grande e os trabalhadores são poucos, que diminuto número de tarefeiros executam tarefas de muitos, só que a própria direção das casas espíritas na sua grande maioria não se preocupa em treinar pessoas para enviar aos departamentos que precisam não somente de tarefeiros, mais sim de trbalhadores preparados, falamos até mesmo no preparo daqueles que exercem a direção das tarefas e que se julgam donos absolutos das mesmas, abraçam tudo para si, sem estender oportunidades a quem quer que seja, dificultando a ação dos demais, não admitindo concorrentes, sem que o dirigente maior da casa, tome qualquer providência para sanar esse inconveniente, que tanto prejuízo causa ao bom desenvolvimento dos trabalhos.
E porque isso ainda acontece em nosso movimento Espírita?, exatamente pela falta de dirigentes qualificados, que por não possuírem acurado conhecimento da doutrina, não são capazes de dividir adequadamente as tarefas de acordo com a aptidão demonstrada por cada indivíduo para esse mister; por não investi-lo de responsabilidade em tudo que for fazer para que se empenhe na realização das tarefas com amor e alegria; por não alertarem ao indivíduo que a tarefa não é exclusividade de ninguém; por não prepararem com carinho e atenção os futuros dirigentes da casa das quais são hoje os maiores responsáveis; por não entenderem que ninguém é eterno e que serão responsabilizados na espiritualidade pelos futuros fracassos das casas que dirigem, em virtude de sua negligência no preparo de seus sucessores; em fim, por não serem portadores da devida competência para tomarem todas as necessárias precauções na busca de uma salutar convivência de todos os tarefeiros visando o crescimento e o sucesso das atividades, construindo dessa forma um futuro seguro e promissor para a instituição.
Por isso, meus queridos irmãos e amigos, na escolha dos nossos dirigentes é, preciso que tenhamos o devido cuidado de escolher com responsabilidade os companheiros de lide espírita para o exercício de comando das nossas instituições espíritas, para que não nos tornemos indiretamente responsáveis pelo mau desempenho das atividades em nossas casas religiosas, e também não venhamos a nos arrepender tardiamente, de uma escolha impensada irrefletida, irresponsável, pois a tarefa espírita cristã não comporta improvisos, o dirigente limitado, despreparado, será o primeiro entrave de que a instituição terá que se livrar.
O crescimento do espiritismo no mundo, está na dependência do que fizermos com ele, se o utilizarmos adequadamente, como nos ensinaram os imortais da vida maior, por certo mais cedo estaremos recebendo os benefícios de sua implantação no coração do nosso semelhante, ajudando desta maneira na transformação moral do nosso planeta para que ele possa galgar o próximo degrau na escada do progresso alcançando o patamar de planeta de regeneração, a que todos nós tanto almejamos.
O ideal Srs. dirigentes, sería que formassem!, preparassem! os seus substitutos, já que não sois eternos!
para não precisar depois de manipular as pseudas "eleições" dos Centros  Espírita1


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APARIÇÃO DE N S FATIMA







domingo, 24 de abril de 2011

NOVOS TEMPOS


Após um longo período de incompreensões, em que cheguei a ser “intimado” a retirar o blog do ar, a “fundar um centro espírita” finalmente hoje navegando águas bem mais tranqüilas, chegamos a quase sete mil leitores.

Acho que atingimos com louvor, a nossa meta inicial, que era divulgar a Doutrina Espírita, pouca gente, grupo, ou entidades conseguiram tanto, em tão pouco tempo.

O desafio do blog espírita é atender ao compromisso com sua doutrina, obedecer as técnicas de publicaçãos e respeitar o leitor

Um blog espírita não deve se manter afastado das discussões sobre a doutrina e o movimento, em razão do seu compromisso com o espiritismo, que deve estar acima do seu vínculo com instituições espíritas ou com a opinião de um grupo de pessoas.

É inconcebível que um órgão de informação relegue a um segundo plano o direito maior do leitor que é o acesso às informações, saber o que está acontecendo, sejam essas notícias boas ou ruins.

O periódico espírita deve ter como principal objetivo servir a doutrina, adotando, divulgando e defendendo os seus princípios e sua moral.

É um equívoco pensar que a finalidade do periódico espírita é consolar.

Esta é uma das metas do espiritismo que acaba direcionando a elaboração de muitas matériase jornaais, que consolam pela força da mensagem espírita.

Contudo, não se pode comparar com as centenas de livros especializados e melhor estruturados para essa função.

O blog também não educa, mas pode reforçar aspectos para quem já se educou ou está em processo de aprendizado.

O leitor tem o direito de saber o que se pensa e se discute no movimento espírita

Além de publicar o que acontece, é necessário argumentar sobre a importância, a origem e as conseqüências dos acontecimentos, dando espaço para diferentes interpretações de um mesmo fato.

O estudo da doutrina também necessita de matérias mais consistentes, fundamentadas em raciocínio lógico, em bibliografia fidedigna e na pesquisa competente.

A publicação das idéias (matérias opinativas e interpretativas), com nuances novos ou conflitantes, apresentadas com seriedade e respeito, são úteis e incentivam o aperfeiçoamento do conhecimento espírita, uma vez que desperta a natureza do homem para defender ou para combater as idéias, nunca as pessoas.

Deixar de debater é deixar de lutar pela causa abraçada, deixando crescer as idéias equivocadas

O compromisso do blog espírita com o espiritismo não pode cercear a expressão, pois as leis de igualdade, liberdade e progresso, que aceitamos e divulgamos, pressupõe o livre debate das questões que incomodam as pessoas. O leitor tem o direito de saber o que se pensa e se discute no movimento espírita, para isso ele procura um veículo de comunicação vinculado a sua doutrina. Deixar de debater é deixar de lutar pela causa abraçada, deixando crescer as idéias equivocadas - naturalmente derivadas do raciocínio precipitado ou não organizado do homem, sem oferecer o recurso caridoso do esclarecimento e do intercâmbio sadio de argumentos e raciocínios lógicos. A verdade convive com o trabalho, a boa vontade e a tranqüilidade, afastando-se da simples imposição, da omissão, ou da agressividade.

O blog espírita deve assumir sua posição face aos debates que ocorrem nos diferentes ângulos do conhecimento humano, através da encomenda e seleção de matérias.

