sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

PRINCIPIOS DA POLARIDADE

Principio da Polaridade. Trata-se de um dos sete  Princípios  Herméticos básicos, que pode ser aplicado a todas as coisas.

O Mestre consciente da polaridade deve saber como agir. Compreende que tudo gera o seu oposto.

A obsessão em ser mestre produz o inverso. O Mestre é aquele que não deseja sê-lo.

O mestre deve compreender o Principio do Gênero, Mestre num momento e discípulo no seguinte, pois não existe aquele que não tem algo a ensinar assim como o que não tem algo a aprender. Mestre num momento discípulo no seguinte e assim sucessivamente. Aquele que se diz mestre apenas é um discípulo a mais.

Só no Absoluto estão contidos todos os conhecimentos por isto somente existe UM MESTRE.

Uma atitude demasiado resoluta produz o seu oposto

A obsessão de ser o primeiro mestre leva à condição de ser o derradeiro discípulo.

O Mestre ciente da polaridade da natureza não pressiona para que as coisas aconteçam, deixa que o processo se desenvolver espontaneamente. Forçar ser Mestre gera o não mestre, pois aquele que quer ser o primeiro acaba sendo o derradeiro... esta é a lei da polaridade. Disse Jesus: " Os últimos serão os primeiros"...

O mestre cônscio sabe que constantes intervenções geram resultados inversos.

" O sábio executa sua tarefa sem agir."

O Mestre deve estar invisivelmente presente em suas obras e visivelmente ausente de todas elas, porque ele age pelo seu Ser muito mais que pelo seu Fazer ou Dizer.

O Mestre deve ensinar pelos seus atos porque o "O mestre é o espelho dos discípulo" e não uma máquina impulsionadora.

Como a inação pode gerar a ação? - Parece paradoxal, mas isto resulta do Principio da Polaridade.

O Mestre ensina com exemplo e não com preleções sobre como deveriam ser, pois cada um tem sua linha própria de compreensão.

Impor gera a desobediência, o mostrar gera o observar, o observar gera o imitar. Assim o mestre deve saber que o discípulo tende a desobedecer quando algo lhe é imposto, mas tende a imitá-lo quando apenas é observado. Forçar o criar discípulos gera anti-discípulos, não querer criar discípulo cria-os... esta é a lei da polaridade. Sabendo como funciona o princípio da polaridade ele o mestre não gera pressões, espera o fluir natural, aguarda o germinar da semente do exemplo. O Mestre planta e espera...

O mestre deve saber que muitas intervenções bloqueiam o discípulo, pois conhece que os ensinamentos são mais eficazes quando transmitidos sem palavras.

O mestre não deve buscar recompensas nem louvores, louvores gera invejas. Ele sabe que não pode dar pois nada lhe pertence propriamente, assim ele não deve ter apego à sua obra.


REFLEXÃO DO DIA

Na minha limitada visão espirita
tenho a firmada convicção
enquanto os centros espíritas tiverem "donos"
não haverá unificação.

Apolonio deTiana.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

CONCENTRE-SE NO QUE DESEJA


O carma é sempre o responsável pelos nossos sofrimentos? Não. Nós somos! Mas, como agir para não sofrer ou sofrer menos? Para não fazer outras pessoas sofrerem. Quando Buda disse: Você é aquilo que pensa, quis dizer também: e pelo que te acontece! E é difícil entender essa frase quando sofremos. Ah... o carma é o culpado! Se somos aquilo que pensamos e nossos pensamentos mudam minuto a minuto, podemos concluir que estamos em constante mutação? Nós temos a tendência a acreditar que aquilo que pensamos é a verdade e, assim, mantemos as mesmas crenças e pensamentos por muito tempo,

No Livro "O Carma do Agora", Martin Schulman diz assim: "O homem constantemente procura ver a si mesmo através dos olhos dos outros. Curiosamente, quanto mais o faz, menos ele é verdadeiramente ele mesmo. Se esse indivíduo continua a viver sua vida dessa maneira, é muito difícil conhecer seu carma".

Schulman diz que a lei de ação e reação existe dentro de cada indivíduo e somente quando isso se equilibra ele encontra a si mesmo. Mas, muitas pessoas passam uma vida inteira reagindo aos acontecimentos que vivem e nunca param para determinar o que realmente é importante. Falta-lhes clareza em suas metas, muito apego ao passado e, alguns pior, apegam-se a acontecimentos de vidas passadas e acabam vivendo os resultados da Lei de Causa e Efeito sem perceber que podem, se quiserem modificar os resultados dela em suas vidas. No Universo, não existe acaso e podemos dizer que existem 3 motivos para passarmos por situações desgastantes:

1- Resultado de ações de vidas passadas. 2- Resultado de comportamentos presentes. 3- São experiências que os planos superiores nos reservam, para que eduquemos nossos comportamentos emocional e intelectual.