Deve voltar atrás ao perceber que errou, e, sobretudo, deixar claro, transparente, o seu modo de pensar.

O público se sentirá mais confortável, sabendo o que esperar do seu blog, assim como ficamos mais à vontade quando sabemos a posição de um amigo sobre determinado assunto, mesmo discordando dela.

Temos exemplos de bons blogs que possuem entre seus leitores, inúmeras pessoas que não compartilham de algumas posições assumidas pelo periódico, mas admiram o trabalho realizado e reconhecem a importância de uma tribuna livre, prestigiando-a com sua audiência.

O ser humano necessita fortalecer suas convicções e os veículos de comunicação têm um papel relevante

O debate das idéias deve ser incentivado, desde que conduzido com respeito e fraternidade. Quando as opiniões apresentam alguma divergência, há estímulo para a busca da verdade e o enriquecimento é geral.

Caso a matéria apresente alguma hostilidade, o blog deve remeter o texto ao autor, solicitando a necessária adequação aos padrões e normas estabelecidos, senão aos princípios básicos da educação.

O ser humano necessita fortalecer suas convicções e os veículos de comunicação têm um papel relevante, apresentando diferentes posições sobre um mesmo assunto, questionando e permitindo o questionamento e, sobretudo, apresentando sólido material que subsidie um estudo mais profundo por parte do leitor.

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ccc


sábado, 23 de abril de 2011

RELIGIÃO E A DOUTRINA ESPIRITA



A religião não é apenas uma, são centenas
A doutrina espirita é apenas uma.
A religião é para os que dormem.
A doutrina espirita é para os que estão despertos.
A religião é para aqueles que necessitam que alguém lhes diga o que fazer, querem ser guiados.
A doutrina espirita  é para os que prestam atenção à sua Voz Interior.
A religião tem um conjunto de regras dogmáticas.
A doutrina espirita te convida a raciocinar sobre tudo, a questionar tudo.
A religião ameaça e amedronta.
A doutrina espirita lhe dá Paz Interior.
A religião fala de pecado e de culpa.
A doutrina espirita  lhe diz: "aprende com o erro".
A religião reprime tudo, te faz falso.
A doutrina espirita transcende tudo, te faz verdadeiro!
A religião não é Deus.
A espiritualidade é Tudo e portanto é Deus.
A religião inventa.
A espiritualidade descobre.
A religião não indaga nem questiona.
A doutrina espirita questiona tudo.
A religião é humana, é uma organização com regras.
A espiritualidade é Divina, sem regras.
A religião é causa de divisões.
A doutrina espirita  é causa de União.
A religião lhe busca para que acredite.
A espiritualidade você tem que buscá-la.
A religião segue os preceitos de um livro sagrado.
A espiritualidade busca o sagrado em todos os livros.
A religião se alimenta do medo.
A espiritualidade se alimenta na Confiança e na Fé.
A religião faz viver no pensamento.
A espiritualidade faz Viver na Consciência.
A religião se ocupa com fazer.
A doutrina espirita  se ocupa com Ser.
A religião alimenta o ego.
A espiritualide nos faz Transcender.
A religião nos faz renunciar ao mundo.
A espiritualidade nos faz viver em Deus, não renunciar a Ele.
A religião é adoração.
A espiritualidade é Meditação.
A religião sonha com a glória e com o paraíso.
A espiritualidade nos faz viver a glória e o paraíso aqui e agora.
A religião vive no passado e no futuro.
A espiritualidade vive no presente.
A religião enclausura nossa memória.
A espiritualidade liberta nossa Consciência.
A religião crê na vida eterna.
A espiritualidade nos faz consciente da vida eterna.
A religião promete para depois da morte.
A espiritualidade é encontrar Deus em Nosso Interior durante a vida.

P.Moryah.







quinta-feira, 21 de abril de 2011

JESUS E A HUMANIDADE


Reprodução de pintura de Joanna de Angelis, quando encarnada no México no século 17 com o nome de Juana Ines de la Cruz
Jesus-Homem é a lição de vida que haurimos no Evangelho como convite ao homem que se deve deificar. Não havendo criado qualquer doutrina ou sistema, Jesus tornou a Sua vida o modelo para que o homem se pudesse humanizar, adquirindo a expressão superior.
No Seu tempo, e ainda agora, o homem tem sido símbolo de violência, prepotência e presunção, dominador exterior, estorcegando-se, porém, na sua fragilidade, nos seus conflitos e perecibilidade.
Após os Seus exemplos surgiu um diferente homem: humilde, simples, submisso e forte na sua perenidade espiritual. Enquanto os grandes pensadores de todos os tempos estabeleceram métodos e sistemas de doutrinas, Ele sustentou, no amor, os pilotis da ética humanizada para a felicidade.
Não se utilizou de sofismas, nem de silogismos, jamais aplicando comportamentos excêntricos ou fórmulas complexas que exigissem altos níveis de inteligência ou de astúcia. Tudo aquilo a que se referiu é conhecido, embora as roupagens novas que o revestem.
Utilizou-se de um insignificante grão de mostarda, para lecionar sobre a fé; recorreu a redes de pesca e a peixes, para deixar imperecíveis exemplos de trabalho; a semente caindo em diferentes tipos de solos, para demonstrar a diversidade de sentimentos humanos ante o pólen de luz da Sua palavra.
O “Sermão da montanha” inverteu o convencional e aceito sem discussão, exaltando a vítima inocente ao invés do triunfador arbitrário; o esfaimado de justiça, de amor e de verdade, em desconsideração pelo farto e ocioso, dilapidador dos dons da vida.
Jesus é a personagem histórica mais identificada com o homem e com a humanidade. Todo o Seu ministério é feito de humanização, erguendo o ser do instinto para a razão e daí para a angelitude. Igualmente, é o Homem que mais se identifica com Deus.
Nunca se Lhe refere como se estivesse distante, ou fosse desconhecido, ou temível.
Apresenta-O em forma de Amor, amável e conhecido, próximo das necessidades humanas, compassivo e amigo. Reformula o conceito mosaico e atualiza-o em termos de conquista possível, aproximando os homens dEle pela razão simples de Ele estar sempre próximo dos indivíduos que se recusam a doar-se-Lhe em amor.
Referindo-se ao “reino”, não o adorna de quimeras nem o torna pavoroso; antes, desperta nos corações o anelo de consegui-lo na realidade da transcendência de que se reveste. Nega o mundo, sem o maldizer, abençoando-o nas maravilhosas paisagens nas quais atende a dor, e deixa-se mergulhar em meditações profundas sob o faiscar das estrelas luminosas do Infinito. Jesus, na humanidade, significa a luz que a aquece e a clareia. Se te deixaste fossilizar por doutrinas ortodoxas que pretendem nEle ter o seu fundador, renasce e busca-O, na multidão ou no silêncio da reflexão, fazendo uma nova leitura das Suas palavras, despidas das interpretações forjadas.
Se te decepcionaste com aqueles que se dizem seguidores dEle, mas não Lhe vivem os exemplos, olvida-os, seguindo-O na simplicidade dos convites que Ele te endereça até agora e estão no conteúdo das Suas mensagens, ainda avivas quão ignoradas. Se não Lhe sentiste o calor, rompe o frio da tua indiferença e faze-te um pouco imparcial, sem reações adrede estabelecidas, facultando-Lhe penetrar-te o coração e a mente.
Na tua condição humana necessitas dEle, a fim de cresceres, saindo dos seus limites para o infinito do Seu amor. Jesus veio ao homem para humanizá-lo, sem dúvida.
Cabe-te, agora, esquecer por momentos das tuas pequenezes e recebê-Lo, assim cristificando-te, no logro da tua realização plena e total.
(Espírito de Joanna de Ângelis -

O CAMINHO CERTO





P.Moryah.
 É verdade!
 Exemplifiquemos o espiritismo evangélico cristão em nós.
Muitos podem indagar sobre esse tema, porém, é comum vermos muitas pessoas se dizerem espiritas, porém não praticarem atos de acordo com os livros básicos da doutrina dos espíritos.
Ser espirita. Ser cristão!
É a mesma coisa!
Devemos praticar a caridade sem limites como exemplificada por Jesus Cristo!
Em nosso dia a dia, em toda a nossa vida e existência!
E como fazer isso?
Leiamos o Livro O Céu e o Inferno ou A Justiça Divina Segundo o Espiritismo – Allan Kardec.
E leiamos o tópicos de espíritos em varias condições evolutivas.
E estudemos a leitura do texto de espíritos que não seguiram os preceitos do cristianismo.
E a sua condição quando voltaram para o plano espiritual.
Somos o que somos!
Somos semeadores e colhedores de nossos próprios atos.
E então? O que fazer? Oque praticar? Pratiquemos a caridade!
A caridade sem limites!
Todos tem a oportunidade de faze-la no dia a dia.
Abramos os nossos olhos materiais e espirituais e veremos as oportunidades que nos batem a nossa porta. Jesus Cristo é o modelo para toda a humanidade!.
Espíritos espiritas. Espiritas cristãos.
Espíritos que povoam o mundo material e o mundo espiritual do orbe terrestre.
Temos dúvidas em praticar atos de caridade?
Exemplifiquemos os atos de caridade feito por Jesus Cristo.
E estaremos no caminho certo.
Reflitamos sobre isso!
Muita Luz e Paz.

P.Moryah.

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foto captada me 1894
















quarta-feira, 20 de abril de 2011

PASSISTAS OU MAGNETIZADORES?

Frequentemente temos dito que não existe o "passe espirita" e somos muito especificos quando dizemos isso.
A codificação não prevê esse tipo de coisa que se vê por aí: gente dançando, estalando dedos, "alisando" o ar e etc.
E se criaram diversas teorias para esse tipo de coisa, deram nomes aos passes, deram direções, mas tudo baseado em...Não sabemos no que se baseia esse tipo de coisa!
A codificação fala em cura mediunica e magnetização.
Não vamos falar em cura mediunica, posto que esta é rara.
Mas, sobre a magnetização... O que é isso? Seriam os "passistas" magnetizadores?
Aliás, qualquer um pode ser um magnetizador?
Vemos nos CE´s que qualquer um pode ser "passista".
Mas, em alguns há até "curso de passes", baseados em Jacob de Mello e em Edgar Armond.
Isso suplantaria o que seria necessário para tornar alguém um magnetizador?
Não vemos como isso seria possível.
O magnetizador, no conceito clássico, também é o hipnotizador.
E foi sobre o conceito clássico que Kardec trabalhou, já que ele conheceu Mesmer (o "codificador" da magnetização).
 Além disso, o problema é que não existem manuais confiáveis de como perceber a capacidade magnetizadora e tampouco como desenvolvê-la.
A maior parte do material sobre o assunto não fala sobre esta questão e sim sobre a confusão que reside com o "passe".
A nossa questão sobre o passe espírita, suposto que seja, mas inexistente enquanto conceito, está no:
- conceito
- método
- treinamento
O conceito é o clássico. O método...
O método, segundo a codificação é unicamente a imposição de mãos.
O treinamento... Bem, para começar, a magnetização só surte efeitos positivos quando realizada por pessoas que possuem elevada moral, posto que a qualidade do magnetismo diz respeito a essa qualidade.
Portanto, NÃO, nem todo mundo pode ser magnetizador espirita e NÃO, o povo que anda por aí dando passes que não conheça os mecanismos de magnetização e elevada moral não poderiam estar aplicando os tais "passes".