A Lei de Causa e Efeito envolve resultados a logo e curto prazo. Existe no universo um relógio cósmico que não pode ser negligenciado sem prejuízo para o todo maior. Os seres humanos mais despertos à recepção de idéias, os chamados "canais", são preparados no plano interno, e, para isso, precisam estar atentos à urgência do momento e promoverem uma mudança íntima, que começa com o domínio dos pensamentos e ações, o que significa viver dentro das leis de maneira positiva e caminhar para mestria. Temos a liberdade de escolher como iremos viver; como pensar, agir e sentir, assim manifestamos na vida só aquilo que aceitamos. Essa compreensão liberta o outro, pois assumimos total responsabilidade. Aqui entra a importância dos nossos pensamentos corretos: a mente cria e quando as situações de vida não coincidem com nossas metas, a nossa capacidade criativa está funcionando de maneira diversa consciente e inconscientemente. Ex: minha razão sabe que mereço levar uma vida plena e feliz, mas no meu inconsciente, eu tenho medo e culpa ou não me responsabilizo, culpando o outro.

Como identificar isso? Encarando os medos, os desejos, as más ações, examinando os fatos cuidadosamente e aceitando. Só assim criamos outra realidade conscientemente. Todas as emoções que experimentamos são reais, o problema é quando elas fogem do nosso controle, gerando ansiedade, insônia, etc., acabam consumindo a nossa mente. São estes estados emocionais e mentais que atraem acontecimentos que tentamos evitar e ajudam a perpetuar as experiências, gerando aquilo que chamamos "situações repetitivas" e as confundimos com carma. Nossa mente é poderosa e não nos damos conta disso.

Pensamentos têm que ser direcionados corretamente e, na maioria das vezes, a boca fala uma coisa e a cabeça pensa outra. Sem integração, o pensamento é igual a uma carroça onde os cavalos vão cada um para um lado. Aquilo que chamamos carma, muitas vezes, nada mais são, que "hábitos adquiridos", que nublam, corroem, distorcem os pensamentos. São os conflitos que tiram nossa harmonia e nos afastam de nossas metas. Purificar a mente enevoada, através do aprendizado na matéria, treinando ouvir o corpo físico, as emoções e os pensamentos, para então liberá-los, é a chave para felicidade.

PENSAMENTO DO DIA
"A unificação do movimento espírita
todo dirigente quer fazer!
desde que os outros centros copiem o seu
 e o seu modo de entender."
Apolonio de Tiana.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

MINHA ETERNA GRATIDÃO AO C.E.E ANDRE LUIZ

Ao finalmente chegar a hora, do doloroso rompimento definitivo do "cordão umbilical", que ainda me prende a esta casa espírita, e sabedor de que lá tenho uma das leitoras mais assíduas deste blog ( e Deus permita que assim continue), resolvi tornar este agradecimento em forma de reconhecimento público a nível mundial, a todos os meus irmãos que fazem o CENTRO DE ESTUDOS ESPÍRITA ANDRÉ LUIZ, localizado na rua Moura Carvalho, em frente ao Conj cohab, Icoarací Pa,  por tudo o que fizeram por mim durante cinco anos de convivência, a quem devo todo o conhecimento, todo o preparo que porventura eu possa ter em relação a sã doutrina, foi nesta casa onde tudo começou, ali desenvolvi minha condição mediúnica, alcançando inenarraveis conquistas, fiz o curso de passe, que me deu condições de aprimorar uma técnica que já dormia  em mim, e que hoje me faz ser reconhecido por muita gente, não tenho dúvidas em afirmar que ali estão alguns dos melhores coordenadores de grupo de estudo, a pesar da falta de diversificação destes estudos, tenho um carinho especial por todos, e profunda admiração por alguns.
Sei da historia de vida, de entrega e dedicação de seus fundadores, o que pra mim até torna compreensível, um ou outro "excesso de zelo"muitas vezes praticado até de forma inconsciente.
Tive problemas ( principalmente de incompreensão), tive! mais quem não os tem?, ou onde não os terei?, a cada cabeça uma sentença, não posso querer que todos tenham as minhas convicções.
sei que as vezes cheguei a ser 'CRUEL', mas no intuito de querer sempre o melhor, porque eu tinha a clareza  do potencial que ali existe, e procurava mexer com os brios das pessoas , para que pudéssemos dispor de  todo este potencial,.
Hoje finalmente saio de cena na esperança de ter contribuído, com aquilo que eu podia contribuir( e me esforcei para isso) adoro todos vocês, peço desculpas por qualquer excesso, e tenho humildade suficiente para pedir NÃO ME QUEIRA MAU!!!!!!!!!!!

Os meus mais sinceros votos de feliz NATAL, e próspero ANO NOVO, a todos os trabalhadores do. .
C E E A L.