Então, o passe, por conta disso, não existe, não é eficaz e não atua sobre sólida estrutura cientifica.
Mas, permanece a pergunta: como se forma um magnetizador espirita?
Vamos à codificaçao para verificar algumas coisas:
32. São extremamente variados os efeitos da ação fluídica sobre os doentes, de acordo com as circunstâncias.
Algumas vezes é lenta e reclama tratamento prolongado, como no magnetismo ordinário; doutras vezes é rápida, como uma corrente elétrica.
 Há pessoas dotadas de tal poder, que operam curas instantâneas nalguns doentes, por meio apenas da imposição das mãos, ou, até, exclusivamente por ato da vontade.
 Entre os dois pólos extremos dessa faculdade, há infinitos matizes.
Todas as curas desse gênero são variedades do magnetismo e só diferem pela intensidade e pela rapidez da ação.
O princípio é sempre o mesmo: o fluido, a desempenhar o papel de agente terapêutico e cujo efeito se acha subordinado à sua qualidade e a circunstâncias especiais.
Observem os destaques.
A magnetização pode ser feita sem a imposição de mãos.
Nesse caso, por que todos os passistas que conhecemos bailam com suas mãos?
Resposta - porque não são magnetizadores - apenas repetem o que lhe foi repassado sem o devido estudo, SELEÇÃO MORAL e treinamento DE MAGNETIZAÇÃO.
Notem ainda que se fala em "fluidos subordinados à qualidade".
Então, não há mais uma vez, como imaginar que qualquer um poderia ser um magnetizados (ou passista, como dizem os equivocados).
E finalmente, diz-se de "circunstancias especiais".
 Mas... oras... Nos CE´s sempre há filas de pessoas que se obrigam a tomar passes e dezenas de "mediuns" misteriosamente escolhidos que aplicam os tais passes indiscriminadamente.
Então, onde estão as circunstancias especiais de que fala a codificação?
Vamos ainda a outros conceitos...
33. A ação magnética pode produzir-se de muitas maneiras:
º pelo próprio fluido do magnetizador; é o magnetismo propriamente dito, ou magnetismo humano, cuja ação se acha adstrita à força e, sobretudo, à qualidade do fluido;
2º pelo fluido dos Espíritos, atuando diretamente e sem intermediário sobre um encarnado, seja para o curar ou acalmar um sofrimento, seja para provocar o sono sonambúlico espontâneo, seja para exercer sobre o indivíduo uma influência física ou moral qualquer.
É o magnetismo espiritual, cuja qualidade está na razão direta das qualidades do Espírito;
3º pelos fluidos que os Espíritos derramam sobre o magnetizador, que serve de veículo para esse derramamento.
É o magnetismo misto, semi-espiritual, ou, se o preferirem, humano-espiritual. Combinado com o fluido humano, o fluido espiritual lhe imprime qualidades de que ele carece
Em tais circunstâncias, o concurso dos Espíritos é amiúde espontâneo, porém, as mais das vezes, provocado por um apelo do magnetizador.
Nota-se a questão da "qualidade" sendo insistentemente colocada.
 Quando não se fala da qualidade de um magnetizador, fala-se da qualidade do espirito.
Mas... a qualidade do espirito que se utiliza de um medium também se liga por afinidade MORAL ao medium, salvo, como diz o Livro dos Mediuns, em "casos especiais".
Casos especiais não podem ser frequentes, ou não seriam especiais.
Vamos prosseguir:
34. É muito comum a faculdade de curar pela influência fluídica e pode desenvolver-se por meio do exercício; mas, a de curar instantaneamente, pela imposição das mãos, essa é mais rara e o seu grau máximo se deve considerar excepcional.
 No entanto, em épocas diversas e no seio de quase todos os povos, surgiram indivíduos que a possuíam em grau eminente.
Nestes últimos tempos, apareceram muitos exemplos notáveis, cuja autenticidade não sofre contestação. Uma vez que as curas desse gênero assentam num princípio natural e que o poder de operá-las não constitui privilégio, o que se segue é que elas não se operam fora da Natureza e que só são miraculosas na aparência.
Vejam... diversas pessoas entram numa "câmara de passe" com dores aqui, ali e dizem sairem dali curadas. Mas, é evidente que dores de cabeça ou musculares ou em outras partes do corpo não constituem cura, mas amenização de efeitos.
E nesse ponto, como diz o trecho acima sobre a excepcionalidade, até onde vai a autenticidade, tanto do passista, quanto do suposto doente?
Porém, o mais importante aqui é o trecho que inspirou este tópico: a faculdade magnétizadora pode se desenvolver por meio do exercicio.
Mas... nao se fala que tipo de exercicio seria esse.
Já captamos que o magnetizador precisa ter moral elevada.
Já captamos que nem todos são magnetizadores natos.
 Mas, não elaboramos como, se fato, de exercita um magnetizador.
Eis a raiz da questão.
A magnetização surgiu como ciência e veio ainda conjugada com a hipnose.
Quase sempre o magnetizador é um hipnotizador.
Sendo assim, não há como dizer que os passistas sejam magnetizadores, nem que o que eles aplicam - o passe - seja magnetização.
O passe - essa coisa que se faz por aí - não existe. É um placebo realizado por uma maioria de pessoas que desconhecem conceitos e treinamento.
No entanto, permanece a questão de cunho cientifico para nós:
- Como descobrir e treinar um magnetizador?

P.Moryah.


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fumaça  resultante do atentado as torres gêmeas no Estados Unidos



extranha energia interagindo com a criança


sábado, 16 de abril de 2011

AGRADECENDO OS COMENTÁRIOS

Tenho o maior carinho por todos os meus mais de sete mil leitores, e registro com a maior satisfação, dois comentarios que me chamaram atenção.
O primeiro é o da nossa querida leitora Maralu, Belem/Pa, que elogía bastante a matéria "as dores de Jesus". salientando que chegou a se emocionar com a mesma.
Querida Maralu, continue  nos prestigiando principalmente comentando, favoravelmente ou contráriamente, PARA NOS O QUE IMPORTA É A SUA PARTICIPAÇÃO!

A outra é  uma não menos querida companheira, que infelizmente não se indentificou, mas que deve ter navegado pelo nosso "perfil" e nos censura dizendo que, "como nos arvoramos ser Deus, se não resolvemos nem os nossos proprios problemas terrenos?

Minha querida companheira, talvez voce não tenha entendido bem a mensagem do meu perfil, ela é exatamente uma ironia a tantas pessoas que querem ser iguais a Deus, é  piór, até maior que ele.
 Eu particularmente tenho conciência de que a criatura jamais será nem igual ao criador, quanto mais superior.
O que eu digo alí ironizando é que "sou um Deus ainda em formação, que com demasiada frequencia, revelo com exatidão, diabólicas tendencias".
Ora! que está em formação ainda não é, e não há quem possa garantir que virá a ser! principalmente revelando de vez enquanto, como todos nos seres humanos, "diabólicas tendencias!

Continue participando, o prazer é nosso, e a sua  opinião é sempre muito importante para nós.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

HOMOSSEXUALIDADE

Este artigo propõe-se a esboçar, sob a ótica espírita, alguns pontos básicos da intrigante questão, pertinente à Lei de Reprodução: a homossexualidade, ou homo afetividade, como se tem convencionado chamá-la no meio jurídico.
 Não há a vã pretensão de esgotar o assunto nem de dar respostas prontas a todas as perguntas.
O objetivo é despertar a reflexão e estimular o leitor a buscá-las por si mesmo.
Este tema ainda é um tabu em todo o mundo, porquanto a homossexualidade, embora seja tão antiga quanto o homem e exista inclusive no reino animal, é vista como um comportamento social contrário à natureza, talvez por ser algo fora dos padrões do que é considerado “normal”.
Mas será que é isso mesmo? A pessoa, invariavelmente, é homossexual porque o deseja? Porque assim o escolheu? A homossexualidade, desde o final do século XX, deixou de ser considerada doença por organismos internacionais e pelo Conselho Federal de Psicologia, no Brasil.
 De acordo com a legislação brasileira, o casamento – vínculo conjugal entre duas pessoas – só é possível entre homem e mulher.
Entretanto, aumenta cada vez mais o número de pessoas do mesmo sexo que sustentam vida em comum e que ficam à margem da proteção legal.
Em vista disso, o Poder Judiciário tem sido constantemente instado a resolver conflitos desse jaez, tais como os relativos a pedidos de adoção de crianças, questões sucessórias, alimentares, previdenciárias, entre outras.
Portanto, as preferências sentimentais de pessoas por outras do mesmo gênero nem sempre implicam a existência de conúbio carnal ou o desvirtuamento e o abuso das faculdades genésicas, abuso esse que também ocorre, expressivamente, entre os indivíduos heterossexuais.
Qualquer pessoa, independentemente de sua orientação sexual, jamais logrará realização, se se entregar aos excessos no campo da sexualidade.
Nesses casos, o indivíduo sujeita-se a adquirir hábitos nocivos e a viciar-se nas aberrações da luxúria, essas, sim, contrárias às leis naturais, as quais convidarão o Espírito imortal a corrigi-las nas futuras encarnações.
– Por que sou assim? – frequentemente perguntam crianças e jovens de ambos os sexos, atormentados com a descoberta de suas tendências homossexuais, sem que tenham, conscientemente, escolhido esse caminho. Já os pais de homossexuais, alguns deles chocados com a orientação sexual de seus filhos, geralmente têm como primeira reação buscar uma explicação racional para a origem da homossexualidade.
De acordo com o ensino dos Espíritos superiores, o sexo reside na mente, expressa-se no corpo espiritual (perispírito)5 e, consequentemente, no corpo físico: [...] o instinto sexual não é apenas agente de reprodução entre as formas superiores, mas, acima de tudo, é o reconstituinte das forças espirituais, pelo qual as criaturas encarnadas ou desencarnadas se alimentam mutuamente na permuta de raios psíquico-magnéticos, que lhes são necessários ao progresso.
[...] ninguém escarnecerá dele, desarmonizando lhe as forças, sem escarnecer e desarmonizar a si mesmo.
Kardec também enfrentou esse assunto na Revista Espírita, onde esclareceu que as “anomalias aparentes” do caráter de certas pessoas se devem aos atavismos que o ser reencarnado traz de outras vidas. 7 Entretanto, essas características que as pessoas apresentam não as transformam, automaticamente, num homossexual. Outros Espíritos, com a finalidade de expiarem erros do passado ou exercerem tarefas de auxílio e/ou aprendizado, renascem em corpos incompatíveis com o seu psiquismo, pelo que, não raro, enfrentam severas rejeições de seus próprios familiares e são marginalizadas pela sociedade, circunstâncias em que podem ser induzidos ao desvirtuamento e à viciação de suas sublimes faculdades reprodutoras.
O Espírito Emmanuel explica que muito dos enigmas da sexualidade se deve ao desconhecimento de nossa origem espiritual e biológica, está radicada nos seres inferiores da criação, de cujos instintos ainda não nos libertamos totalmente, bem assim ao desconhecimento da reencarnação e dos reflexos das experiências pretéritas.
 Não nascemos prontos, e nosso processo evolutivo prossegue sem detença, ainda muito distante da almejada perfeição.
Por isso, é apropriada a comparação simbólica do ser humano personalizado na figura do Centauro, monstro da mitologia, cujo corpo da cintura para cima se apresenta como homem e a outra metade como animal. Esmagadora maioria dos pais não tem condições psicológicas nem experiência para tratar de um assunto dessa envergadura, quando ele surge no seio familiar.
Além disso, os pais nem sempre encontram uma orientação psicológica segura para enfrentar a situação, em virtude da diretriz materialista de muitos especialistas, como já visto.
Há casos de homossexuais que, devido ao desconhecimento espiritual de si mesmo e muitas vezes da própria orientação sexual, associado à cobrança sociocultural, experimentam momentos de intensos sofrimentos psíquicos, em virtude de suas emoções estarem nesse instante em processo de desequilíbrio. Dessa maneira, tornam-se solitários, com muitas dificuldades de relacionamento.
É quando, diante das pressões sociais, principalmente da família, percebem-se em conflito oriundo da própria sexualidade, oportunidade em que podem vivenciar um quadro de ambivalência ou ambiguidade afetiva de ordem existencial, encapsulando-se em seus dramas.
Nessas condições perturbadoras, é possível que desenvolvam ideações suicidas, com predomínio de tentativas de autocídio.
Para as famílias de homossexuais e para esses próprios, recomenda-se, entre outros, o livro de autoria da educadora e professora paulistana Edith Modesto.
 Trata-se de obra utilíssima, uma vez que traz a experiência pessoal de uma mãe que arrostou o desafio de trabalhar seus sentimentos e os de seus familiares ante o desabrochamento da homossexualidade em um de seus sete filhos.
As teorias humanas reducionistas, que visualizam a criatura apenas como a expressão da matéria, têm que ser revistas urgentemente, para que semeemos um futuro melhor para a Humanidade, em consonância com as leis naturais ou divinas. A exclusão social é produto do egoísmo, que deve ser superada com os recursos modernos à disposição da sociedade.
Falo não só da modernidade da revolução tecnológica proporcionada pelo conhecimento humano, em seus múltiplos aspectos, mas, sobretudo, do legado dos ensinos cristãos de amor ao próximo, que jamais será ultrapassado, pois está acima dos critérios transitórios do mundo.

Reformador Dez.2010

P.Moryah.