A VOZ NÃO LEVA CONSIGO, A LÍNGUA E OS LÁBIOS QUE LHE DERAM ASAS, É SOZINHA QUE DEVE PROCURAR O ÉTER, E É TAMBÉM SÓ E SEM NINHO, QUE A ÁGUIA VOARÁ RUMO AO SOL...........(Kalhil Gibram)

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

O PASSE - ORIGEM APLICAÇÕES E EFEITOS

Por José Herculano Pires

O passe espírita é simplesmente a imposição das mãos, usada e ensinada por Jesus como se vê nos Evangelhos. Origina-se das práticas de cura do Cristianismo Primitivo. Sua fonte humana e divina são as mãos de Jesus. Mas há um passado histórico que não podemos esquecer. Desde as origens da vida humana na terra encontramos os ritos de aplicação dos passes, não raro acompanhados de rituais, como sopro, a fricção das mãos, a aplicação de saliva e até mesmo (resíduo do rito do barro), a mistura de saliva e terra para aplicação no doente. No próprio Evangelho vamos a descrição da cura de um cego por Jesus usando essa mistura. Mas Jesus agiu sempre, em seus atos e em suas práticas, de maneira que essas descrições, feitas entre quarenta e oitenta anos após a sua morte, podem ser apenas influência de costumes religiosos da época. Todo o seu ensino visava afastar os homens das superstições vigentes no tempo. Essas incoerências históricas, como advertiu Kardec, não podem provir dele, mas dos evangelistas. Caso, contrário, Jesus teria procedido de maneira incoerente no tocante aos seus ensinos e seus exemplos, o que seria absurdo.

O passe espírita não comporta as encenações e gesticulações em que hoje envolveram alguns teóricos improvisados, geralmente ligados a antigas correntes espiritualistas de origem mágica ou feiticista. Todo o poder e toda a eficácia do passe espírita dependem do espírito e não da matéria, da assistência espiritual do médium passista e não dele mesmo. Os passes padronizados e classificados derivam de teorias e práticas mesméricas, magnéticas e hipnóticas de um passado já há muito superado. Os espíritos realmente elevados não aprovam nem ensinam essas coisas, mas à prece e a imposição das mãos. Toda a beleza espiritual do passe espírita, que provém da fé racional no poder espiritual, desaparece ante as ginásticas pretensiosas e ridículas gesticulações.

As encenações preparatórias: mãos erguidas ao alto e abertas, para suposta captação de fluidos pelo passista, mãos abertas sobre os joelhos, pelo paciente, para melhor assimilação fluídica, braços e pernas descruzados para não impedir a livre passagem dos fluidos, e assim por diante, só serve para ridicularizar o passe, o passista e o paciente. as correntes de mãos dadas ou de dedos se tocando sobre a mesa – condenadas por Kardec – nada mais são do que resíduos do mesmerismo do século passado, inúteis, supersticiosos e ridicularizantes.

Todas essas tolices decorrem essencialmente do apego humano às formas de atividades materiais. Julgamo-nos capazes de fazer o que não nos cabe fazer. Queremos dirigir, orientar os fluidos espirituais como se fossem correntes elétricas e manipulá-los como se a sua aplicação dependesse de nós. O passista espírita consciente, conhecedor da doutrina e suficientemente humilde para compreender que ele pouco sabe a respeito dos fluidos espirituais – e o que pensa saber é simples pretensão orgulhosa – limita-se à função mediúnica de intermediário. Se pede a assistência dos Espíritos, com que direito se coloca depois no lugar deles? Muitas vezes os Espíritos recomendam que não se façam movimentos com as mãos e os braços para não atrapalhar os passes. Ou confiamos na ação dos Espíritos ou não confiamos e neste caso é melhor não os incomodarmos com os nossos pedidos.

O passe espírita é prece, concentração e doação. Quem reconhece que não pode dar de si mesmo, suplica a doação dos Espíritos. São eles que socorrem aqueles por quem pedimos, não nós, que em tudo dependemos da assistência espiritual

O passista num centro espírita serio não pode se dirigir a camara de passes com idéias preconcebidas, pressa, inteção de "agilizar o passe" , toda literatura espírita recomenda, se voce não puder atender a cem, atenda a dez, mais faça o atendimento bem feito, a sã doutrina não merece e o atendimento diferenciado é falta de caridade.

É o passista quém tem que "sentir" a extenção da sua doação, e não fazê-lo mais rápido por ordem de ninguem, a doutrina é dos espíritos, e  assim  tanto os que mandam como os que obedecem, se colocam na posição de cegos guiando cegos para a cova!


REFLEXÃO DO DIA

"O natal de jesus!
é a data do seu nascimento
e  devería ser comemorado
apenas com préces de agradecimento"

P.Moryah.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

ESPIRITISMO É LIBERDADE DE CONCIENCIA

837- Qual o resultado dos obstáculos postos à liberdade de consciência?