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ROSTO ATRAZ DO MOTORISTA


ESPIRITO EM FRENTE A RESIDENCIA




quarta-feira, 13 de abril de 2011

AINDA SOBRE A UNIFICAÇÃO


Os espíritas estudiosos, sensatos, coerentes e cautelosos não se abalam espiritualmente com o fato de existirem divergências interpretativas da Doutrina dos Espíritos nas hostes do movimento doutrinário atual, especialmente no Brasil.
Óbvio! O ideal seria que os estudiosos das obras da Codificação evitassem discussões estéreis em torno de teorias e práticas estranhas ao projeto primordial.
Kardec recomenda a busca da UNIDADE visando consolidar as lições acerca dos postulados essenciais.
Que todos pensemos e consubstanciemos exatamente igual à programação dos Mentores do além, eles que no século XIX traçaram os roteiros da Nova Revelação nas estradas humanas.
Todavia, infelizmente, é com pesar que afirmamos não conseguir vislumbrar a possibilidade de uma instância superior, transcendente, capaz de amenizar as atuais divergências e propor a derradeira palavra em cada conflito interpretativo.
Certo é que os responsáveis espirituais do além têm se esforçado para que o movimento espírita seja o menos heterogêneo possível.
Destarte é natural a idéia da unificação (isso não é utopia), sempre buscada, mas lamentavelmente dificilmente atingível, pois que cada um quer fazer um Espiritismo particular, à moda do centro espírita que dirige ou frequenta etc.
A Unificação que poderia denominar-se UNIÃO, tem esbarrado na diversidade cultural e intelectual compreensível e natural entre grupos e pessoas, ainda mesmo que convictas dos conceitos comuns relativos aos princípios básicos, a saber: Deus, imortalidade, comunicabilidade, reencarnação, pluralidade de mundos habitados. Inobstante sabermos que a adoção de convicções a respeito desses temas essenciais não elimina a característica de liberdade de pensamento humano, não se pode em nome de tal “liberdade” de expressão e pensamento, entronizarem-se interpretações muitas vezes completamente inversas das propostas pelos Espíritos.
Aí está a matriz das artimanhas dos gênios das trevas.
Não será com a estimulação de novas buscas (enxertos doutrinários) e múltiplas interpretações sobre os mais diferentes degraus do pensamento, nos vastos círculos de compreensão sobre Deus, o universo , mediunidade, obsessão e, especialmente, terapias desobsessivas que fortaleceremos a programação do Espiritismo para os homens.

Na verdade, quanto mais alguns adentram no mundículo acadêmico, vagueando pelas filosofias humanas, que basicamente propõem joguinhos de palavras e ideias girando em torno de raciocínios subjetivos, chegando SEMPRE ao mesmo lugar sem explicar NADA de coerente e lógico, mais críticos e/ou cépticos alguns vão se tornando.
Tais intelectuais mais dificilmente assumem como factíveis as interpretações dos conceitos que são cristalinas nas obras sérias.
 Dizemos isso em relação aos livros consagrados, que as pesquisas e os estudos só tendem a confirmar.
Em torno dos estudos mal orientados surgem opiniões díspares que são assimiladas de acordo com esses mesmos postulados, transmitidas pelos livros consagrados pela Codificação Kardeciana.

Todo e qualquer conhecimento impõe uma viagem íntima do sujeito cognoscente pelo objeto a ser desvendado.
Obviamente, nesse processo não é fácil dispensar a experiência pessoal que confere a cada um variados matizes de percepção a respeito de conceitos, fatos e fenômenos em cuja existência fundamental há consensos gerais.
 Desta forma, as várias interpretações podem em alguns instantes ser saudáveis se não fugirmos das advertências dos seres espirituais que foram autorizados pelo Cristo para nos ajudar a raciocinar sem divagar ideias em torno do próprio umbigo.

Do exposto, a sensatez doutrinária nos induz a afirmar que na medida em que o estudo do Espiritismo nos une no essencial, estimulando o fortalecimento do laço que nos prende uns aos outros, ele também instaura a liberdade do pensamento cristão, ensejando o debate harmônico, livre e democrático, sabendo que se o Espiritismo não propõe desvendar a verdade absoluta em face do estágio moral em que nos encontramos, os Espíritos nos trouxeram uma parcela gigantesca da verdade, que infelizmente os pretensos progressistas “libertários” tentam fracionar.

O Espiritismo está sendo invadido pelo joio, extremamente prejudicial à realidade que a doutrina encerra, uma vez que vários intelectuais “libertários”, pretensos seguidores/dirigentes, introduzem perigosos modismos à prática Espírita, a exemplo das inócuas terapias desobsessivas e, como se não bastasse, por mera vaidade, ostentam a insana ideia de superioridade sobre Kardec, alegando que o Codificar está ultrapassado.

Será crível que Kardec tenha imaginado esse tipo de movimento Espírita?

Ah, que falta nos fazem os baluartes da simplicidade kardeciana, Bezerra, Eurípedes, Zilda Gama, Frederico Junior, Sayão, Bitencourt Sampaio, Guillon Ribeiro, Manoel Quintão!

Estamos convencidos de que o Espiritismo sonhado por Kardec era o mesmo Espiritismo que Chico Xavier exemplificou por mais de setenta anos, ou seja, o Espiritismo do Centro Espírita simples, muitas vezes iluminado à luz de lampião; da visita aos necessitados, da distribuição do pão, da "sopa fraterna", da água fluidificada, do Evangelho no Lar.

Sim! O grande desafio da Terceira Revelação deve ser o crescimento, sem perder a simplicidade que a caracteriza como revelação


P.Moryah.


segunda-feira, 11 de abril de 2011

AS DORES DE JESUS


Relato aqui a descrição das dores de Jesus feita por um grande estudioso francês, o médico Dr. Barbet : dando a possibilidade de compreender realmente as dores de Jesus durante a sua paixão.

"Eu fui um cirurgião, e dei aulas por algum tempo.

Por treze anos vivi em companhia de cadáveres e durante a minha carreira estudei a fundo anatomia.

Posso portanto escrever sem presunção."

Jesus entrou em agonia no Getsemani - escreve o evangelista Lucas - orava mais intensamente. "E seu suor tornou-se como gotas de sangue a escorrer pela terra". O único evangelista que relata o fato é um médico, Lucas . E o faz com a precisão dum clínico. O suar sangue, ou "hematidrose", é um fenômeno raríssimo. Se produz em condições excepcionais: para provocá-lo é necessário uma fraqueza física, acompanhada de um abatimento moral violento causado por uma profunda emoção, por um grande

medo. O terror, o susto, a angústia terrível de sentir-se carregando todos os pecados dos homens devem ter esmagado Jesus. Tal tensão extrema produz o rompimento das finíssimas veias capilares que estão sob as glândulas sudoríparas, o sangue se mistura ao suor e se concentra sobre a pele, e então escorre por todo o corpo até a terra.

Conhecemos a farsa do processo preparado pelo Sinédrio hebraico, o envio de Jesus a Pilatos e o desempate entre o procurador romano e Herodes. Pilatos cede, e então ordena a flagelação de Jesus. Os soldados despojam Jesus e o prendem pelo pulso a uma coluna do pátio. A flagelação se efetua com tiras de couro múltiplas sobre as quais são fixadas bolinhas de chumbo e de pequenos ossos.

Os carrascos devem ter sido dois, um de cada lado, e de diferente estatura. Golpeiam com chibatadas a pele, já alterada por milhões de microscópicas hemorragias do suor de sangue. A pele se dilacera e se rompe; o sangue espirra. A cada golpe Jesus reage em um sobressalto de dor. As forças se esvaem; um suor frio lhe impregna a fronte, a cabeça gira em uma vertigem de náusea, calafrios lhe correm ao longo das costas. Se não estivesse preso no alto pelos pulsos, cairia em uma poça de sangue.

Depois o escárnio da coroação. Com longos espinhos, mais duros que aqueles da acácia, os algozes entrelaçam uma espécie de capacete e o aplicam sobre a cabeça. Os espinhos penetram no couro cabeludo fazendo-o sangrar (os cirurgiões sabem o quanto sangra o couro cabeludo).

Pilatos, depois de ter mostrado aquele homem dilacerado à multidão feroz, o entrega para ser crucificado. Colocam sobre os ombros de Jesus o grande braço horizontal da Cruz; pesa uns cinqüenta quilos. A estaca vertical já está plantada sobre o Calvário.

Jesus caminha com os pés descalços pelas ruas de terreno irregular, cheias de pedregulhos. Os soldados o puxam com as cordas. O percurso, é de cerca de 600 metros. Jesus, fatigado, arrasta um pé após o outro, freqüentemente cai sobre os joelhos. E os ombros de Jesus estão cobertos de chagas. Quando ele cai por terra, a viga lhe escapa, escorrega, e lhe esfola o dorso.

Sobre o Calvário tem início a crucificação. Os carrascos despojam o condenado, mas a sua túnica está colada nas chagas e tirá-la é atroz. Alguma vez vocês tiraram uma atadura de gaze de uma grande chaga? Não sofreram vocês mesmos esta experiência, que muitas vezes precisa de anestesia? Podem agora vos dar conta do que se trata. Cada fio de tecido adere à carne viva: ao levarem a túnica, se laceram as terminações nervosas postas em descoberto pelas chagas. Os carrascos dão um puxão violento.

Como aquela dor atroz não provoca uma síncope?

O sangue começa a escorrer. Jesus é deitado de costas, as suas chagas se incrustam de pé e pedregulhos. Depositam-no sobre o braço horizontal da cruz. Os algozes tomam as medidas. Com uma broca, é feito um furo na madeira para facilitar a penetração dos pregos; horrível suplício! Os carrascos pegam um prego (um longo prego pontudo e quadrado), o apóiam sobre o pulso de Jesus, com um golpe certeiro de martelo o plantam e o rebatem sobre a madeira. Jesus deve ter contraído o rosto assustadoramente. No mesmo instante o seu Police, com um movimento violento se posicionou opostamente na palma da mão; o nervo mediano foi lesado. Pode-se imaginar aquilo que Jesus deve ter provado; uma dor lancinante, agudíssima, que se difundiu pelos dedos, e espalhou-se, como uma língua de fogo, pelos ombros, lhe atingindo o cérebro. Uma dor mais insuportável que um homem possa provar, ou seja, aquela produzida pela lesão dos grandes troncos nervosos. De sólido provoca uma síncope e faz perder a consciência. Em Jesus não. Pelo menos se o nervo tivesse sido cortado!

Ao contrário (constata-se experimentalmente com freqüência) o nervo foi destruído só em parte: a lesão do tronco nervoso permanece em contato com o prego: quando o corpo for suspenso na cruz, o nervo se esticará fortemente como uma corda de violino esticada sobre a cravelha. A cada solavanco, a cada movimento, vibrará despertando dores dilacerantes. Um suplício que durará três horas.

O carrasco e seu ajudante empunham a extremidade da trava; elevam Jesus, colocando-o primeiro sentado e depois em pé; consequentemente fazendo-o tombar para trás, o encostam na estaca vertical. Depois rapidamente encaixam o braço horizontal da cruz sobre a estaca vertical. Os ombros da vítima esfregaram dolorosamente sobre a madeira áspera. As pontas cortantes da grande coroa de espinhos o laceraram o crânio. A pobre cabeça de Jesus inclinou-se para frente, uma vez que a espessura do

capacete o impedia de apoiar-se na madeira. Cada vez que o mártir levanta a cabeça, recomeçam pontadas agudíssimas.

Pregam-lhe os pés. Ao meio-dia Jesus tem sede. Não bebeu desde a tarde anterior. As feições são impressas, o vulto é uma máscara de sangue. A boca está semi-aberta e o lábio inferior começa a pender. A garganta, seca, lhe queima, mas ele não pode engolir. Tem sede. Um soldado lhe estende sobre a ponta de uma vara, uma esponja embebida em bebida ácida, em uso entre os militares. Tudo aquilo é uma tortura atroz. Um estranho fenômeno se produz no corpo de Jesus. Os músculos dos braços se

enrijecem em uma contração que vai se acentuando: os deltóides, os bíceps esticados e levantados, os dedos se curvam. Se diria um ferido atingido de tétano, presa de uma horrível crise que não se pode descrever. A isto que os médicos chamam tetania, quando os sintomas se generalizam: os músculos do abdômen se enrijecem em ondas imóveis, em seguida aqueles entre as costelas, os do pescoço, e os respiratórios. A respiração se faz, pouco a pouco mais curta. O ar entra com um sibilo, mas não consegue mais sair. Jesus respira com o ápice dos pulmões. Tem sede de ar: como um asmático em plena crise, seu rosto pálido pouco a pouco se torna vermelho, depois se transforma num violeta purpúreo e enfim em cianítico.