- Constranger os homens a agir do modo diferente do que pensam, torná-los hipócritas. A liberdade de consciência é uma das características da verdadeira civilização e do progresso.
(O Livro dos Espíritos.)

Uma das características que admiro no Espiritismo é a plena liberdade que a doutrina dá aos seus seguidores. Não poderia ser diferente em se tratando de Espiritismo já que a doutrina se construiu pelos caminhos da ciência.

A primeira liberdade que temos por isso é a de poder questionar livremente o próprio Espiritismo. Como a doutrina se construiu pelo caminho da ciência, ela nos ensina a questionar todas as coisas e a não aceitar o quê quer que seja sem uma análise profunda e sem restrições aos nossos questionamentos.

Essa liberdade é que faz do Espiritismo uma doutrina com uma grande pluralidade de pensamentos, nela podedemos encontrar diversas tendências filosóficas e sem questionar o mérito de nenhuma delas, é importante observar como conseguimos conviver com tantas diferenças sem que haja nenhum cisma ou divisão.

É uma pena que existam pessoas que enxerguem esta pluralidade como uma ameaça, estes acham que todos deveriam pensar da mesma forma e temem as diferenças, estes não assimilaram este lado essencial do Espiritismo.

Outros porém, pronunciam suas opiniões como se elas fossem aceitas unanimemente por todos e como se fossem verdades doutrinárias, estes desrespeitam também as diferenças, não sabem dividir o quê está no campo dos princípios básicos daquilo que está no campo da polêmica e se assim o fazem, só podemos pensar que isso se dê por dois motivos: ou porque não conhecem bem as bases doutriná rias e confundem suas opiniões com os princípios da doutrina; ou porque o fazem com segundas intenções, misturando verdades com opiniões próprias na tentativa de confundir os menos esclarecidos e de respaudar suas idéias sob a luz dos princípios espíritas.

Esta última atitude sim, representa a verdadeira ameaça ao Espiritismo, não é das diferenças que devemos temer, não são os Rousteinguistas, Ubaldistas ou qualquer “istas” que representam ameaça. A ameaça está naqueles que por falta de conhecimento ou de caráter mesclam as idéias que estão no campo das opiniões com aquelas que são verdades aceitas por todos os adeptos do Espiritismo.

Liberdade pra pensar é fundamental mas responsabilidade sobre o quê se diz é ainda mais importante. Eu posso defender uma idéia ou corrente de pensamento polêmica mas na hora de subir à tribuna das instituições, na hora de exercer o papel de evangelizador ou em qualquer situação em que eu represente a Doutrina Espírita, é importante separar claramente o quê é opinião própria daquilo que é princípio básico da doutrina. E mesmo tendo a liberdade de apresentar estudos sobre uma determinada corrente de pensamento, é necessário deixar claro que se trata de uma opinião que não é aceita por todos os espíritas e que dita opinião está longe de desfrutar do mesmo status de idéias básicas como a reencarnação e a comunicabilidade dos espíritos.

Seria bom conhecer um pouco sobre Thomas Kün e Lakatos, estes filósofos da ciência nos dizem que toda ciência tem seu “núcleo rígido” que é formada por um conjunto de idéias básicas que dão corpo a um “paradigma”, ao redor das idéias básicas existe um conjunto de idéias acessórias que sofrem modificações constantes sem afetar o “núcleo rígido”. É natural que qualquer ciência sofra ajustes sem que isso afete seu núcleo rígido . Por Exemplo: a comunicabilidade dos espíritos é um princípio que está no núcleo rígido da ciência espírita, mas a questão do corpo fluídico de Jesus é uma idéia acessória que não importa a conclusão que se chegue a esse respeito, e eu duvido que se chegue a alguma conclusão, isto não afetaria as idéias que estão no núcleo rígido, ou seja, o fato de Jesus ter tido um corpo fluídico ou de carne não mudaria em nada a questão da reencarnação e nem tão pouco afetaria o princípio da comunicabilidade dos espíritos ou qualquer outro que faça parte do “núcleo rígido” de princípios doutrinários.

Não sei como é que tanta gente perde tanto tempo se consumindo por causa de “idéias acessórias” e que não afetam o núcleo da doutrina, isso reflete o ostracismo existente no nosso movimento Espírita, pessoas limitadas e circunscritas a uma polêmica secundária que fazem disso uma verdadeira guerra e que se
esquecem de c ontribuir para o crescimento de tantas outras idéias e pesquisas realmente importantes.