Jesus atingido pela asfixia, sufoca. Os pulmões cheios de ar não podem mais esvaziar-se. A fronte está impregnada de suor, os olhos saem fora de órbita. Que dores atrozes devem ter martelado o seu crânio!



Mas o que acontece? Lentamente com um esforço sobre-humano, Jesus tomou um ponto de apoio sobre o prego dos pés.

Esforçando-se a pequenos golpes, se eleva aliviando a tração dos braços. Os músculos do tórax se distendem. A respiração se torna mais ampla e profunda, os pulmões se esvaziam e o rosto recupera a palidez inicial.

Porque este esforço? Porque Jesus quer falar: "Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem".

Logo em seguida o corpo começa afrouxar-se de novo, e a asfixia recomeça. Foram transmitidas sete frases pronunciadas por ele na cruz: cada vez que quer falar, deverá elevar-se tendo como apoio o prego dos pés, inimaginável!

Enxames de moscas, grandes moscas verdes e azuis, zunem ao redor do seu corpo; irritam sobre o seu rosto, mas ele não pode enxotá-las. Pouco depois o céu escurece, o sol se esconde: de repente a temperatura se abaixa.

Logo serão três da tarde. Jesus luta sempre: de vez em quando se eleve para respirar. A asfixia periódica do infeliz que está destroçado. Uma tortura que dura três horas. Todas as suas dores, a sede, as cãibras, a asfixia, o latejar dos nervos medianos, lhe arrancaram um lamento: "Meu Deus, meu Deus, porque me abandonastes?". Jesus grita: "Tudo está consumado!". Em seguida num grande brado disse: "Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito". E morre.




Tudo isto fez Jesus por amor a você!... E você o que capaz de fazer por amor a Jesus?









quinta-feira, 7 de abril de 2011

PRESENÇA DE DEUS



P.Moryah.

Que você jamais se esqueça de que é um espírito, um cidadão do universo.
Que você saiba que é muito amado (a) pela Luz.
Que você sinta o Amor como um presente da Presença de Deus.
Que você tenha a coragem de escutar o seu coração - mas sem perder a razão.
Que você honre a sua jornada - e que os seus objetivos e valores sejam lindos.
Que você continue cantando - e amando... Mesmo nas horas difíceis.
Que você nunca deixe de se emocionar com um lindo pôr-de-sol.
Que você respeite o seu corpo - e agradeça à Mãe Terra pelo presente.
Que você olhe para o firmamento e sinta que as estrelas são suas irmãs.
Que você faça a grande magia de transformar a si mesmo (a) - sempre na Luz.
Que você nunca se deixe levar pelas aparências - e nem pelas coisas transitórias.
Que você não se envergonhe de seus pensamentos - e nem traia a si mesmo (a).
Que você jamais se esqueça de onde veio realmente - pois tudo vem da Presençade Deus.
Que você não acalente o ódio em seu coração - e nem revide o mal.
Que você sinta a Canção da Vida tocando todas as fibras do seu Ser.
Que você seja digno (a) dos estudos espirituais que realiza.
Que você não machuque o seu coração com emoções pesadas.
Que você ore pelo bem de todos, porque sabe que a Presença de Deus escuta o seu coração.
Que você tenha a coragem de vencer a si mesmo (a).
Que você, mesmo diante das provações, não renegue o Divino em si mesmo (a).
Que você tenha a coragem de permitir que a Luz dissolva o seu orgulho.
Que você escute o chamado sutil da Presença de Deus nessas linhas...
Que você perdoe os outros - e também se perdoe -, pois é preciso ser feliz.
Que você tenha o brilho do amanhecer em seus olhos...
Que você se permita rir igual criança - e, se puder, faça uma canção.
Que você, em espírito e verdade, agradeça a Presença de Deus - por tudo.
Que você sinta o em seu coração...

P.S.:
Que os seus chacras sejam lindos - como pequenos sóis cheios de amor e paz.
Que sua aura seja muito brilhante, com as cores da Bem-Aventurança.
Que a sua fé seja inquebrantável - e alicerçada pelo discernimento e o Amor.
Que as suas pegadas sejam luminosas - e que os seus atos sejam justos e honestos.
Que nada separe você do benévolo círculo de Luz da Presença.
Ah, que o Amor mais lindo de todos lhe abençoe...

a Natureza e do ser humano. Ver o brilho dos olhos da pessoa amada, a beleza plácida da lua, a alegria do sorriso do filho, ou o desabrochar de uma flor eram eventos maravilhosos. Então, eles ousam escutar os espíritos das brumas, que lhes ensinam a valorizar o Dom da vida e a perceber a pulsação de uma PRESENÇA em tudo.
A partir daí, eles passam a referir-se ao TODO QUE ESTÁ EM TUDO, com a PRESENÇA de Deus que anima a Natureza e os seres. Se a luz da vida é um assombro de grandiosidade, maior ainda é a maravilha da PRESENÇA de Deus que gera  essa grandiosidade. Perceber essa PRESENÇA em tudo é um assombro! E saber que o sol, a lua, o ser amado, os filhos, as flores e a Natureza são expressões maravilhosas dessa totalidade, leva os iniciados do contexto espirita  a dizerem: "Que assombro!"
Hoje, inspirado pelos amigos invisíveis, deixo registrado aqui nesses escritos o "terno assombro" que sinto ao meditar na PRESENÇA que está em tudo. E lembro-me dos ensinamentos herméticos inspirados no sábio estelar Hermes Trismegisto, que dizia no antigo Egito: "O TODO está em tudo! O Inefável é invisível aos olhos da carne, mas é visível à inteligência e ao coração."
O TODO ou A PRESENÇAde Deus, ou tanto faz o nome que se dê. O que importa mesmo é a grandiosidade de se meditar nisso; essa mesma grandiosidade de pensar nos zilhões de sóis e nas miríades de seres espalhados pela vastidão interdimensional do Multiverso, e de se maravilhar ao se perceber como uma pequena partícula energética consciente e integrante dessa totalidade, e poder dizer de coração: "Caramba, que assombro!"