Também acredito que não se deve deixar de falar das idéias acessórias, é por elas que obtemos novos conhecimentos, os grupos de estudo sérios devem refletir sobre estas polêmicas, questionar a fundo, porém isso não deve ser motivo de dissensões. Desde que se trate do assunto com honestidade e fazendo-se os devidos esclarecimentos, nada mais saudável do que perscrutar os arcanos doutrinários na busca de conhecimentos mais profundos e nada mais necessário, já que entraremos em caminhos desconhecidos, do que manter a sobriedade e humildade para não cairmos nas armadilhas das paixões por nossas próprias opiniões.

O ser humano ainda não está acostumado a caminhar pelo desconhecido e sempre que se aventura filosoficamente está sujeito as limitações que lhe são próprias e, neste caso, é de se esperar que surjam uma infinida de de opiniões sobre um mesmo tema mas temos que passar por essa escuridão para um dia chegarmos a verdade que é sempre gradativa.

Uma outra forma de liberdade que a doutrina nos permite exercer é a liberdade religiosa, o fato de sermos adeptos do Espiritismo não nos impede de freqüentar qualquer outra religião ou fazer o que queiramos fazer. A liberdade de ação está por isso muito explícita, no Espiritismo não há regulamentações de caráter exterior nem de votos de obrigação religiosa. O Espírita não precisa falar, vestir, comer ou pensar de um mesmo jeito, aliás, estas são ações que se relacionam com a cultura, preferência e educação de cada um.

Digo isso porque fiquei horrorizado quando outro dia eu soube que uma mãe se queixou a uma evangelizadora, alguém que conheço a muitos anos e que possui uma conduta irrepreensível, apenas porque ela estava com as unhas pintadas com uma cor escura, que na o pinião da mãe eram inadequadas para o ofício de evangelizadora. Fiquei ainda mais pasmo quando descobri que esse tipo de preocupação entre os que se dizem espíritas é mais comum do que se imagina. Que importa a cor das unhas da evangelizadora? Não seria melhor saber se a evangelizadora é competente, se tem preparado bem as aulas e qual o conteúdo dado em sala? Este tipo de atitude mostra como as pessoas ainda estão arraigadas ao exterior e ainda não assimilaram a essência das idéias espíritas.

Algumas pessoas já me procuraram dizendo que se afastaram da doutrina por se sentirem vigiadas, reguladas ou normatizadas por pessoas que lhe diziam o que fazer ou que viviam criticando suas atitudes. Sem julgar os méritos das atitudes de ninguém e salvo as exeções das atitudes que prejudicam a terceiros, não devemos a ninguém satisfação dos nossos atos além de Deus e de nossa própria consciência. A ninguém cabe nos julgar.

Estes que por esse motivo se afastam da doutrina sempre encontrarão em todas as partes pessoas controladoras e indiscretas, pois este tipo de gente existe em qualquer lugar e se formos esperar um grupo livre disso viveremos uma espiritualidade pobre e individualista. Os hipócritas que devem recuar, os que tem consciência devem permanecer onde estão e criticar fortemente sempre que forem alvo deste tipo de atitude.

Se esta evangelizadora não fosse uma pessoa consciente ela teria se escandalizado e se afastado da doutrina alegando que ela está cheia de pessoas superficiais. Mas, ao contrário, ela repreendeu àquela senhora lhe dizendo que aquilo não tinha a menor importância e que a cor das suas unhas não feria a dignidade de ninguém e nem comprometia a sua eficiência como evangelizadora.

Não é então ao Espiritismo que devemos acusar de ser piegas, superficial ou só mais uma religião que quer ter cont role sobre a vida das pessoas. Nós é que devemos lutar contra isso, temos a vantagem de ter a doutrina a nosso favor, devemos usar os conhecimentos que ela nos dá para livrá-la deste tipo de expressões preconceituosas. A doutrina não exerce controle sobre a vida de ninguém e nem deve exercer, ela nos ensina sim a sermos auto-suficientes e independentes, o único controle aqui é o “auto-controle”, não precisamos de “oradores-profetas” e “guias-oráculos”, não precisamos estar na dependência de “mister-médium” nenhum, nem devemos reverência a quem quer que seja.





sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

REFLEXÕES SOBRE A PRECE DE CÁRITAS

A Prece de Cáritas é conhecidíssima, principalmente no meio espírita. Ela é uma oração que foi recebida pela médium madame W. Krell, num círculo espírita de Bordéus, França, na noite de Natal de 1873, época em que o Espiritismo já dava seus primeiros passos.

Chega-se, inclusive, a fazer-se dela um amuleto ou pronunciá-la mecanicamente como se fosse uma fórmula mágica para acalmar os espíritos ou alcançar o que se poderia chamar graça, sem se compreender sua sublimidade e beleza. Mas, façamos uma reflexão em torno dela. Abaixo segue o que se pode chamar de um início de reflexões em torno desta bela prece, pois cada um pode refletir sobre ela e tirar suas próprias conclusões, exercitando, assim, a fé raciocinada e sempre encontrando algo novo no mesmo texto

“Deus, nosso Pai, que sois todo Poder e Bondade, dê força àquele que passa pela provação, dai luz àquele que procura a verdade, ponham no coração do homem a compaixão e a caridade...”

Todo aquele que tem fé sempre procura na prece o contato com Deus. Tendo em vista o Poder e a Bondade a ele creditados, é Nele que se busca a força para suportar uma provação e ultrapassar mais uma etapa da trajetória evolutiva. Aquele que procura a verdade é aquele que está em constante busca de conhecimento, procurando melhorar-se a cada dia. Por isso, o conhecimento é luz a se acender em nosso caminho. Compaixão e caridade são duas consequências da busca do conhecimento.

Aquele que passa a conhecer suas fraquezas e busca melhorá-las até suprimi-las, terá condições de compreender o próximo que ainda não atingiu as condições de também melhorar-se

..."Deus! Dai ao viajor a estrela guia, ao aflito a consolação, ao doente o repouso."

 “Dai ao culpado o arrependimento, ao espírito a verdade, à criança o guia, ao órfão o pai...”

Aquele que tem fé, sempre encontra aquilo que procura e recebe aquilo que merece. Aquele que faz sua reforma interior, reconhece suas culpas e delas se arrepende, sempre buscando reparar os erros do passado.

É por isso que se roga para se dar a verdade ao Espírito, porque nós somos Espíritos em busca da verdade.

E, deparando-se com a busca da verdade, é através desta busca que encontramos a consolação e o repouso, o guia e o pai, porque nunca estamos desamparados e sempre temos alguém – o dito anjo bom – ao nosso lado.

Prova incontestável é a reencarnação, pela qual poderemos repara erros do passado e aprender outras lições, que sempre nos serão proveitosas.

"... Senhor! Que a vossa bondade se estenda sobre tudo que criastes".
."Piedade, Senhor, para aqueles que vos não conhecem, esperança para aqueles que sofrem..."

A bondade de Deus é incomensurável.

Se analisarmos cada situação difícil pela qual passamos, poderemos ver que sempre houve alguém a nos auxiliar, a nos estender as mãos, ainda que fosse uma pessoa estranha ao nosso convívio, que nunca vimos. É preciso, ainda, ser piedoso para aqueles que não O conhecem, porque a verdade pode ser conhecida por muitas formas e em muitas situações. Sabemos que aquele que hoje se proclama ateu, amanhã poderá ser um missionário religioso.

É só lembrar da história de Paulo de Tarso, que passou de perseguidor a seguidor do cristianismo, tornando-se um de seus maiores missionários

"... Que a vossa bondade permita aos Espíritos consoladores derramarem por toda a parte a paz, a esperança e a fé".

"Deus! Um raio, uma faísca do Vosso amor pode abrasar a Terra; deixai-nos beber na fontes dessa bondade fecunda e infinita, e todas as lágrimas secarão, todas as dores acalmar-se-ão..."

Sem sombra de dúvida, os Espíritos Consoladores já vêm à Terra para derramar a paz, a esperança e a fé, pois, cada vez que se emite um pensamento de bondade, que se semeia uma semente de esperança ou se estende a mão caridosamente, já estamos abrindo caminho para que os Espíritos Consoladores possam aproximar-se e exercitar a sua sublime tarefa.

E, se uma faísca do amor divino pode abrasar a terra, imagine a grandeza desse amor do Pai sobre seus filhos, que é capaz de nos permitir recomeçar sempre!

"... Um só coração, um só pensamento subirá até vós, como um grito de reconhecimento e de amor..."

Isso será uma consequência natural, que só o tempo e a nossa evolução serão capazes de trazer. "...

Como Moisés sobre a montanha, nós vos esperamos com os braços abertos, oh! Bondade, oh! Beleza, oh! Perfeição, e queremos de alguma sorte merecer a Vossa Misericórdia..."

Ao abrirmos o nosso coração e fazermos nossa reforma íntima, já somos merecedores da misericórdia divina, que nos permite começar e recomeçar.

Como já exposto, é o Seu amor grandioso, que sempre nos abre os caminhos dos recomeços.

"...Deus! Dai-nos a força de ajudar o progresso a fim de subirmos até vós, dai-nos a caridade pura, dai-nos a fé e a razão; dai-nos a simplicidade que fará das nossas almas o espelho onde se refletirá a Vossa Imagem! "

O progresso é um marcha obrigatória em nosso caminho. Uns mais rapidamente, outros mais vagarosamente, mas sempre haverá progresso.

Até o fim deste caminho – se é que ele tem fim, pois a evolução nunca pára – encontraremos a caridade pura, a fé, a razão, a simplicidade, porque para aquele que é verdadeiramente caridoso, não é preciso luxo ou ostentação, pois é nas coisas pequenas e simples que se encontra a grandeza de Deus.

Ao se atingir este patamar, seremos mesmo como um espelho, que será capaz de refletir a imagem Divina. Atingir este ponto não é tão difícil como parece.

É preciso, apenas, dar o primeiro passo e ser firme em seu objetivo e isso, depende única e exclusivamente de nós.

P.Moryah.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

NOSSO VERDUGO INTERIOR

Verdugo invisível, onde se lhe evidencie a influên­cia, aparecem a rebeldia e o azedume, preparando a per­turbação e a discórdia.

Mostra-se na alma que lhe ouve as pérfidas suges­tões, à maneira de fera oculta a atirar-se sobre a presa.

Assimilando-lhe a faixa de treva, cai a mente em aflitiva cegueira, dentro da qual não mais enxerga se­não a si mesma.

E assim dominada, a criatura, ao pé dos outros, é a personificação da exigência, desmandando-se, a cada ins­tante, em reclamações descabidas, incapaz de anotar os sofrimentos alheios. Pisa nas dores do próximo com a dureza do bronze e recebe-lhe as petições com a agressi­vidade do espinheiro, expelindo pragas e maldições. Onde surge, pede os primeiros lugares, e, se lhos negam, à face das tarefas que a previdência organiza, não se peja de evocar direitos imaginários, condenando, sem análise, tudo quanto se lhe expõe ao discernimento. Desatendida nos caprichos particulares com que se aproxima dos se­tores de luta que desconhece, mastiga a maledicência ou gargalha o sarcasmo, lançando lodo e veneno sobre no­mes e circunstâncias que demandam respeito. Se alguém formula ponderações, buscando-lhe o ânimo à sensa­tez, grita, desesperada, contra tudo o que não seja ado­ração a si mesma, na falsa estimativa dos minguados valores que carrega no fardo de ignorância e basófia.

E, então, a pessoa, invigilante e infeliz, assim trans­formada em temível fantasma de incompreensão e de in­transigência, enrodilha-se na própria sombra, como a tar­taruga na carapaça, e, em lastimável isolamento de es­pírito, não sabe entender ou perdoar para ser também perdoada e entendida, enquistando-se na inconformação, que se lhe amplia no pensamento e na atitude, na palavra e nos atos, tiranizando-lhe a vida, como a enfermidade le­tal que se agiganta no corpo pela multiplicação indiscri­minada de perigosos bacilos.

Atingido esse estado dalma, não adota outro rumo que não seja o da crueldade com que, muitas vezes, se arroja ao despenhadeiro da delinqüência, associando-se a todos aqueles que se lhe afinam com as vibrações depri­mentes, em largas simbioses de desumanidade e loucura, formando o pavoroso inferno do crime.

Irmãos, precatai-vos contra semelhante perseguidor, vestindo o coração na túnica da humildade que tudo com­preende e a todos serve, sem cogitar de si mesma, por­que esse estranho carrasco, que nos alenta o egoísmo, que  em toda parte chama-se orgulho.

P.Moryah.





sábado, 4 de dezembro de 2010

UINIFICAÇÃO DO MOVIMENTO ESPIRITA

Sempre me posicionei contrariamente a unificação em todas as oportunidade em que participei de estudos ou debates, seja em seminários, na internet ou no centro espírita em que militava, não por não querer a unificação, mas por não acreditar nos modelos em que ela está sendo proposta, e que faz com que apesar de já ter sido prevista por Kardec, e corroborada por Bezerra de Menezes, até hoje, nunca saiu do papel, criei até um bordão a um ano atrás, dizendo que toda mudança tem que ser “do caroço para a casca”, do contrário o fruto apodrece e cai. Toda mudança tem que ser feita de dentro para fora, no caso quem primeiros tem que mudar são os dirigentes, pois só assim conseguirão mudar a atitude de seus demais trabalhadores, mudando a cara e a mentalidade do centro, prá poder mudar o CRE, a união, a federação, etc.
Hoje depois de passado um ano, prá minha surpresa, ouvi uma palestra sobre o tema, proferida pela Presidente da União Espírita, no Centro Espírita a Casa do Caminho, em Icoarací, que referendou literalmente a minha opinião, falando e dando exemplos durante mais de uma hora e meia, da necessidade da mudança de atitude dos dirigentes das casas espíritas, e traçando um perfil, de como deveria ser a ação dos mesmos em relação aos trabalhadores e ao público em geral, a ponto de está preparado para unificação, que decepção a minha ao olhar ao redor e constatar que a maioria dos dirigentes das casas espíritas do primeiro cre, não se faziam presentes, apesar da personalidade, e do tema, apesar de terem sido convidados, são os que acham que já sabem tudo, e que não tem mais nada a aprender, são os que se acomodaram parando no tempo e no espaço, enquanto tudo ao seu redor evolui.

Ao terminar a palestra, virei para o companheiro ao meu lado, espírita de larga experiência e dezenas de anos dedicados ao movimento espírita, já tendo sido inclusive presidente de centro, e perguntei, “durante todos estes anos de militância, você já conheceu algum centro com este perfil que acabou de ser descrito”, ele engoliu seco e respondeu um sonoro não.

Meu Deus! Pensei, ainda estamos a anos luz da unificação, mais em seguida me tranqüilizei, dizendo para mim mesmo, quem fundou o espiritismo foram os espíritos superiores, sob o comando do ESPÍRITO DE VERDADE, que é o próprio Jesus, eles é que comandarão a unificação quando chegar o momento apropriado, a incompetência humana se curvará as vozes que vem dos céus, e os que não querem a unificação, serão arrastados por ela, pois a unificação é progresso e principalmente porque CONTRA A VONTADE DE DEUS, JAMAIS PREVALECERÁ A MÁ VONTADE DOS HOMENS!

P.Moryah.


sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

A PALAVRA MÁGICA QUE ESTÁ EM FALTA!


Para que alguém dirija com êxito e eficiência um centro espirita, não lhe basta a nomeação para o encargo.

Exige-se-lhe um conjunto de qualidades superiores para que a obra se consolide e prospere. Não apenas autoridade, mas direção com discernimento. Não só teoria e cultura, mas virtude e juízo claro de proporções. não só o "venha a nós" mais ao "vosso reino" tambem!

Dilatados recursos nas mãos, a serviço de uma cabeça sem rumo, constituem tesouros nos braços da insensatez, assim como a riqueza sem orientação é navio à matroca.

Quem governa deve emitir  forças de justiça e bondade, trabalho e disciplina, para atingir os objetivos da tarefa em que foi situado.

Quando o poder é intemperante, sofre os trabalhadores a intranqüilidade e a mazorca, e, quando a inteligência não possui o timão do caráter sadio, espalha, em torno, a miséria, a intriga e a crueldade.

Daí, conhecermos tantos tiranos nimbados de grandeza mental e tantos gênios de requintada sensibilidade, mas atolados no vício.

No mundo íntimo, a vontade é o capitão que não pode relaxar no mister que lhe é devido.

E assim como o administrador de um serviço reclama a ajuda de assessores corretos, a vontade não prescindirá da ponderação e da lógica, conselheiros respeitáveis na chefia das decisões.

No entanto, urge que o senso de COOPERAÇÃO seja chamado a sustentar-lhe os impulsos.

Nas linhas da atividade terrestre, quem orienta com segurança não ignora a hierarquia natural que vige na coexistência de todos os valores indispensáveis à vida.

Na confecção do agasalho comum, o fio contará com o apoio da máquina, a máquina esperará pela competência do operário, o operário edificar-se-á no técnico que lhe supervisiona o trabalho, o técnico arrimar-se-á  na diretoria da fábrica e a diretoria da fábrica equilibrar-se-á no movimento da indústria, dele extraindo o combustível econômico necessário à alimentação do núcleo de serviço que lhe obedece aos ditames.

Observamos, assim, que no Estado Individual a vontade, para satisfazer à governança que lhe compete, sem colapsos de equilíbrio, evasão de trabalhadores decepcionados, evasão do público frequentador etc. precisa socorrer-se da colaboração a fim de que se lhe clareie a atividade.

A COOPERAÇÃO espontânea é o supremo ingrediente da ordem.

Da Glória Divina às balizas subatômicas, o Universo pode ser definido como sendo uma cadeia de vidas que se entrosam na Grande Vida.

COOPERAÇÃO significa obediência construtiva aos impositivos da frente e socorro implícito às privações da retaguarda.

Quem ajuda é ajudado, encontrando, em silencio, a mais segura fórmula de ajuste aos processos da evolução.

Por tudo isto é que se diz, que cada centro espírita, é a cara de seus dirigentes!

P.Moryah.



quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

PARABENS A CASA DO CAMINHO

Parabéns a CASA DO CAMINHO, Centro espírita localizado na vila de icoaraci, Belem Pa, pelo seu quadragésimo nono aniversário de fundação, festejado com uma semana de eventos especiais que culminou com a palestra no dia de ontem terça feira 30/11/2010. da simpaticíscima Sr. Nadja, presidente da união espirita paraense, com o tema unificação do movimento espírita, uma pena que apesar do tema e da personalidade, não tenha atraído os dirigentes das demais casas espiritas do primeiro C R E.
E lembrar que tudo começou com o Sr. Graúdo, que dava plantões sozinho, o dia inteiro na casa do caminho, na década de sessenta, atendendo a tantos quantos necessitassem. Aliás nesta época, o Sr. Graúdo na Casa do Caminho, e o Sr.João Moreira, atraz do extinto campo do maguari, éram os grandes "médicos"da vila do pinheiro, hoje icoarací.